Conheça 4 erros comuns na hora de planejar sua carreira
Deixar de identificar seus pontos fortes é tão errado quanto não levar em conta as competências que ainda devem ser desenvolvidas
Eles querem ser gerentes ou diretores. Pesquisa do site de empregos InfoJobs publicada em 2014 mostra que esta é a aspiração de carreira de 72% de 2 mil jovens entre 18 e 24 anos entrevistados.
Interessados em ascensão profissional, o plano de carreira oferecido pela empresa é o que valorizam 56% destes jovens na hora de analisar uma proposta de emprego.
Assim, fica claro que o desenvolvimento desponta com uma das principais preocupações de quem se prepara para dar os primeiros passos no ambiente profissional.
E, neste contexto, planejamento de carreira é uma atitude fundamental. Exame.com conversou com o sócio-diretor e fundador do Personal Carreira, Diego Leão, para saber quais os principais erros que os jovens geralmente cometem na hora de pensar e planejar seu futuro profissional:
1. Deixar de lado suas afinidades, habilidades e competências
Afinidades e talentos devem ser ponto de partida de quem traça um plano de carreira. “É preciso saber o seu potencial para planejar a carreira e não reconhecer as suas habilidades prejudica este planejamento”, diz.
Deixar de identificar seus pontos fortes é tão errado quanto não levar em conta as competências que ainda devem ser desenvolvidas, segundo Leão.
2. Não ter foco e objetivo claros
Parte importante do plano de carreira são as competências que devem ser desenvolvidas para o futuro. Em grande parte das vezes, estas habilidades ainda não são requeridas no dia a dia, mas serão dentro de alguns anos.
No entanto, o desenvolvimento do que será usado no futuro só faz sentido quando há, de fato, um projeto para longo prazo.
E aí que entram em cena as metas de carreira: é preciso ter em mente aonde se quer chegar. “Ficar indeciso e não ter objetivos é o mesmo que tentar enxergar no escuro”, diz Leão.
3. Deixar o planejamento a cargo da empresa ou do mentor
Transferir a responsabilidade do planejamento de carreira ao mentor ou à empresa é outro erro citado pelo especialista.
“O mentor tem o papel de orientar, de auxiliar nas escolhas, mas não é função dele traçar, de fato, o plano”, diz Leão.
Da mesma forma, o plano de carreira oferecido pela empresa não pode ser o único balizador de planejamento de um jovem profissional.
4. Não se atualizar, nem fazer ajustes no plano
O plano não é algo que deva ser engessado, como também não deve ser a carreira. O planejamento ideal, segundo Leão, é dinâmico, leva em conta as tendências de mercado e recebe ajustes ao longo da trajetória profissional.
O ideal, diz ele, é pensá-lo em três dimensões temporais: curto, médio e longo prazo. Em curto prazo estão os próximos 12 meses da vida profissional. O período de 2 a 5 anos é definido como prazo médio e acima de cinco anos é o longo prazo.
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