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Quem foi Katherine Johnson, cientista da NASA que inspirou filme

Uma das inspirações para o filme "Estrelas Além do Tempo" tem uma trajetória que você precisa conhecer

Por Redação
6 abr 2025, 19h00
Katherine Johnson e a atriz Taraji P. Henson, que a interpretou no filme 'Estrelas além do tempo'.
Katherine Johnson e a atriz Taraji P. Henson, que a interpretou no filme 'Estrelas além do tempo'. (Wikimedia commons/Reprodução)
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Quando pensamos nas grandes figuras por trás da exploração espacial, muitos nomes vêm à mente, mas poucos têm uma história tão inspiradora quanto a de Katherine Johnson. Conhecida por seu trabalho na NASA e pela precisão matemática que ajudou a tornar possível o sucesso de algumas das missões espaciais mais importantes da história, Johnson, uma mulher negra, quebrou barreiras em um campo dominado por homens e por um país ainda marcado pela segregação racial.

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A matemática brilhante

Nascida em 1918, na cidade de White Sulphur Springs, West Virginia, Katherine Johnson foi uma das primeiras pessoas a se destacar em um campo onde a maioria das mulheres negras não encontrava espaço. Desde jovem, ela demonstrou habilidades excepcionais em matemática e, aos 18 anos, já havia se graduado na universidade.

Com uma mente brilhante e uma paixão pela matemática, ela se tornou uma das “computadores humanas” da NASA, cargo que, à época, envolvia cálculos complexos que eram cruciais para o programa espacial americano.

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Na década de 1960, Johnson foi chamada para trabalhar no Projeto Espacial Americano, que buscava colocar os Estados Unidos na corrida espacial com a União Soviética.

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Seu trabalho foi essencial para o sucesso de várias missões, incluindo o primeiro voo orbital americano, comandado por John Glenn, em 1962. O voo de Glenn foi um marco histórico, e o astronauta só aceitou a missão após garantir que Johnson revisasse os cálculos de trajetória. Ela foi a responsável por calcular com precisão as órbitas e trajetórias necessárias para a missão, garantindo seu sucesso e tornando-se uma peça chave para a conquista do espaço.

Quebrando barreiras

O trabalho de Katherine Johnson não se limitava apenas à matemática; ela também enfrentava e superava barreiras sociais. Durante grande parte de sua carreira, a segregação racial ainda era um grande obstáculo nos Estados Unidos. Como mulher negra em um ambiente de ciência e tecnologia predominantemente masculino e branco, Johnson precisou lutar para conquistar seu espaço. Ela não apenas provou seu valor, mas também ajudou a mudar o curso da história.

Seu trabalho ajudou a NASA a realizar feitos extraordinários, como o voo de Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, e a missão Apollo 11, que levou o homem à Lua. Com sua habilidade de calcular trajetórias complexas, Katherine Johnson foi essencial para que essas missões acontecessem com precisão, segurança e sucesso.

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Reconhecimento e legado

Embora o trabalho de Katherine Johnson fosse amplamente ignorado fora da NASA por muitos anos, seu legado começou a ser reconhecido de maneira mais pública na década de 2010. O filme “Estrelas Além do Tempo” (2016), baseado no livro de Margot Lee Shetterly, contou a história de Johnson e de outras mulheres negras que trabalharam na NASA, revelando sua contribuição para a conquista espacial. O filme, que foi aclamado pela crítica, ajudou a trazer o reconhecimento merecido a Johnson, que até então havia sido ofuscada pela história oficial da exploração espacial.

Em 2015, o presidente Barack Obama concedeu a Katherine Johnson a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias civis dos Estados Unidos, em reconhecimento ao seu trabalho e contribuições para a ciência e para a igualdade de oportunidades.

Inspiração para o futuro

Katherine Johnson faleceu em 2020, aos 101 anos, deixando um legado de excelência e superação. Ela não apenas abriu portas para mulheres e minorias na ciência, mas também mostrou ao mundo o poder da persistência, da inteligência e da paixão por aquilo que se faz.

Hoje, a figura de Katherine Johnson é mais do que a de uma matemática brilhante – ela é um símbolo de superação de barreiras sociais e raciais. 

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