Com Rio de Janeiro, pelo menos 6 cidades já proíbem 'pulseiras do sexo?
Acessórios que viraram febre entre adolescentes são acusados de estimular onda de crimes sexuais
da redação
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As coloridas pulseira do sexo entraram na lista negra de mais uma cidade brasileira. Nesta quinta-feira (15), foi a vez de a prefeitura do Rio de Janeiro proibir os penduricalhos nos pulsos dos estudantes de suas escolas municipais.
Com a decisão, pelo menos sete cidades brasileiras já têm alguma restrição aos acessórios. Eles têm sido apontados como o estopim de uma série de crimes sexuais contra menores em diversas partes do país.
No Sul do país, as cidades de Maringá (PR) e Navegantes (SC) proibiram o uso das pulseiras nas escolas no começo de março. A medida foi adotada também em Campo Grande e Dourados (ambas em MS), onde a proibição se estende também às escolas particulares.
A febre das pulseiras nasceu na Europa e desembarcou por aqui no fim de 2009. Cada cor representaria um ato de conotação erótica uma versão mais ousada da salada mista: quem arrebenta a pulseira roxa tem direito a beijo de língua; a preta daria direito a uma relação sexual.
Assustada com o estupro de uma menina de 13 anos que possivelmente usava o apetrecho, a cidade de Londrina (PR) proibiu a venda, o uso das pulseiras coloridas para menores de 18 anos. Estudante encontrada morta com as pulseiras no braço em Manaus (AM) levou a cidade também a adotar lei semelhante.
Em Santa Catarina, a empreitada contras as pulseiras de silicone vão além: tramita na Assembléia Legislativa projeto de lei que proíbe a venda das pulseiras em todas as lojas do Estado.
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