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Fuvest 2023: é melhor deixar de comer para poupar tempo da prova?

Por conta da pandemia, a Fuvest não permitirá que os estudantes comam dentro da sala de aula

Por Taís Ilhéu
Atualizado em 3 jan 2023, 15h52 - Publicado em 3 jan 2023, 12h00
lanche Fuvest
 (Pinterest/Divulgação)
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No próximo domingo (8) começa a segunda fase da Fuvest 2023, dividida em dois dias seguidos de prova. Por conta da pandemia da covid-19, o vestibular estabeleceu, pelo terceiro ano consecutivo, que os estudantes não poderão se alimentar dentro da sala de aula, já que isso implicaria em um tempo muito grande sem a máscara (que deve, preferencialmente, ser do modelo cirúrgica ou N95). Consequentemente, o risco de contaminação é maior.

+ Tudo que você precisa saber sobre a segunda fase da Fuvest 2023

A regra foi anunciada no Manual de Biossegurança e colocada em prática já na primeira fase do vestibular. “Se o candidato desejar se alimentar, ele deverá pedir permissão ao fiscal, que o colocará próximo à porta da sala, do lado externo”, esclarece o manual.

Na primeira etapa, estudantes relataram que nem todos os locais de aplicação seguiram a regra à risca. Mas para a segunda fase a exigência está mantida: do lado de dentro da sala, os candidatos podem consumir somente líquidos.

Para os estudantes que estão analisando se vale a pena tirar uns minutinhos do tempo de prova para se alimentar fora da sala, o GUIA DO ESTUDANTE foi atrás de uma resposta. Conversamos com duas nutricionistas para saber o que fazer nesta situação e já adiantamos: não se alimentar adequadamente durante a prova pode acabar mal.

+ Diretor da Fuvest dá dicas para a segunda fase do vestibular 2023

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Por que deixar de comer não é uma boa opção

Personagem Homer Simpson, de
(Giphy/Reprodução)

Existe um motivo para os nutricionistas recomendarem alimentos calóricos e que deem muita energia durante a prova, como chocolates com mais de 70% de cacau: eles ajudam a manter uma boa concentração de glicose no sangue. Quando falta glicose, o estudante pode ter hipoglicemia, o que gera sintomas como tontura e… raciocínio lento. Nada bom para quem está fazendo uma prova, certo?

Por isso a dica da Renata Mendes Salvatori, que é nutricionista do Curso Poliedro, é que os estudantes não deixem de se alimentar neste domingo de Fuvest só para estender o tempo dedicado às questões. A sugestão que Renata deixa é para que o estudante se planeje bem para fazer uma única parada estratégica durante a prova. “Esse lanche deve ser feito depois de aproximadamente 3 horas de prova”, aconselha.

E para se manter atento durante essas três primeiras horas de prova, é importante se alimentar corretamente antes de sair de casa. De preferência, com comidas caseiras. “Para o almoço, sugiro uma refeição leve composta por um grelhado, saladas, legumes e arroz e feijão em pequenas porções”, aconselha a nutricionista.

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+ Fuvest: como responder as questões discursivas da segunda fase

E se substituir os alimentos sólidos só por bebidas?

Homem pega galão de água e bebe, molhando a si mesmo e espantando seu colega que julga ao lado.
(Giphy/Reprodução)

Mais uma vez, má ideia. Trocar os alimentos por uma bebida calórica que o estudante não está habituado (e que ainda pode esquentar durante as cinco horas de prova) não é uma boa solução. Além disso, se o candidato começa a tomar muito líquido para não precisar comer, ele pode acabar perdendo tempo com outra coisa.

A nutricionista Renata resumiu: “Não vejo vantagem em substituir o lanche por alguma bebida, porque vai aumentar a necessidade das idas ao banheiro”. De acordo com ela, “compensa mais parar uns 5 minutos, respirar, se alimentar e depois voltar para a prova.”

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+ Fuvest: 6 coisas que você precisa saber antes da segunda fase

O que levar para um lanchinho rápido?

Urso em desenho animado está sentado em um sofá enquanto joga frutinhas em sua boca.
(Giphy/Reprodução)

Uma outra nutricionista consultada pelo GUIA, a Fernanda Imamura, tem boas sugestões. De acordo com ela, as frutas secas (como tâmara e damasco) e as castanhas (como a castanha de caju ou as amêndoas) são uma boa ideia, já que concentram muitos nutrientes. O chocolate com alta concentração de cacau também é uma sugestão compartilhada pelas duas nutricionistas.

Já na listinha dos alimentos não recomendados, a Fernanda destaca as preparações caseiras, já “que tem o risco de estragar e podem ser difíceis de comer, como por exemplo comidas cremosas”. A nutricionista também reforça que é importante o estudante se ater àqueles alimentos que já está acostumado, para não correr o risco de ter alguma reação ou desconforto.

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+ Fuvest 2023: veja dicas para ir bem na segunda fase

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