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Como estudar atualidades com o Rage Against the Machine

Banda de rock norte-americana, conhecida por suas músicas politizadas, se apresenta neste final de semana no festival de música SWU

Por da redação
8 out 2010, 12h08 • Atualizado em 16 Maio 2017, 13h28
  • “Em 1º de Janeiro de 1994 / Os camponeses indígenas no Sul do México / Declararam guerra ao injusto / E ilegítimo governo”. Esta estrofe faz referência ao movimento mexicano zapatista e poderia ser encontrada facilmente em um livro de história moderna ou de atualidades. Mas faz parte da letra da música “Zapata’s Blood” (Sangue de Zapata), da banda de rock norte-americana Rage Against the Machine, que se apresenta, pela primeira vez no Brasil, no próximo sábado (9), no festival de música SWU, no interior de São Paulo.

    Músicas politizadas, como “Zapata’s Blood” – que está no álbum Live&Rare, lançado no Japão em 1998 –, são regra no portfólio da banda. O RATM, que mescla ritmos como rap e heavy metal, se formou por volta de 1991 e logo se consagrou como uma banda que luta por causas políticas, falando em suas letras sobre movimentos a favor da democracia e da liberdade.

     

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    Por sua postura engajada, a banda se tornou símbolo entre jovens ativistas políticos ao longo dos anos 1990. ”Zapata’s Blood” foi usada, inclusive, como trilha sonora do documentário Essa é a Cara da Democracia (2000), que relata os protestos contra a Organização Mundial do Comércio (OMC), ocorridos em 1999, em Seattle (EUA).

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    Veja abaixo duas músicas do Rage Against the Machine com temas que podem cair no vestibular:

    Zapata’s Blood

    Zapata’s Blood
    Wasn’t spilt in vein
    Of the debt of the most poor, most poor, most poor
    We’ll wage, we’ll wage
    To reclaim our name

    Zapata’s Blood
    Wasn’t spilt in vein
    Of the debt of the most poor, most poor, most poor
    We’ll wage, we’ll wage
    To reclaim our terrain

    On January 1st, 1994
    The indigenous farmers of Southern Mexico
    Declared war on an unjust
    And illigitimate government

    Of the debt of the most wild, the most poor
    Came a just arm struggle
    For democracy, justice, and liberty

    And it won’t stop until that 65 year old dictatorship,
    The Partido Revolucionario Institucional
    Is buired in the ground
    And the people’s voice is heard once again

    So check it out:
    On January 1st, they became known as
    The Zapatista movement
    And they have a saying, and I want you all to
    Sing along with me real quick.

    It goes something like this
    It goes, everything for everyone…
    And nothing for ourselves.
    Everything for everyone, and nothing for ourselves!

    Sangue de Zapata (tradução)

    Sangue de Zapata
    Não foi derramado em vão
    Da dívida do mais pobre
    Guerrearemos
    Para recuperar nosso nome

    Sangue de Zapata
    Não foi derramado em vão
    Da dívida do mais pobre
    Guerrearemos
    Para recuperar nosso terreno

    Em 1º de Janeiro de 1994
    Os camponeses indígenas no Sul do México
    Declararam guerra ao injusto
    E ilegítimo governo

    Da dívida do mais selvagens, os mais pobres
    Veio um braço justo na luta
    Por democracia, justiça e liberdade

    E isso não vai parar até que essa ditadura de 65 anos,
    O Partido Revolucionário Institucional
    Caia por terra
    E a voz do povo será ouvida mais uma vez

    Então se liga nisso
    1º de Janeiro, eles se tornaram conhecidos como
    O Movimento Zapatista
    E eles têm algo a dizer, e eu quero vocês todos para
    Cantarmos juntos rápido realmente

    Ficaria mais ou menos assim
    Vai, tudo para todos…
    E nada para nós.
    Tudo para todos, e nada para nós!

     

    A letra desta música, como o próprio título diz, fala sobre o zapatismo. O movimento, formado por camponeses indígenas, nasceu no estado de Chiapas, no sul do México. Ele ganhou notoriedade em 1º de janeiro de 1994, quando uma milícia com homens encapuzados – o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLND) – ocupou as prefeituras de diversas cidades de Chiapas.

    Os zapatistas, liderados pelo subcomandante Marcos, reivindicavam, entre outras coisas: o fim da marginalização dos indígenas mexicanos, descendentes dos maias, exigindo uma ampliação da autonomia política e dos direitos sociais; a extinção do Nafta, tratado de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá, visto como exemplo de submissão ao poder americano; e o fim da corrupção na política local.

    – Saiba mais sobre o movimento Zapatista!

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    “Zapata’s Blood” é uma música menos conhecida do Rage Against the Machine. Mas um de seus maiores sucessos também tem uma letra que ajuda na compreensão de um triste e importante capítulo da história dos Estados Unidos.

     Killing In The Name

    Killing in the name of!
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Huh!

    Killing in the name of!
    Killing in the name of

    And now you do what they told ya (7 times)
    But now you do what they told ya
    Well now you do what they told ya

    Those who died are justified, for wearing the badge, they’re the chosen whites
    You justify those that died by wearing the badge, they’re the chosen whites
    Those who died are justified, for wearing the badge, they’re the chosen whites
    You justify those that died by wearing the badge, they’re the chosen whites

    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Some of those that were forces are the same that burn crosses
    Uggh!

    Killing in the name of!
    Killing in the name of

    And now you do what they told ya (4 times)
    And now you do what they told ya, now youre under control ( 7 times)
    And now you do what they told ya!

    Those who died are justified, for wearing the badge, they’re the chosen whites
    You justify those that died by wearing the badge, they’re the chosen whites
    Those who died are justified, for wearing the badge, they’re the chosen whites
    You justify those that died by wearing the badge, they’re the chosen whites
    Come on!

    F*ck you, I won’t do what you tell me (8 vezes)
    F*ck you, I won’t do what you tell me! (8 vezes)
    Motherfuc*er!
    Uggh!

     

     Matando Em Nome (tradução)

    Matando Em Nome De!
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes

    Matando em nome de…
    Matando em nome de…

    E agora você faz o que eles te disseram
    Mas agora você faz o que eles te disseram
    Bem, agora você faz o que eles te disseram

    Aqueles que morreram estão justificados, por usarem o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Você justifica aqueles que morreram por usar o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Aqueles que morreram estão justificados, por usarem o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Você justifica aqueles que morreram por usar o emblema, eles são os brancos escolhidos

    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes
    Alguns daqueles que eram forças são os mesmos que queimam cruzes

    Matando em nome de…
    Matando em nome de…

    E agora você faz o que eles te disseram (4 vezes)
    E agora você faz o que eles te disseram, agora você está sob controle (7vezes)
    E agora você faz o que eles te disseram!

    Aqueles que morreram estão justificados, por usarem o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Você justifica aqueles que morreram por usar o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Aqueles que morreram são justificados, por usarem o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Você justifica aqueles que morreram por usar o emblema, eles são os brancos escolhidos
    Vamos!

    &*#, Eu não farei o que você me diz (8 vezes)
    $*%&, Eu não farei o que você me diz! (8 vezes)

    &*$%!
    Ugh!

     

    Essa música, lançada em 1992, está no primeiro álbum da banda (Rage Against the Machine) e é reconhecida como símbolo do grupo. A letra fala sobre racismo, mais especificamente sobre a Ku Klux Klan.

    A KKK é uma sociedade secreta racista fundada em 1866, nos Estados Unidos. Inicialmente, era formada por homens brancos veteranos confederados do Sul dos EUA, que haviam perdido a Guerra Civil do país. O objetivo da KKK era impedir a integração e ascensão social dos ex-escravos.

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    O grupo dos “brancos escolhidos” (como menciona a música) aterrorizou negros, matando-os e queimando suas casas. Os membros da KKK ficaram conhecidos por usarem batas e capuzes triangulares. A cruz em chamas se tornou símbolo do grupo.

    Mesmo perdendo membros, a KKK continua existindo, combatendo a miscigenação racial.

    – O é a KKK?

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    – A Ku Kluz Klan ainda existe?

    Leia mais:
    – Teste seus conhecimentos de história contemporânea

    – Estude história geral com o simulado do GUIA DO ESTUDANTE

    – Faça o teste e conheça mais sobre a história da América

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