O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (21) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011). Entre os dados apontados pelo estudo está o de que as mulheres são mais escolarizadas do que homens, especialmente entre os 20 e 24 anos de idade.
Em todos os grupos etários, com exceção do grupo de 60 anos ou mais de idade, a média de anos de estudo das mulheres foi superior à dos homens. Em 2011, a população de 10 anos ou mais de idade tinha, em média, 7,3 anos de estudo. O número subia para 7,5 anos de estudo para elas e caía para 7,1 anos para eles.
É importante notar que esse tempo médio não é suficiente para completar o Ensino Fundamental, que dura nove anos.
A maior média foi a do grupo etário de 20 a 24 anos (9,8 anos), sendo de 10,2 anos de estudo para as mulheres e de 9,3 anos para os homens.
Veja outros dados:
Maior parte dos estudantes de nível fundamental e médio está na escola pública
Até o Ensino Médio, a rede pública de ensino foi responsável pelo atendimento da maioria da população: dos 53,8 milhões de estudantes estimados em 2011, 42,2 milhões (78,4%) estudavam em escolas públicas.
Já no ensino superior (6,6 milhões de pessoas), a rede privada atendeu 73,2%. No Sudeste, a rede particular atendia 2,2 milhões de estudantes de nível superior, o que correspondia a 78,7% do total de estudantes desse nível.
Taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais de idade caiu
Essa taxa foi de 8,6% (12,9 milhões de analfabetos) em 2011, o que significa 1,1 ponto percentual a menos do que em 2009 (9,7%). Entre os analfabetos, 96,1% estavam na faixa de 25 anos ou mais de idade.
A maior concentração está no Nordeste, que tem 52,7% do total de analfabetos (o que corresponde a 16,9% da população da região, ou 6,8 milhões de pessoas). Mas foi ali que ocorreu a maior queda na taxa de 2009 para 2011, de 1,9 ponto percentual.
Taxa de escolarização diminuiu entre jovens de 15 a 17 anos
De 2009 para 2011, a taxa de escolarização (percentual de estudantes de um grupo etário em relação ao total do grupo) dos jovens entre 15 e 17 anos caiu de 85,2% para 83,7%. Já a das crianças entre 6 e 14 anos de idade aumentou em 0,6 ponto percentual, chegando a 98,2%.
Leia mais sobre a pesquisa no site do IBGE.
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