por Bruno Aragaki
A greve de funcionários da USP (Universidade de São Paulo), iniciada na última quarta-feira (5), deve se “radicalizar” nesta quinta, segundo o sindicato da categoria, o Sintusp. Os manifestantes cogitam bloquear a entrada de unidades como a Escola de Comunicações e Artes (ECA) e a Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
“Vamos radicalizar porque a reitoria radicalizou”, diz Magno Carvalho, diretor do Sintusp. “Eles querem cortar os salários. Mas se a gente fechar os prédios, ninguém vai trabalhar. Vão cortar o ponto de todo mundo?”, completou.
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A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) divulgou em seu portal um comunicado público dando conta de que não haverá pagamento dos dias não trabalhados. O texto também afirma que haverá multa de R$ 1 000 ao dia caso haja piquetes, bloqueios de acesso e invasões de prédios.
Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 16% e incorporação de R$ 200. Eles se queixam também do aumento de 6% concedido apenas aos professores – que não aderiram à greve.
As outras duas grandes universidades paulistas, Unicamp e Unesp, também sinalizaram possibilidade de greve para a próxima semana. Juntas, as três instituições atendem mais de 130 mil estudantes.
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