O ministro da Educação Fernando Haddad afirmou hoje (17) em audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, que o número de alunos prejudicados pelas falhas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 não é a questão central.
"Se afetasse um aluno, o problema seria o mesmo. A questão é assegurar o direito individual. É um trabalho de pente-fino que o consórcio [responsável pela aplicação da prova] está fazendo. Não se trata da questão numérica. O universo parece circunscrito e, portanto, é factível publicar agora em dezembro um novo exame, o que permitirá divulgar o resultado em um prazo combinado com as universidades", explicou.
O ministro afirmou ontem (16) que a data do novo exame, que deve ser feito por cerca de dois mil estudantes que foram prejudicados por erros no caderno amarelo de questões, será marcada ainda esta semana.
Haddad comparou os erros do Enem aos problemas nas eleições. "Sempre há uma urna ou outra que não funciona, mas a operação é considerada exitosa", afirmou.
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