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Não é novidade que os corretores do Enem esperam que, na redação, os candidatos escrevam um texto dentro dos parâmetros da norma padrão. Mas entre saber da existência desta regra e conseguir aplicá-la com exatidão existe um longo caminho.
Neste texto, retomamos o que prevê a competência 1 da redação do Enem, que versa sobre a norma padrão, e quais são os principais “escorregões” dos candidatos em relação a ela.
O que é a competência 1 da redação do Enem?
Antes de mais nada, estes são critérios de avaliação competência 1:
- Domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa
Escrita formal é aquela que você encontra nos textos dos seus livros didáticos e nos jornais e revistas. É também a que você usará ao escrever seus trabalhos na faculdade, por exemplo.
Para entender a necessidade da escrita formal, imagine que você está se dirigindo ao corretor da redação do Enem, uma pessoa com quem você não tem uma grande familiaridade. Esse contato exige algum nível de formalidade.
- Domínio da gramática
Um texto gramaticalmente correto, você deve saber, é aquele na qual não há falhas que atrapalhem a clareza e a leitura. Isso tem tudo a ver com seu treino de escrita durante a trajetória escolar.
- Domínio das convenções da escrita
Convenções são regras estabelecidas que não mudam, independentemente do tipo de texto. Acentuação e ortografia fazem parte deste grupo, porque são sempre as mesmas em qualquer texto que se escreva.
- Escolha adequada de vocabulário
Sabe aquela vontade de incluir palavras “difíceis” para ganhar alguns pontinhos a mais? Pois é, não é uma boa ideia na redação do Enem!
Use só o vocabulário que você domina, sob pena de perder pontos neste quesito. E se você ainda tem algum tempo para praticar antes do exame, leia com frequência, exatamente para aprender a usar um vocabulário mais amplo e mais preciso.
Os erros mais comuns na competência 1 da redação do Enem
- Truncamento de períodos
Está se perguntando o que seria isso?
É quando uma frase termina de repente ou não parece estar ligada à anterior.
Veja na prática em um trecho adaptado de uma redação do Enem:
“Além disso, as crianças também se tornaram alvos dessa manipulação. Deixando a infância de lado para usarem aplicativos, que são muitas vezes perigosos.”
Se você não notou nada de errado, releia mais uma vez em voz alta apenas a segunda frase. Ela ficou totalmente sem sentido. Enquanto subordinada da oração anterior, deveria haver uma conexão entre elas.
Isso aconteceu porque o candidato fez um uso incorreto da pontuação.
- Falhas de acentuação e ortografia
Vamos fazer um teste: tente apontar onde está o erro de acentuação na frase abaixo:
“A maior rede de manipulação, que influência principalmente o comportamento humano, é a internet.”
“Influencia” é diferente de “influência”! O primeiro é substantivo e o segundo é verbo.
A frase escrita da maneira correta ficaria assim:
“A maior rede de manipulação, que influencia principalmente o comportamento humano, é a internet.”
Outro teste: encontre erros de ortografia no trecho abaixo:
“Nossa iguinorancia e a pressa são a maior parte desse problema, se tivermos mais paciência e atenção…”
Pois é, a grafia correta seria “ignorância”.
Falhas de ortografia e de acentuação são fortes indicadores de pouco ou nenhum hábito de leitura (que é até um possível tema de redação do Enem!).
-
Concordância incorreta
Há dois tipos de concordância: a verbal e a nominal. A primeira estabelece que sujeito e verbo devem concordar em uma frase, e a segunda diz respeito à concordância do substantivo com artigos, adjetivos, pronomes e numerais.
E não tem jeito: até quem está habituado a escrever escorrega vez ou outra na concordância. Veja um exemplo adaptado de uma redação do Enem:
“No livro 1984 do autor George Orwell é retratado a contínua manipulação de informações.”
A palavra “retratado” refere-se, na verdade, à manipulação de informações. Uma vez que a “manipulação” é um substantivo feminino, “retratado” deveria também estar conjugado nesta pessoa. Confira a forma correta:
“No livro 1984 do autor George Orwell, é retratada a contínua manipulação de informações.”
Soa melhor, não é?
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Colocação pronominal
Veja o exemplo:
“Dito isso, a sociedade deve criar uma autonomia crítica, não deixando-se influenciar pela Indústria Cultural”.
Em teoria, aprendemos que há palavras que atraem o pronome oblíquo (neste caso, “lhe”) para perto de si. É o que ocorre com termos de negação, como o “não”.
Portanto, a frase acima corrigida ficaria assim:
“Dito isso, a sociedade deve criar uma autonomia crítica, não se deixando influenciar pela Indústria Cultural”.
Vale a pena revisar a colocação pronominal. São pouquíssimas regras e fáceis de decorar!
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Crase
Tem alunos que fazem de tudo para não precisar usar a crase – dessa forma, não correm o risco de errar. Ainda assim, a temida crase segue no grupo de erros mais cometidos na competência 1.
Veja esta frase que estava numa redação do Enem e encontre o erro:
“Também cabe as mídias digitais, campanhas de conscientização sobre o rastreamento de dados.”
O correto é
“Também cabe às mídias digitais, campanhas de conscientização sobre o rastreamento de dados.”
A crase deve ser usada antes de substantivos femininos antecedidos pelo artigo “a” ou antes de pronomes demonstrativos que comecem com a vogal “a”. Para entender mais a fundo a aplicação deste fenômeno da língua, acesse este texto do GUIA DO ESTUDANTE.
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