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Unicamp 2026: datas, provas, redação e o que estudar

Saiba como é o estilo da prova, os conteúdos que mais caem, técnicas para a redação, download de provas anteriores, dicas para todas as disciplinas e mais

por Redação do Guia do Estudante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 out 2025, 18h49 - Publicado em
22 out 2025
18h47

A prova

Questões da Unicamp têm teor contextualizado e atual

Estudante sorrindo

Primeira fase

A primeira fase do Vestibular Unicamp 2026 será aplicada no dia 26 de outubro de 2025, com início às 9h (horário de Brasília). Os portões abrem às 8h, e o candidato tem tempo máximo de 5 horas para realizar a prova, com permanência mínima de 2 horas em sala.

A prova é composta por 72 questões objetivas de conhecimentos gerais, todas com quatro alternativas. Assim como nas edições anteriores, esse formato — com uma opção a menos que o Enem, da Fuvest e da Unesp — ajuda na administração do tempo. Segundo o coordenador do Anglo Vestibulares, Daniel Perry, “isso torna a prova um pouco menos cansativa, já que o tempo necessário para cada questão é reduzido”.

As questões abrangem todo o conteúdo do Ensino Médio e têm caráter contextualizado e interdisciplinar, exigindo do candidato a capacidade de análise, leitura atenta e aplicação prática do conhecimento. A distribuição das questões é a seguinte:

  • 12 questões de Matemática
  • 12 questões de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa
  • 7 questões de Inglês
  • 7 questões de Biologia
  • 7 questões de Química
  • 7 questões de Física
  • 7 questões de História
  • 7 questões de Geografia
  • 3 questões de Filosofia
  • 3 questões de Sociologia

Cada questão vale 1 ponto. Como todas têm o mesmo peso, o ideal é que o candidato mantenha equilíbrio entre as áreas e evite concentrar o tempo de prova em apenas uma disciplina.

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A convocação para a segunda fase é feita por curso, com base na ordem decrescente das notas da 1ª fase. Para ser convocado, o candidato precisa atingir pelo menos 550 pontos na escala padronizada. A quantidade de convocados varia conforme a relação candidato/vaga:

  • até 6 vezes o número de vagas em cursos com menos de 100 candidatos por vaga;
  • até 8 vezes o número de vagas em cursos com 100 a 200 candidatos por vaga;
  • até 10 vezes o número de vagas em cursos com mais de 200 candidatos por vaga.

O número mínimo é de 4 candidatos por vaga.

Segunda fase

A segunda fase da Unicamp 2026 será aplicada em 30 de novembro e 1º de dezembro de 2025, também com início às 9h e duração máxima de 5 horas por dia.

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Essa etapa é composta por provas dissertativas, que avaliam a capacidade de análise, argumentação e clareza do candidato. Cada questão vale 4 pontos, geralmente divididos em dois itens de resposta.

De acordo com a coordenadora pedagógica do Curso Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, “o ideal é que o estudante responda exatamente o que foi pedido. Se a questão solicita duas causas, cite apenas duas. Tentar acertar atirando para todos os lados não é bem visto pelo examinador”.

Primeiro dia

A prova é comum a todos os candidatos e contém:

  • 6 questões de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa;
  • 2 questões interdisciplinares de Língua Inglesa;
  • 2 questões interdisciplinares de Ciências da Natureza (Biologia, Química e Física);
  • 1 redação, com duas propostas, das quais o candidato escolhe apenas uma.
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Segundo dia

O segundo dia inclui uma parte comum e outra específica, conforme a área do curso escolhido como primeira opção.

Parte comum:

  • 2 questões interdisciplinares de Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia);
  • 6 questões de Matemática para cursos das áreas de Ciências Exatas/Tecnológicas;
  • 4 questões de Matemática para cursos das áreas de Ciências Biológicas/Saúde e Ciências Humanas/Artes.

Provas de Conhecimentos Específicos:

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  • Ciências Biológicas/Saúde: 7 questões de Biologia e 5 de Química.
  • Ciências Exatas/Tecnológicas: 5 questões de Física e 5 de Química.
  • Ciências Humanas/Artes: 5 questões de Geografia, 5 de História, 1 de Filosofia e 1 de Sociologia.

Durante a 2ª fase, a Unicamp realiza procedimento de identificação civil, com coleta de assinatura, impressões digitais e/ou reconhecimento facial.

De acordo com o professor Célio Tasinafo, do cursinho Oficina do Estudante, “a capacidade de interpretação é um dos principais aspectos avaliados em todas as provas da segunda fase. Estudantes com hábito de leitura e capazes de estabelecer conexões entre diversos conteúdos e conceitos tendem a alcançar melhor desempenho”.

Provas de Habilidades Específicas

Os cursos de Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música exigem Provas de Habilidades Específicas.

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  • As provas de Música serão realizadas antes da 1ª fase, com envio de vídeos entre 15 e 30 de setembro de 2025.
  • Os demais cursos farão as provas entre 3 e 5 de dezembro de 2025, em Campinas.

Atenção: o curso de Arquitetura e Urbanismo não exige mais prova de habilidades específicas.

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Como funciona a nota

Saiba como fazer o cálculo

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(iStock/iStock)

O cálculo das notas no Vestibular Unicamp é feito de forma padronizada. O processo transforma as notas brutas em uma escala comum, atribuindo 500 pontos à média e 100 pontos para cada desvio padrão de cada prova. Esse método permite comparar desempenhos entre provas e candidatos de maneira equilibrada.

Nota da primeira fase

A Nota Padronizada da Primeira Fase (NPF1) é calculada a partir da seguinte fórmula:

NPF1 = 500 + (N – M) × 100 / DP

em que:

N = nota obtida na prova de Conhecimentos Gerais;

M = média das notas dos candidatos presentes na 1ª fase, excluídas as notas iguais a zero (arredondada para uma casa decimal, com precisão de 0,5);

DP = desvio padrão das notas dos candidatos presentes na 1ª fase, também excluídas as notas iguais a zero (arredondado para uma casa decimal, com precisão de 0,5).

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A NPF1 é arredondada para uma casa decimal, com precisão de 0,1.

Nota da prova de Habilidades Específicas de Música

Para candidatos ao curso de Música, é calculada uma Nota Padronizada da Música (NPM), a partir da fórmula:

NPM = 500 + (NM – MM) × 100 / DPM

em que:

NM = nota obtida na prova de Habilidades Específicas de Música;

MM = média das notas dos candidatos classificados para a Etapa II da prova (excluídas as notas iguais a zero, arredondada para uma casa decimal, com precisão de 0,5);

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DPM = desvio padrão das notas entre todos os candidatos presentes na prova (arredondado para uma casa decimal, com precisão de 0,5).

A nota final da prova de Música também é arredondada para uma casa decimal, com precisão de 0,1.

Nota da segunda fase

A Nota Padronizada da 2ª Fase (NP) é calculada da mesma forma:

NP = 500 + (N – M) × 100 / DP

em que:

N = nota bruta obtida pelo candidato na prova correspondente (Redação ou provas dissertativas);

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M = média das notas dos candidatos que obtiveram pontuação maior que zero (arredondada para uma casa decimal, com precisão de 0,5);

DP = desvio padrão das notas entre os candidatos que fizeram a prova e obtiveram nota maior que zero (também arredondado para uma casa decimal, com precisão de 0,5).

A nota padronizada final é arredondada para 0,1 ponto.

Resultado final

As notas padronizadas são utilizadas para compor a Nota Padronizada de Opção (NPO) — o índice que define a classificação final do candidato em cada curso. A fórmula é:

NPO = 0,15 × NF1 + 0,20 × NR + 0,65 × NF2

onde:

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NF1 = nota final da 1ª fase;

NR = nota padronizada da Redação;

NF2 = nota das questões da 2ª fase, calculada pela média ponderada das provas de:

  • Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa;
  • Matemática;
  • Interdisciplinar;
  • Conhecimentos Específicos (duas provas de acordo com a área do curso) e, quando aplicável,
  • Habilidades Específicas.
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Calendário e informações

As datas das provas, dos resultados e a lista completa do que você pode ou não levar nos dias do vestibular

Provas

  • Prova da 1ª fase: 26 de outubro de 2025 (domingo), das 9h às 14h (abertura dos portões às 8h).
  • Provas da 2ª fase: 30 de novembro e 1º de dezembro de 2025 (domingo e segunda-feira), também das 9h às 14h, com abertura dos portões às 8h.

Provas de Habilidades Específicas:

  • Música: envio dos vídeos entre 15 e 30 de setembro de 2025, pela página da Comvest.
  • Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança: provas presenciais em Campinas, entre 3 e 5 de dezembro de 2025.

Atenção: o curso de Arquitetura e Urbanismo não exige mais prova de habilidades específicas.

Resultados

Divulgação da primeira lista de aprovados: 23 de janeiro de 2026, até as 15h, no site da Comvest.

As demais chamadas e procedimentos de matrícula seguem o calendário oficial da Unicamp 2026, com etapas sucessivas até março de 2026.

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Novas formas de ingresso

A Unicamp mantém diversas formas de ingresso para os cursos de graduação, além do vestibular tradicional. São elas:

  • Vestibular Indígena;
  • Vagas reservadas (cotas étnico-raciais) para candidatos autodeclarados pretos e pardos;
  • Modalidade Enem-Unicamp;
  • Vagas Olímpicas (para medalhistas em competições científicas).

Essas modalidades somam-se ao Vestibular Unicamp e ao Provão Paulista, ampliando as possibilidades de acesso aos cursos de graduação da universidade.

Materiais permitidos e proibidos nos dias de prova

Material obrigatório

  • Documento de identidade original indicado na inscrição;
  • Caneta de cor preta, em material transparente;
  • Lápis preto;
  • Borracha;
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Materiais permitidos

  • Régua transparente;
  • Compasso;
  • Água, refrigerante, suco, doces ou balas;
  • Vestimentas leves, como bermudas.

Importante: os candidatos devem levar sua própria garrafa de água.

Materiais proibidos

  • Aparelhos celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos;
  • Relógios de qualquer tipo (inclusive digitais ou analógicos);
  • Corretivo líquido;
  • Lapiseira;
  • Caneta marca-texto;
  • Boné, chapéu, bandana, lenço ou qualquer adereço de cabeça.

Durante a prova, os candidatos podem ser submetidos a verificação por detector de metais. O descumprimento das regras ou o uso de meios ilícitos implica eliminação imediata do vestibular.

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Redação

A Unicamp cobra duas propostas de texto na segunda fase do exame, valendo 20% da nota final

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(iStock/iStock)

Diferentemente da Fuvest, da Unesp e do Enem, a redação da Unicamp é aplicada na segunda fase do vestibular. Ela apresenta duas propostas de produção textual, mas o candidato deve escolher e produzir apenas uma.

De acordo com Simone F. G. Motta, do Etapa, “as redações solicitadas pela Unicamp geralmente pertencem ao universo do próprio estudante, por isso trabalham com gêneros textuais do cotidiano, como cartas, editoriais, verbetes, resumos e textos de narração”. Por isso, ler diferentes tipos de texto e se familiarizar com diversos gêneros é essencial para compreender o que cada proposta exige.

Segundo Ana Paula Dibbern, do cursinho Maximize, “nas últimas edições, o gênero carta apareceu com bastante frequência, mas em contextos e propósitos distintos — ora como carta de denúncia, ora como carta aberta ou carta de leitor. A prova também já cobrou gêneros como resumo, relatório, resenha, manifesto, texto de divulgação científica e texto de apresentação.”

A Unicamp valoriza clareza, adequação ao gênero e fidelidade à proposta. As tarefas são contextualizadas, baseadas em textos de apoio, e exigem atenção à situação comunicativa: quem escreve, para quem e com qual finalidade.

Assim, uma das formas mais eficazes de preparação é refazer os temas já aplicados, analisando as instruções e os materiais de apoio. Também vale consultar o documento “Expectativas da Banca de Redação”, publicado pela Comvest, que detalha o que é avaliado em cada edição.

Últimos temas de redação da Unicamp

2025 – Carta aberta a respeito de discursos de ódio em ambientes digitais; relatório sobre iniciativas de acolhimento e combate ao preconceito em escolas

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2024 – Carta de denúncia a trabalho doméstico análogo à escravidão; discurso sobre refugiados e asilo político

2023 – Carta de convocação para a associação de moradores de um bairro a fim de discutir a abertura de um clube de tiros e depoimento de um estudante para relatar a história alguma situação de racismo que já enfrentou ou presenciou

2022 – “Textão” de redes sociais como se fosse um influenciador queixando-se da exposição promovida por sua família na internet; manifesto sobre corte de verbas na universidade pública

2021 – Discurso político sobre derrubada de estátuas; entrada de diário de um trabalhador que ficou exposto à covid-19

2020 – Texto argumentativo para podcast sobre biodiversidade; crônica sobre “micromachismo”

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2019 – Abaixo assinado em defesa de uma professora acusada de doutrinação ideológica na sala de aula; postagem em um fórum acadêmico comentando Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB)

2018 – Texto base para uma palestra sobre a pós-verdade; artigo de opinião sobre a existência ou não de limites para a liberdade de expressão

2017 – Uma carta argumentativa sobre a imigração no Brasil; artigo sobre uma campanha publicitária

2016 – Resenha de uma fábula de La Fontaine; artigo de divulgação de um texto científico sobre indução de emoções

2015 – Carta para convocar pais de alunos a um debate sobre violência nas escolas; síntese sobre recursos tecnológicos para humanizar atendimento na área da saúde

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2014 – Relatório sobre oficina cultural em uma escola; Carta aberta de uma associação, dirigida a autoridades, sobre problemas no trânsito

2013 – Resumo de um texto sobre pessimismo; carta a redatores de um jornal sobre alcoolismo

2012 – Comentário de internet sobre a profissão de cientista; manifesto de estudantes de uma escola sobre monitoramento online; verbete explicando o conceito de computação em nuvem

Dicas

Durante a prova, o candidato deve ler atentamente as duas propostas, identificando o gênero textual, o interlocutor e o propósito comunicativo. Cada redação tem seu próprio texto-base e exige um tipo de linguagem — mais formal, informativa, reflexiva ou opinativa.

Além de interpretar corretamente a proposta, é fundamental:

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  • Dominar a norma-padrão da língua portuguesa: empregando coerência, coesão e vocabulário adequado.
  • Atentar-se à estrutura do gênero textual: por exemplo, uma carta deve conter saudação, corpo e despedida; um relatório exige apresentação objetiva e impessoal dos fatos.
  • Evitar fugas ao tema: a falta de adequação à proposta pode zerar a redação.

Orientações gerais para a redação

Independentemente do vestibular que você for prestar e do texto que for fazer, há algumas regras básicas que devem ser consideradas em todas as redações. Veja:

– Tome cuidado com radicalismos. A banca quer que a defesa do ponto de vista ocorra com argumentos e posições claras, racionais e, principalmente, respeitosas. Por isso, evite usar qualquer expressão extremista, mesmo que sejam termos como “nunca”, “sempre”, “jamais”.

– Evite usar clichês, provérbios e citações sem critério. Você pode acabar errando o autor da expressão (o que pega muito mal), ou até mesmo usá-la fora de contexto, o que pode direcionar a sua redação para um lado que você não quer.

– Rebuscar demais as palavras também não é uma boa ideia. Seu texto pode ficar sem fluência e clareza, dificultando a compreensão do corretor. Lembre-se: linguagem formal não é sinônimo de linguagem complicada.

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– O uso da linguagem oral também deve ser bem pensado. Expressões coloquiais e gírias não são adequadas a um texto que exige a norma culta da língua.

– Erros de gramática: deslizes graves e recorrentes de regras do português podem descontar muitos pontos da sua redação. Se houver dúvida na hora de usar algum termo, procure trocá-lo por outra palavra mais segura, para não arriscar.

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O que estudar

Professores dão dicas para mandar bem na prova

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(iStock/iStock)

A revisão é parte muito importante da etapa final de estudos e deve ser o seu foco principal nas últimas semanas. É importante valorizar a objetividade, analisando quais conteúdos mais caem na prova e quais matérias e assuntos você deve priorizar na hora de revisitar o conteúdo.

LÍNGUA PORTUGUESA

  • Figuras de linguagem (palavra, sonora, pensamento e construção);
  • Formação de palavras;
  • Níveis de linguagem;
  • Orações coordenadas;
  • Orações subordinadas adverbiais;
  • Classes gramaticais (pronomes, advérbios);
  • Interpretação de texto literário em prosa;
  • Interpretação de texto literário em verso;
  • Interpretação de texto jornalístico.

Leituras obrigatórias

Lista completa para o vestibular Unicamp 2026 – 8 obras

Obras obrigatórias

Para estudar, ouça o Podcast Marca Texto do Guia do Estudante com análises das obras cobradas na Unicamp.

Dica

– Na parte de língua portuguesa é imprescindível uma leitura atenta dos textos disponibilizados, uma vez que a análise e a interpretação são as duas bases fundamentais desta prova – inclusive para compor as duas redações a partir da coletânea.

– Além disso, as provas de português da Unicamp demandam uma forte competência linguística, exigindo que o candidato apresente uma linguagem aprimorada durante a leitura analítica dos textos.

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– É importante notar, porém, que esta prova não é calcada em conteúdos que o candidato pode decorar. O foco é a visão crítica que o estudante consegue desenvolver.

– A primeira fase conta com seis testes que exigem um conhecimento analítico. A segunda apresenta três questões mais densas, que costumam versar sobre a estrutura e o sentido do texto. Geralmente, a Unicamp dá preferência a Camões e a Guimarães Rosa.

MATEMÁTICA

  • Razões e proporções, regra de 3, porcentagem e juros;
  • Equações e inequações envolvendo as funções do 1º e 2º graus, logaritmos e exponenciais;
  • Progressões aritméticas e geométricas;
  • Matrizes, determinantes e sistemas;
  • Análise combinatória e probabilidade;
  • Polinômios;
  • Funções trigonométricas;
  • Distância entre dois pontos;
  • Estudo analítico da reta e da circunferência;
  • Semelhança de triângulos;
  • Relações métricas nos triângulos retângulos;
  • Áreas das principais figuras planas;
  • Área e volume dos sólidos (prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera);
  • Geometria plana e analítica;
  • Grandezas proporcionais;
Dica

– Mesmo na prova de Matemática, a dica mais importante é ler e reler o texto apresentado no enunciado com muita atenção, até que se compreenda o que foi requisitado. Caso seja necessário, o estudante pode recorrer a realização de um resumo na forma de tabela de todos os dados apresentados. Este método ajuda o candidato a organizar as ideias apresentadas na questão.

– Fora isso, é indispensável escolher, de forma adequada, as incógnitas, reescrever algebricamente o conteúdo que o texto apresenta e, por fim, resolver as equações obtidas.

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– Em trigonometria, existe uma dica simples que sempre ajuda muito os candidatos: desenhar um triângulo retângulo e o ciclo trigonométrico na prova e desenvolver os dados da questão sobre estas figuras.

– Já durante a resolução de problemas de analítica, geometria plana ou de geometria métrica é fundamental que o candidato desenhe uma figura bem feita. No desenho é importante marcar todos os dados e as incógnitas.

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(iStock/iStock)

QUÍMICA

  • Química ambiental (poluição, camada de ozônio, efeito estufa, chuva ácida);
  • Estequiometria (mol, massa molar, cálculo estequiométrico);
  • Ligações químicas (forças intermoleculares, ponte de hidrogênio, solubilidade, ponto de ebulição);
  • Reações inorgânicas (neutralização, dupla-troca, oxidorredução, ácidos e bases);
  • Substância e mistura (separação de misturas, densidade, gás perfeito);
  • Termoquímica (Lei de Hess, energia de ligação);
  • Cinética química (fatores que alteram a velocidade das reações);
  • Equilíbrio químico (constante de equilíbrio, deslocamento do equilíbrio, pH);
  • Eletroquímica (pilha, eletrólise);
  • Funções orgânicas (identificação);
  • Isomeria;
  • Reações orgânicas (esterificação, saponificação, transesterificação, oxidação de álcoois, bioquímica, polimerização).
Dica

– Na primeira fase, o vestibulando deve resolver questões contextualizadas e verificar como o conteúdo de é explorado a partir de situações do cotidiano e de problemas atuais, como química na culinária, poluição, limpeza de tecidos e mudanças climáticas.

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– Já na segunda, a prova exige que o candidato apresente uma linguagem mais científica, cobrando equações, figuras e gráficos. Os itens a e b de cada questão procuram ser independentes, para contemplar o máximo possível do programa de Química. As questões são contextualizadas e, em algumas delas, as informações disponibilizadas no próprio enunciado constituem a resolução do item.

BIOLOGIA

  • Citologia: estruturas das células eucarióticas e procarióticas e organelas e as suas funções;
  • Divisão celular: mitose e meiose e gametogenese em vegetais e animais;
  • Aberrações cromossômicas e as síndromes humanas;
  • Os principais grupos vegetais, com ênfase para as angiospermas;
  • Os principais grupos animais, especialmente os artrópodes e cordados;
  • Fisiologia humana da digestão, excreção, circulação, respiração e reprodução com ênfase para os hormônios;
  • Ecologia: conceitos de habitat, nicho ecológico e ecossistemas;
  • Cadeias e teias alimentares, fluxos de matéria e energia, pirâmides ecológicas;
  • Estudo das populações e relações harmônicas e desarmônicas entre os seres vivos;
  • Evolução: origem da vida e teorias evolutivas;
  • Sucessão ecológica e poluição ambiental: causas e consequências;
  • Grupos sanguíneos: ABO, Rh e MN;
  • Soros e vacinas, infecções viróticas e bacterianas;
  • Hormônios vegetais e animais e sistema imunológico (doenças e profilaxias);
  • Genética: linkage, mapas gênicos e replicação;
  • Fisiologia vegetal (transporte de seiva e transpiração), grupos dos vegetais.
Dica

– Para uma revisão mais geral, os temas mais interessantes de se estudar são os de Ecologia, Biologia Celular e Botânica. Nesse caso, os candidatos devem pesquisar principalmente os conceitos de poluição, teia alimentar, metabolismo celular, fotossíntese e as formas de reprodução de grupos vegetais.

– Para aqueles que desejam estudar com mais profundidade, a Unicamp costuma cobrar, em ecologia, os tipos de pirâmides ecológicas, assim como os ciclos biogeoquímicos.

– Já em Botânica, a instituição elabora questões sobre os grupos de plantas e suas características, além da fisiologia em relação ao transporte das seivas bruta e elaborada.

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– Na zoologia, a classificação é o que mais aparece e, na fisiologia, as são perguntas abordam a evolução e a citologia das organelas. Mitocôndria aparece com frequência e, quando o tema é vertebrados, a questão hormonal é frequentemente levantada, bem como as doenças e suas profilaxias. Nesse ponto, atenção para a dengue e a febre amarela.

– A genética é trabalhada principalmente em termos de sua sistemática, das estruturas do material genético e das diferenças do DNA em relação ao RNA.

– Fora isso, o estudante deve ficar atento aos temas com estão em alta na sociedade. A biologia molecular é um deles, devido às pesquisas desenvolvidas com vegetais de interesse na alimentação humana. Graças ao grande avanço na área, as proteínas (proteoma) e suas funções metabólicas (metaboloma) também podem aparecer.

– Por fim, além da resolução de exercícios das provas anteriores deste vestibular, é importante que o estudante elabore resumos e tabelas sobre os conteúdos. As tabelas são muito interessantes para estudar doenças.

FÍSICA

  • Velocidade, aceleração e gráficos;
  • Equação fundamental da dinâmica;
  • Energia e potência;
  • Conservação da energia mecânica;
  • Conservação da quantidade de movimento;
  • Equilíbrio;
  • Gravitação;
  • Pressão e empuxo;
  • Temperatura, dilatação, calor e gases perfeitos;
  • Óptica: reflexão e refração;
  • Conservação da carga, campo elétrico, trabalho e energia elétrica;
  • Corrente e potência em circuitos elétricos;
  • Campo e força magnética;
  • Ondas, equação fundamental e interferência;
  • Física moderna: equação de Einstein e energia de fóton.
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Dica

Na Unicamp, assim como nos outros grandes vestibulares, as questões de conservação de energia mecânica e de quantidade de movimento são muito frequentes. Nela, o candidato deve identificar se o sistema físico é isolado (colisão e explosão) ou conservativo (quando não há forças dissipativas).

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(Bojan89/iStock)

HISTÓRIA

História do Brasil

  • Sistema colonial: produção açucareira e escravidão;
  • As transformações econômicas e sociais durante o II Reinado, com ênfase nos movimentos abolicionistas e republicanos, além da transição da mão de obra escravizada para livre assalariada na cafeicultura, passando pela imigração europeia;
  • Os principais conflitos e movimentos sociais na República Velha, como a Guerra de Canudos, a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata e a Guerra do Contestado;
  • A crise da República das oligarquias com ênfase em: tenentismo, modernismo e na Revolução de 1930;
  • A condição operária e camponesa e as principais mudanças a partir da Era Vargas;
  • O regime militar e a cultura brasileira na década de 1960 (festivais musicais na TV, tropicalismo e o problema da censura);
  • A nova república e as tensões sociais no contexto da redemocratização: movimentos de sem-terra e sem-teto, movimentos de consciência negra e condição feminina.

História Geral Contemporânea

  • Renascimento, Grandes Navegações, Absolutismo;
  • A Era das Revoluções no século XVIII, no início do século XIX e a difusão do liberalismo político;
  • A Revolução Industrial e a condição operária na Europa ao longo do século XIX;
  • Imperialismo e colonialismo no século XIX (conflitos e reações na África e na Ásia);
  • Ditaduras e totalitarismos nas primeiras décadas do século XX: regime soviético, fascismo, nazismo, salazarismo e franquismo;
  • Guerras Mundiais e período entre guerras;
  • Guerra Fria: principais características (competição entre os EUA e a URSS e armas nucleares) e conflitos, com destaque para a Guerra da Coreia (1950-53);
  • O Terceiro Mundo e a Guerra Fria (Conferência de Bandung em 1955, a Revolução Cubana e a Revolução Iraniana de 1979);
  • Reformas de Gorbachev, fim da URSS e dos regimes socialistas do leste europeu, com ênfase na queda do muro de Berlim e na reunificação alemã;
  • Globalização, nacionalismos e separatismos: as tensões entre a mundialização das relações econômicas e avanços tecnológicos, de um lado, e os particularismos nacionais, étnicos e religiosos, de outro;
  • Fundamentalismos religiosos com ênfase nos grupos jihadistas, como al-Qaeda e Estado Islâmico.
Dica

– A Unicamp costuma priorizar História Geral Contemporânea e do Brasil Republicano. Entre os temas mais cobrados, podemos aparecer os movimentos sociais e a ampliação de direitos individuais e coletivos.

– Para a hora do estudo, indica-se treinar com as provas dos anos anteriores para se acostumar com o perfil das questões. A primeira fase exige atenção nos enunciados para a resolução rápida dos testes. A segunda, por sua vez, exige concentração na leitura e interpretação de textos e imagens.

– Os candidatos devem prestar muita atenção às efemérides, que podem inspirar questões testes e escritas. Em 2018, por exemplo, acontece os 100 anos da Revolução Russa e os 500 anos da Reforma Protestante.

GEOGRAFIA

  • Urbanização mundial e do Brasil;
  • Sistemas, produção e questões agrárias no Brasil;
  • População mundial e do Brasil: conceitos, estrutura, evolução e movimentos;
  • Projeções cartográficas;
  • Clima: dinâmica atmosférica;
  • Relevo, vegetação e hidrografia;
  • Conceitos geomorfológicos e dinâmica geológica;
  • Domínios morfoclimáticos;
  • Recursos naturais;
  • Questão ambiental;
  • Regionalização mundial – destaque para Europa, Oriente Médio, África e América;
  • Infraestrutura produtiva: agropecuária energia, transportes e telecomunicações;
  • A geopolítica do século XX: Bipolaridade, Nova Ordem Mundial e globalização.

Atualidades

  • Formação de furacões;
  • Farcs e Colômbia;
  • Venezuela;
  • Os testes nucleares da Coreia do Norte;
  • Catalunha e o separatismo;
  • Os problemas de fome na África;
  • A desigualdade social no Brasil;
  • EUA e o Acordo de Paris;
  • União Europeia;
  • A nova lei do imigrante no Brasil.
Dica

– De acordo com professor Hugo Anselmo, nos últimos anos, a prova da Unicamp apresentou certo equilíbrio na frequência de questões sobre Geografia do Brasil e Geral.

– Ao mesmo tempo, porém, é necessário que o candidato fique atento aos assuntos atuais, que configuram a área de Atualidades, como o terrorismo, crise dos refugiados, as tensões envolvendo a Coreia do Norte, o conflito na Síria e o Estado Islâmico.

– A prova da Unicamp tem um nível de dificuldade que varia de médio para difícil. Entretanto, o professor Hugo recomenda que os estudantes prestem atenção em Geografia Física, já é comum que as questões dessa matéria apresentem um nível de complexidade acima da média.

– Muitas questões da Unicamp utilizam gráficos, mapas e tabelas. Segundo o professor Tiago Teixeira Abrantes, é preciso, assim, conhecer e saber analisar e interpretar os principais modelos de gráficos utilizados, suas aplicações e limites de uso.

– É importante ficar atento aos mapas em anamorfose – aqueles em que os territórios são distorcidos para mostrar dados sociais ou econômicos. Eles representam a união entre gráficos e mapas.

– Também é imprescindível conhecer as interações entre hidrosfera e atmosfera e seu reflexo na biota local e mundial, afirma o professor Tiago. Por exemplo, os efeitos de fenômenos climáticos, como El Niño, sobre a vegetação e o abastecimento de água.

– Temas como o problema da geração e o aumento global do consumo de energia costumam aparecer em questões que abordam danos ambientais, consciência produtiva e responsabilidade ambiental.

– As questões fluxos geopolíticos costumam tratar da configuração dos blocos econômicos, suas diferenciações e as crises econômicas locais e mundiais.

INGLÊS

  • Conectores lógicos;
  • Palavras e expressões que definem adição de ideias (and, in addition to, besides);
  • Contraste de ideias (but, however, nevertheless, whereas);
  • Causa e consequência (hence, therefore, since, because);
  • Ênfase (actually, indeed);
  • Comparação (in the same way, likewise);
  • Jogos de palavras e ironias;
  • False friends.
Dica

– A prova de inglês da Unicamp é baseada na interpretação de textos. Ela utiliza vários gêneros textuais e vocabulário de nível médio a avançado. Isso quer dizer que este exame procura verificar a capacidade do aluno em ler e compreender diferentes modalidades textuais (cartuns, piadas de internet, letras de músicas, artigos jornalísticos e de divulgação científica). Por isso, não é necessário se ater aos detalhes de regras e exceções da gramática normativa da língua inglesa.

– Uma boa prática de estudo é reservar, pelo menos, 20 minutos do dia para ler textos da mídia inglesa e americana (The Economist, The New York Times, Time, The Guardian). A aquisição de vocabulário em uma língua estrangeira é cumulativa e exige persistência e determinação;

– É imprescindível refazer os vestibulares anteriores. A Unicamp não pede tradução de vocábulos, por isso o candidato deve procurar compreender o texto como um todo e por partes, inclusive, não se intimidando com palavras desconhecidas.

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Dicas e provas anteriores

Baixe os exames anteriores para se familiarizar com o tipo da prova e o estilo das questões

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(iStock/iStock)

Dicas gerais para a prova

Para quem ainda tem tempo, a melhor dica é estudar diariamente e de forma intensa, além de resolver as questões de vestibulares anteriores da Unicamp. Também é fundamental treinar técnicas de redação ao menos duas vezes por semana, já que o peso desta prova é grande na contabilização final deste processo seletivo.

No dia do exame, porém, uma estratégia eficiente é fazer primeiro as questões mais fáceis e de resolução imediata. Dessa maneira, é possível garantir pontos preciosos logo de início. Após este momento, o vestibulando contará com mais tempo para realizar os exercícios difíceis.

Como a prova da Unicamp é predominantemente textual, ela exige do vestibulando muita atenção e leituras criteriosas. “A principal estratégia, não só para a prova da Unicamp, mas para qualquer vestibular é ler com o máximo de atenção os textos, enunciados e alternativas”, afirma Célio Tasinafo, professor do Oficina do Estudante.

Uma maneira de garantir atenção é, durante a leitura dos textos, grifar partes que realmente mencionam aquilo que foi solicitado na pergunta. Em questões com gráficos, tabelas, mapas e outros tipos de imagem, os candidatos também devem ser cuidadosos.

A coordenadora pedagógica do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, afirma que “é importante lembrar que o tempo é vital numa prova como essa”. De acordo com ela, o candidato deve evitar “voltar, no final do exame, em todas as questões. Só naquelas que não chegou a responder. Voltar com pressa em todas as perguntas provoca mudança de gabarito e, na maioria das vezes, leva à troca da alternativa correta pela errada”.

Provas anteriores

Refazer os exames de anos anteriores é importante para que o estudante se acostume com o estilo da prova e, assim, consiga identificar os assuntos de maior recorrência em cada matéria. Esta é uma boa tática para o candidato efetuar a avaliação sem ter problemas com o tempo no dia do vestibular.

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Para ajudar você na reta final, o GUIA DO ESTUDANTE separou as provas (sem as marcações de resposta) e os gabaritos de algumas edições passadas da Unicamp:

2025

2024

2023

2022

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2021

2020

2019

2018

2017

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2016

2015

2014

2013

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Consultoria

Anglo Vestibulares

Professores Armênio Uzunian (biologia) e Hugo Anselmo (geografia) e o coordenador da Unidade Tamandaré do Anglo, Daniel Perry

Curso Etapa

Professores Thomas Wisiak (história), Breno Morita (inglês) e Simone F. G. Motta (redação)

Cursinho Maximize

Professores Rubens Pimenta Maciel (biologia), Tiago Teixeira Abrantes (geografia) e Ana Paula Dibbern (redação)

Curso Objetivo

Professores Nelson Dutra (português), Elisa Massaranduba (português), Giuseppe Nobilioni (matemática), Antônio Mário Salles (química), Luiz Carlos Bellinello (biologia), Eduardo Figueiredo (física), Vera Lúcia da Costa Antunes (geografia), Cristina Armaganijan (inglês)

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Colégio Oficina do Estudante

Professor Célio Tasinafo

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