Harvard exige mais de mil páginas semanais de leitura, diz aluna
Tábata Amaral, que acabou de se formar em Harvard, explica por que a universidade é diferente de todas as outras
Por Fundação Estudar
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h35 - Publicado em 28 nov 2016, 13h20
Segundo a paulista Tábata Amaral, que se graduou em Ciências Políticas e Astronomia pela Universidade de Harvard, a instituição se diferencia de todas as outras em três pontos principais: o foco no pensar, e não no conteúdo; o contato com pessoas que são as melhores do mundo em suas áreas; e a formação de pessoas englobando seus mais diferentes interesses.
“Lá, o objeto de estudo importa muito pouco; como você aprende a pensar importa muito”, explica ela. No vídeo abaixo, gravado durante um encontro de Bolsistas da Fundação Estudar, a jovem explica como uma formação tão diversa (as pessoas sempre a questionam o porquê da escolha por Astrofísica) contribuiu para o seu desenvolvimento.
Na ocasião, ela também comentou sobre a sua rotina na melhor universidade do mundo – comparando com o período em que estudou Física na Universidade de São Paulo, considerada a melhor universidade do Brasil. “Em Harvard, a gente passa muito pouco tempo em aula e muito tempo na biblioteca”, explica. “Em ciências políticas, tem aula que tem mais de mil páginas de leitura por semana. Normal”, completa.
Por fim, Tábata argumenta que lá ela aprendeu a ser uma pessoa completa, que podia, sim, se interessar ao mesmo tempo por matemática, política e – por que não? – danças latino-americanas.
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Este artigo foi originalmente publicado por Estudar Fora, portal da Fundação Estudar