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Portugal é o principal destino de alunos de graduação do Ciência sem Fronteiras

Estados Unidos é o segundo destino mais procurado pelos brasileiros

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h43 - Publicado em 3 dez 2012, 16h12

De acordo com levantamento da Agência Brasil, Portugal é o principal destino dos estudantes brasileiros de graduação bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. Do total de 12.193 alunos graduandos incluídos no programa, aproximadamente um em cada cinco optou por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana.

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Em Portugal há 2.343 alunos do Brasil, 20 a mais do que o número de bolsistas de graduação nos Estados Unidos, principal destino no programa se forem considerados também os pesquisadores (pós-graduandos). Os dados, referentes a setembro, são do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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Um dos motivos para Portugal ser um dos principais países escolhidos é o fato de não haver barreira linguística e não ser exigido o exame de proeficiência para brasileiros. Já os Estados Unidos, por exemplo, pedem aos intercambistas o Test of English as a Foreign Language (TOEFL). O país lusitano também oferece outras vantagens: tem a possibilidade de integração da produção científica na Comunidade Europeia e oferece curso de vida mais baixo que outros destinos do continente, além de manter albergues para estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Veja no mapa a distribuição dos bolsistas:

Portugal é o principal destino de alunos de graduação do Ciência sem Fronteiras

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Estreitamento de laços entre Brasil e Portugal

Para o vice-reitor da Universidade de Coimbra, Joaquim Ramos de Carvalho, o estudante do Ciência sem Fronteiras tem a oportunidade de ter contato com a produção científica europeia. “Estamos muito empenhados para que os estudantes do Ciência sem Fronteiras não se limitem à presença em sala de aula, queremos que tenham interação com toda parte de inovação e transferência de saber e também com a nossa rede europeia de contatos e de projetos.”

Juntamente com o Ano do Brasil em Portugal, o Programa Ciência sem Fronteiras tem sido citado pelo Itamaraty como um dos principais alavancadores da aproximação entre os dois países. “Não é só a celebração [cultural] que nos aproxima, mas também a modernidade dos dois países”, comentou o chanceler brasileiro Antonio Patriota ao receber em setembro, em Brasília, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas.

*Com informações da Agência Brasil

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