3 invenções de Santos Dumont, além do avião
A criatividade deste mineiro vai além do 14-bis! Confira suas outras invenções que tornaram-se conhecidas em todo o mundo
Alberto Santos Dumont, conhecido como o “pai da aviação”, fez mais do que colocar um avião no ar em Paris, em 7 de setembro de 1906. O cientista brasileiro nasceu na cidade de Cabangu, no estado de Minas Gerais, em 20 de julho de 1873. Descendente de franceses, sua família chegou ao Brasil em busca de pedras preciosas, e já era dona de uma plantação de café por aqui.
O pai, Henrique Dumont, era engenheiro por formação, e trabalhou na construção de estradas de ferro antes de se tornar fazendeiro. Já sua mãe, Francisca de Paula Santos, era filha de um comendador – logo, também vinha de uma família com posses.
Dumont era fascinado pelos livros de Julio Verne e pelas construções de seu pai. Dedicou sua vida à aeronáutica, trabalhando em projetos aéreos como balões, dirigíveis e os aviões enquanto vivia na França, depois de receber a herança da família. O que muita gente não sabe é que o inventor também é responsável por outras ideias como o relógio de pulso e o chuveiro quente.
Abaixo, confira 5 projetos que foram idealizados por Dumont.
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1. Relógio de pulso
O projeto físico em si não é do inventor, mas a ideia foi dele. A criação veio de uma necessidade: Santos Dumont não podia tirar as mãos do volante do avião para pegar o relógio, mas queria cronometrar o voo. E agora?
De acordo com a exposição “Santos Dumont – O Poeta Inventor”, exibida em São Paulo em 2023, Dumont comentou sobre o problema e deu a ideia a um amigo joalheiro – Louis Cartier – que o solucionou. Cartier é o responsável por criar os relógios de pulso como conhecemos hoje.
Antes disso, existiam apenas os relógios de bolso, que ficavam presos na calça.
2. Chuveiro de água quente
Dumont projetou para sua casa em Petrópolis, no Rio de Janeiro, um sistema de chuveiro aquecido com álcool. Ele funcionava com um um balde dividido ao meio e tinha entrada para água quente e fria. O projeto era inédito no Brasil até então.
3. Hangar
Santos Dumont criou vários dirigíveis, mas não tinha onde guardá-los. O hangar funcionava como uma garagem e o local possuía as condições ideais para armazenar as máquinas.
A existência do hangar passou a fazer com que ele evitasse gastos com hidrogênio para ter que encher os balões toda vez que fosse voar.
No primeiro hangar o cientista colocou o dirigível N-3. O galpão tinha 30 metros de comprimento, 7 metros de largura e 11 metros de altura.
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