Governo federal quer ampliar número de médicos formados no país
Plano Nacional de Educação Médica vai propor uma taxa de 2,5 médicos por mil habitantes
Ampliar em 120 mil o número de médicos formados no Brasil até 2012. Essa é a meta do Plano Nacional de Educação Médica, que será lançado pelos ministérios da Educação e da Saúde nos próximos meses. Esse aumento tem um propósito: ampliar a taxa de médicos por habitante, passado de 1,73 para 2,5 médicos por mil habitantes – número maior do que de países desenvolvidos como o Japão (2,1) e a Grã-Bretanha (2,3).
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Para conseguir atingir esse índice, o Governo estudará a criação de um estágio remunerado nos prontos-socorros federais, logo após a conclusão do curso. O estágio teria valor semelhante a um mestrado e um doutorado, e garantiria um bônus nas provas de residência médica em que o profissional concorrer.
Outra proposta do Plano é deixar mais proporcional a distribuição geográfica dos médicos no Brasil. Enquanto no Maranhão, por exemplo, existe apenas um médico para cada 2.066 pessoas, em São Paulo a proporção é de um profissional para cada 443 pessoas.
Mas, o maior desafio é equalizar a distribuição de vagas de graduação e residência, garantindo a formação de profissionais em todo o país. A maior necessidade é a de clínicos gerais para trabalhar no SUS.
Atualmente, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), são formados cerca de 16 mil médicos por ano em 180 escolas médicas. O governo quer ampliar para 20 mil anuais, com perfil para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).
A ideia é que este projeto seja estendido para outras profissões estratégicas para o desenvolvimento do país, como as Engenharias.
*Com informações de O Estado de S.Paulo
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