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Engenharia Naval

O engenheiro naval se responsabiliza pelo projeto, pela construção e pela manutenção de embarcações e seus equipamentos

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h20 - Publicado em 23 Maio 2012, 16h35
Engenharia Naval
(GE/Guia do Estudante)

O engenheiro naval se responsabiliza pelo projeto, pela construção e pela manutenção de embarcações e seus equipamentos. Ele projeta a estrutura, os motores e todos os demais componentes de qualquer tipo de embarcações – de pequenos barcos e lanchas a grandes navios cargueiros e de passageiros – ou de plataformas marítimas voltadas à exploração de petróleo.

Na construção, supervisiona os técnicos e os operários, verifica a qualidade da matéria-prima empregada e os métodos de trabalho. O engenheiro desta área pode também gerenciar o transporte marítimo e fluvial e se encarregar do controle do tráfego de embarcações e dos serviços de comunicação.

Estaleiros, companhias de navegação e empresas que fazem administração de hidrovias são os tradicionais empregadores do graduado. Você pode ingressar na carreira como tecnólogo.

O que você pode fazer

Construção naval Coordenar a construção de embarcações (navios, barcos e lanchas) e de sistemas flutuantes em geral, incluindo plataformas de produção de petróleo. Gerenciar serviços de manutenção e conservação de cascos, motores, máquinas e sistemas de bordo de qualquer tipo de embarcação.

Gerenciamento de transporte Planejar todas as etapas do comércio fluvial ou marítimo, desde o embarque e o transporte de carga até o desembarque e o armazenamento e a conexão com outros meios de transporte.

Pesquisa e desenvolvimento Conceber novas tecnologias e sua aplicação no projeto, na construção e na operação de sistemas flutuantes.

Projeto de sistemas oceânicos Sugerir soluções para problemas de engenharia que envolvam a definição de embarcações e de sistemas flutuantes diversos, suas especificações técnicas e operacionais e o planejamento da construção.

Mercado de Trabalho

A crise na Petrobras, companhia que mais demanda embarcações e outras estruturas marítimas no país, gerou reflexos no setor naval e na empregabilidade deste engenheiro. O cancelamento em junho de 2016 da encomenda de 17 navios pela Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo transporte de petróleo, gás e derivados, fez com que alguns estaleiros – os maiores empregadores do bacharel – fechassem as portas.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), o setor emprega 30 mil trabalhadores, bem menos do que os 83 mil de 2014. Se a construção atravessa um momento instável, a área de manutenção continua demandando profissionais, responsáveis por fazer reparos em embarcações de transporte de passageiros e em comboios para transporte fluvial de grãos, minérios, fertilizantes e combustíveis.

O setor de apoio portuário também está positivo. Nele, o bacharel conduz, faz manutenção e gere a operação de rebocadores e navios de abastecimento. O Sudeste concentra as maiores oportunidades, mas a transferência de estaleiros para o Nordeste e o Sul aponta essas regiões como boas alternativas.

Em Santa Catarina, o trabalho se concentra na construção de rebocadores e navios de apoio marítimo; no Paraná o destaque são as embarcações esportivas. No Norte, a maior demanda está em estaleiros que constroem embarcações para o transporte fluvial.

Curso

Como ocorre com todas as graduações em Engenharia, física, cálculo e matemática dão o tom a este bacharelado. Depois dos dois anos iniciais de formação básica, começam as matérias específicas da Engenharia, como mecânica de fluidos, termodinâmica e ciência e resistência dos materiais.

A formação profissionalizante inclui hidrodinâmica, estruturas navais, projeto de navio, embarcações e plataformas marítimas, e transporte aquaviário.

Em aulas práticas de laboratório, o estudante dedica-se à construção e ao teste de modelos e maquetes estruturais, não só de embarcações tradicionais como também de submarinos e robôs subaquáticos. Estágio e projeto de conclusão de curso são obrigatórios.

Duração média: 5 anos.

Outro nome: Eng. Naval e Oceânica.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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