Uma reunião realizada na última terça-feira (23) por estudantes do campus de Garulhos (SP) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiu pela manutenção da paralisação dos alunos, que começou em 21 de outubro.
“Reivindicamos, entre outras coisas, auxílio estudantil e melhores instalações na universidade, como a criação de um restaurante universitário no campus e a construção de mais salas de aula”, diz Samuel Moreira Muniza, 19 anos, estudante de Filosofia da Unifesp.
“Estamos sem aula e o calendário universitário será revisado, para que dias letivos perdidos sejam repostos”, diz.
Os estudantes reivindicam a construção de um prédio definitivo (“Não temos nem a garantia de que teremos aula no ano que vem, por falta de estrutura”, diz Samuel); o fim da terceirização do restaurante universitária e a diminuição de seu preço; a implantação da linha Itaquera/Pimentas, que pegaria os estudantes em São Paulo e levaria até o campus de Guarulhos; a construção de moradia próxima ao campus; a garantia de conclusão do curso de oito anos; e a ampliação do acervo da biblioteca e do prédio da biblioteca.
“A Unifesp não olha para Guarulhos. Estamos sem salas de aula e não há nem um projeto para a construção de um novo prédio. Estamos assistindo aulas no CEU (Centro Educacional Unificado) porque não temos onde assistir às aulas”, afirma.
No campus de Santos, a paralisação que começou em 6 de outubro se encerrará a partir de 1º de dezembro, conforme decisão tomada em assembleia no dia 23.
LEIA TAMBÉM– Notícias de vestibular e Enem