Olá, meu nome é Amanda e tenho 16 anos e estou indo pro último ano do colégio. Meu desejo é ser perita, mas não sei que curso ao certo fazer! Já pesquisei em vários lugares e cada vez fico mais confusa. Gostaria de saber se é necessário fazer Direito. Desejo trabalhar na área de genética na pericia, com estudo de DNA, entre outros. Por favor me ajudem! Pretendo ser perita da Polícia Federal.Enviado por Amanda Ferreira
Nâo há graduação específica para trabalhar nesta área. O ingresso nessa carreira se dá por concurso público e contempla diversas carreiras, de acordo com a necessidade de reposição de quadros, tais como Medicina, Odontologia, Biologia, Psicologia, Ciências Sociais, Farmácia e Bioquímica, Engenharias, Física, entre outras. Veja o decreto-lei que indica as formações para perito da polícia federal no site do Governo Federal. Consulte também o site da Polícia Federal para identificar como ocorre o ingresso na carreira.
Após a aprovação no concurso, há um curso de especialização oferecido pelas Academias de Polícia. Na polícia civil de São Paulo, por exemplo, ele dura oito meses, em que os aprovados estudam “criminologia, balística, acidentes de trânsito, lingüística, análises de DNA, perícias de informática, áudio e vídeo, entre outras disciplinas”. Ao longo da carreira o profissional pode ser deslocado para vários setores específicos, recebendo a qualificação necessária. Para maiores informações, consulte o site da Polícia Científica.
Segundo este site, “o perito é responsável por localizar as provas técnicas, e analisar os vestígios do delito. As provas técnicas são muito importantes em um processo, não sendo descartadas mesmo quando o réu é confesso. Esse profissional, após a localização das provas, estuda o corpo do objeto, realiza exames laboratoriais específicos, analisa todas as informações das quais dispõe e reconstitui a cena do crime, na tentativa de desvendar os autores, as armas utilizadas, o modo como foi realizado e até as vítimas”.
Apesar do que os seriados televisivos demonstram, cerca de 70% dos casos atendidos pelos peritos referem-se a pessoas vivas, sendo o restante destinado aos Institutos Médicos Legais e a pessoas vitimadas e falecidas.