OAB da Medicina? Entenda a nova prova para recém-formados que está em discussão
Saiba como o Exame Nacional de Proficiência em Medicina vai funcionar – e se ele tornará a vida dos futuros doutores mais difícil

Você sonha em cursar Medicina? Então é bom ficar por dentro de uma grande novidade: o Exame Nacional de Proficiência em Medicina (ENPM), mais conhecido como “OAB da Medicina”. A proposta é, por meio desse exame, garantir que os recém-formados estejam realmente preparados para atuar e oferecer um atendimento de qualidade à população. Mas como isso vai funcionar? Venha entender melhor!
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Por que esse exame foi criado?
O Brasil tem o segundo maior número de faculdades de medicina no mundo – só perde para a Índia! Nos últimos 10 anos, a quantidade de cursos disparou, mas muitos não oferecem a estrutura necessária para formar bons médicos. O resultado? Profissionais que saem da faculdade sem a preparação adequada para a realidade da profissão.
O ENPM surge para mudar esse cenário, garantindo que os novos médicos tenham as competências essenciais antes de começar a atuar. O projeto de lei para a criação desse exame já foi aprovado no Senado, em dezembro de 2024, e agora segue para votação na Câmara. Se for aprovado, a prova se tornará obrigatória para os recém-formados em medicina no Brasil.
Detalhe importante: a previsão é que o exame comece a valer um ano após a aprovação definitiva da lei e seja obrigatório apenas para os médicos que se formarem a partir dessa data.
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Como vai funcionar?
O exame, que será aplicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com apoio dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), ao menos duas vezes por ano, avaliará conhecimentos teóricos e práticos dos recém-formados em todas as regiões do país. Só poderá atuar como médico quem for aprovado na prova, nos moldes do que já acontece com a OAB para advogados.
Quem precisará fazer esse exame?
Agora vem a dúvida: todo médico formado no Brasil terá que encarar o ENPM? A resposta é não. Quem já está registrado em um CRM ou ingressou na faculdade antes da lei entrar em vigor não precisará fazer a prova.
Ah, e se você está pensando em estudar medicina fora do Brasil, saiba que o ENPM não substitui o Revalida. Esse exame continuará sendo a prova obrigatória para validar diplomas estrangeiros, enquanto o ENPM será exclusivo para quem se formou aqui.
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O impacto no futuro da profissão
O objetivo do ENPM não é complicar a vida dos estudantes, mas sim garantir que os novos médicos estejam bem-preparados para atuar. Afinal, ninguém quer um profissional que não sabe diagnosticar corretamente ou que prescreve exames desnecessários, não é?
O desafio está lançado! Quem está se preparando para cursar medicina já deve ficar ligado nessa nova exigência e buscar faculdades comprometidas com a qualidade do ensino. No final das contas, essa mudança pode ser um grande passo para elevar o nível da profissão e garantir um atendimento de excelência para todos.
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