A partir deste ano, estudantes da zona urbana e rural de todo o Brasil contarão com mais um meio de transporte para chegarem às escolas: a bicicleta. O projeto faz parte do programa Caminho da Escola, desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do governo federal. Até o início de fevereiro, nove municípios já haviam aderido ao programa, totalizando o pedido de 1.130 bicicletas.
A ideia visa beneficiar os estudantes que moram em localidades onde os ônibus escolares não conseguem chegar ou aqueles que acabam esperando muito tempo para pegar o transporte rodoviário. Além disso, segundo a assessoria de imprensa do FNDE, o programa acaba sendo saudável para o aluno e é uma alternativa para a preservação do meio ambiente.
As bicicletas escolares serão vendidas através de um consórcio entre o governo federal e as empresas Prince Bike Norte, do Amazonas, e pelo Grupo Cequipel, sediado no Paraná, apenas para estados, municípios, Distrito Federal ou órgãos públicos veiculados à educação. A compra será efetuada após a adesão ao registro de preços promovido pelo FNDE. Os aparelhos são todos padronizados, podendo ser adquiridos em dois tamanhos: aro 20 e aro 26. Os preços variam de acordo com as regiões definidas pelo FNDE:
– Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e Rondônia: aro 20 (R$ 256); aro 26 (R$ 257);
– Tocantins e Bahia: aro 20 (R$ 258); aro 26 (R$ 259);
– Maranhão: aro 20 (R$ 252); aro 26 (R$ 253);
– Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte: aro 20 (R$ 254); aro 26 (R$ 255);
– Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe: aro 20 (R$ 255); aro 26 (R$ 256);
– Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul: aro 20 (R$ 263); aro 26 (R$ 268);
– Minas, Espírito Santo, Rio e São Paulo: aro 20 (R$ 240,50); aro 26 (R$ 256,50).
O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais.
Em 2010, além de renovar a frota de transporte rodoviário, o governo também passou a investir em embarcações escolares, para uso nas regiões ribeirinhas ou onde só existe transporte fluvial ou aquaviário.
Para mais informações acesse o site do FNDE.
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