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Mais de 80% das universidades federais em greve rejeitam proposta do governo

Sindicato pretende apresentar na quarta (1º) o balanço oficial ao Ministério do Planejamento

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h35 - Publicado em 31 jul 2012, 17h08

De acordo com dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), até as 11h30 desta terça-feira (31), 48 de 57 instituições de ensino superior haviam votado pela continuidade a paralisação. O número representa mais de 80% das universidades em greve. A maioria das assembleias de docentes das universidades, institutos e centros tecnológicos federais rejeitou a segunda proposta de reajuste e reestruturação de carreiras, apresentada pelo governo na última terça-feira (24).

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Professores em greve fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti em Brasília (Elza fiúza/ABr)

Está prevista para esta quarta-feira (1°), um encontro às 21h entre os professores e o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a fim de dar uma resposta oficial à proposta da União. O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos. O sindicato, no entanto, reivindica propostas acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas.

Segundo a presidente do Andes, Marinalva Oliveira, o Ministério do Planejamento aguarda avaliação oficial da proposta do governo. "Até o momento, a maioria das instituições está rejeitando a proposta. Vamos sistematizar esses resultados e redigir uma posição oficial até o fim do dia de hoje”, explicou.

Além dos professores, outrs 28 setores do funcionalismo público estão paralisados. Na manhã desta terça-feira, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) e outras entidades representativas participaram de um protesto na Esplanada dos Ministérios. De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, protestos semelhantes ocorrem em outras unidades da Federação.

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Na última segunda-feira (30), os trabalhadores anunciaram a intenção de endurecer a greve, pelo fato de o governo federal ter suspendido as negociações, que serão retomadas somente a partir do dia 13 de agosto. O dia 31 de julho havia sido fixado como prazo final para o Ministério do Planejamento apresentar uma proposta às categorias paralisadas.

*Com informações da Agência Brasil

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