As questões do segundo da Fuvest foram consideradas de nível médio e difícil pelo professor Luís Ricardo Arruda, coordenador do curso pré-vestibular Anglo, de São Paulo. Para ele, a prova foi sofisticada e bem elaborada, sem apresentar erro nenhum em seus enunciados.
História, por exemplo, cobrou análises de imagens, gráfico e mapa, o que permitiu avaliar a capacidade de articular conhecimentos dos candidatos. As questões de Física, segundo ele, também cobraram um conhecimento maciço da matéria. "Não adiantou simplesmente decorar fórmulas", comentou. Apesar de ter as suas três questões focadas na fotossíntese, a prova de Biologia foi considerada original por permitir avaliar se o aluno entende o método científico.
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Para Arruda, mesmo a prova de inglês, considerada fácil pelos candidatos, teve sua complexidade. O texto, sobre imprensa e internet, trouxe um assunto sofisticado e exigiu bom raciocínio.
O conteúdo de atualidades foi considerado relativamente simples. "A divisão do Sudão não foi muito noticiada, mas o aluno bem informado não teve problemas para resolvê-la", disse ele.
A única crítica do professor foi para as questões de matemática, que apareceram sem contextualização. Elas tratavam de conteúdos do primeiro ano do ensino médio e foram classificadas de dificuldade média.
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