Ciência sem Fronteiras oferece intercâmbio para 21 países
Estudantes podem se candidatar até dia 30 de setembro
O programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas para graduação sanduíche em 21 países. Estudantes interessados podem se inscrever até o dia 30 de setembro.
Para se candidatar, os estudantes devem, obrigatoriamente, apresentar nota média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 (apenas em exames realizados a partir de 2009); apresentar teste de proficiência no idioma da instituição de ensino; ter feito no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso no momento do início previsto da viagem; e ser homologado pela instituição de ensino superior de origem. Além disso, o curso deverá estar inserido em alguma das áreas contempladas pelo programa.
É possível se inscrever para cursos na Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia.
Os estudantes selecionados recebem uma mensalidade na moeda local, auxílio-instalação, seguro-saúde, auxílio-deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio-material didático para compra de computadores portáteis ou tablets.
Para estudar fora, você provavelmente vai precisar comprovar a sua proficiência na língua em que fará o curso. O Guia do Estudante tem uma plataforma para te ajudar a tirar o certificado de Inglês! Conheça clicando aqui.
O programa
O Ciência sem Fronteiras foi criado em 2011 pelo governo federal, e oferece bolsas de estudo no exterior a estudantes de graduação e pós-graduação, nas áreas de ciências exatas e biológicas. O objetivo é investir na qualificação e desenvolvimento dos futuros profissionais brasileiros, aumentando sua presença nas grandes universidades de todo o mundo.
Até dezembro de 2013, mais de 60 mil alunos já haviam sido beneficiados, de um total de 101 mil previstos até 2015. Em junho, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a segunda fase do programa, que prevê mais 100 mil bolsas entre 2015 a 2018, e a priorização a premiados nas olimpíadas de matemática, física e química de escolas públicas.