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Especialização: Tire todas as suas dúvidas sobre esse tema!

Diferentes opções de pós-graduação servem para diferentes perfis e objetivos; conheça esta modalidade

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 4 nov 2020, 11h13 - Publicado em 24 abr 2014, 19h33

Você deseja elevar o seu grau de conhecimento depois da graduação, mas não sabe direito qual e como deve ser o seu próximo passo? Vamos te ajudar! Confira as respostas das perguntas mais frequentes sobre especialização, que é uma ótima opção de estudo complementar. 

Saiba o que é especialização

É um curso de pós-graduação lato sensu que informa, atualiza e capacita o profissional que está no mercado de trabalho. Diferentemente da graduação, generalista por excelência, a especialização confere habilidades técnicas específicas a determinado tema, com programas nas mais diversas áreas de conhecimento.

O que é o curso de pós-graduação?

Como o próprio nome sugere, pós-graduação é todo curso, que traz conhecimentos complementares à graduação, e exige o diploma de nível superior. A pós ajuda o profissional a se aperfeiçoar em áreas mais específicas de atuação, tanto no meio acadêmico como no mercado de trabalho.

Os programas de pós-graduação estão divididos em duas categorias: lato sensu e stricto sensu. A primeira trata-se da especialização, que falamos acima, e o MBA. Já a segunda é formada pelo mestrado e doutorado. 

Diferença entre pós-graduação stricto sensu e lato sensu

Os programas stricto sensu têm foco na formação de pesquisadores e professores universitários – ou seja, são, no geral, indicados para quem segue carreira acadêmica. Ainda assim, é comum encontrar nesses programas pessoas que atuam não em faculdades, mas em empresas. De todo modo, sem o diploma de um curso stricto sensu é impossível seguir a carreira acadêmica. 

Já os cursos lato sensu são a opção ideal para quem já tem uma rotina diária de trabalho e busca aperfeiçoamento profissional. O objetivo é ganhar competências específicas, de aplicação prática, para facilitar a ascensão na carreira, mudar de área ou se adaptar a um novo cargo dentro da empresa em que trabalha.

Veja como funciona a especialização

Duração do curso

De um a dois anos. Para ser reconhecido pelo MEC, os cursos precisam ter duração mínima de 360 horas-aula. Para cada hora de aula na escola, é recomendável reservar entre uma e duas horas de estudo em casa. Também é preciso reservar tempo para escrever o trabalho de conclusão de curso. As aulas costumam acontecer no período da noite ou no fim de semana.

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Processo de seleção

É preciso ter diploma do curso superior para se matricular numa especialização. Cada instituição define os critérios para ingresso, que podem incluir análise do currículo, entrevista e até mesmo uma prova de conhecimentos gerais ou específicos.

Aulas e modelos

O formato é semelhante ao de uma graduação, com aulas, seminários e conferências, mas com maior liberdade – e responsabilidade – sobre a condução dos estudos. Também são frequentes os trabalhos sobre temas abordados em sala de aula. Dependendo da área, há aulas práticas, na qual os alunos aprendem novas técnicas e procedimentos. É o caso, por exemplo, de especializações na área de Odontologia e Fisioterapia.

Avaliação: conclusão e trabalho

Frequência de 75% das aulas é fundamental. Além disso, o aluno deve apresentar uma monografa (dissertação) sobre o tema abordado durante o curso. Não é necessário defender o trabalho diante de uma banca, como ocorre na pós stricto sensu. Exceção para os cursos a distância: neste caso, além das provas presenciais, o estudante faz a defesa, também presencial, da monografa ou trabalho de conclusão de curso. Ao final, o aluno recebe o certificado com o título de especialista.

Tempo de carreira é bom, mas não indispensável
Para aproveitar bem uma especialização, o ideal é já ter no currículo alguns anos de carreira. “O aluno com alguma vivência profissional aproveita mais a troca de experiências em sala de aula e agrega mais conhecimento”, explica Danylo Hayakawa, da Consultoria Robert Half. Mesmo assim, as instituições registram alunos cada vez mais jovens profissionais nos cursos de especialização. Há vinte anos, a presença majoritária era de profissionais com vários anos de carreira. Hoje, cerca de metade das classes é formada por recém-formados. A razão é óbvia: esses jovens respondem à pressão de um mercado competitivo, no qual conseguir uma vaga depende, geralmente, de algo além da graduação.

Curso de especialização é reconhecido pelo MEC?

Sim. Lembrando que, segundo o MEC, os cursos de especialização independem de autorização e reconhecimento – isso garante uma maior flexibilidade. Mas eles só podem ser oferecidos por instituições de ensino superior já credenciadas que poderão oferecer cursos de especialização na área em que possui competência. 

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As instituições credenciadas são diretamente responsáveis pelo curso (projeto pedagógico, corpo docente, metodologia). Sendo assim, não existe possibilidade de “terceirização” da sua responsabilidade e competência acadêmica.

É possível fazer a pós-graduação antes de se formar?

Não. Apenas quem tem diploma de curso superior pode se matricular em cursos de pós-graduação. 

Quem pode fazer especialização

Tanto na especialização como no caso dos cursos de stricto sensu (mestrados e doutorados), é possível fazer uma pós em uma área diferente da sua graduação. Como citamos acima, o MEC apenas exige que o aluno tenha um diploma de ensino superior em uma instituição reconhecida.

Porém, isso não significa que com uma pós será possível atuar em qualquer área. No caso do Direito, por exemplo, para atuar como advogado é preciso a carteirinha da OAB.

É importante durante a escolha da sua pós-graduação, pesquisar e pensar no curso que realmente pode ajudar a desenvolver e alavancar sua carreira.       

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Tecnólogo também pode fazer pós-graduação?

Sim. O tecnólogo é uma formação em nível superior, tendo a mesma validade que bacharelado ou uma licenciatura. Dessa forma, após terminar o tecnólogo, o estudante pode prestar um mestrado, doutorado ou especialização.

Pós graduação a distância e certificados

Os cursos de especialização em nível de pós-graduação a distância também só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas. Eles devem incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso. 

De acordo com o MEC, terão o certificado apenas os alunos que tiverem obtido aproveitamento segundo os critérios de avaliação previamente estabelecidos (projeto pedagógico), assegurada, nos cursos presenciais, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência. 

A pasta estabelece ainda que os certificados de conclusão devem ter registro próprio na instituição credenciada que o ofereceu e devem mencionar a área de conhecimento do curso e serem acompanhados do respectivo histórico escolar, do qual deve constar, obrigatoriamente:

I – relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno e nome e qualificação dos professores por elas responsáveis;

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II – período e local em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico;

III – título da monografia ou do trabalho de conclusão do curso e nota ou conceito obtido;

IV – declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução;

V – indicação do ato legal de credenciamento da instituição, tanto no caso de cursos ministrados a distância como nos presenciais.

Onde estudar?

De acordo com instruções do próprio Ministério da Educação, “todos os interessados em curso de especialização ao nível de pós-graduação devem pesquisar as instituições de ensino superior, credenciadas da sua região”. O MEC, inclusive, oferece um portal com as informações sobre as instituições de educação superior credenciadas e os cursos superiores autorizados. Confira neste link.

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Confira mais motivos para você fazer pós-graduação

Post no blog da Universidade Mackenzie elenca bons motivos para fazer uma especialização. O primeiro deles é que esse tipo de curso é capaz de oferecer experiências mais focadas e intensas: “isso se dá, principalmente, pelo fato de que todos que ali estão já se encontram em um alto nível de compreensão e maturidade a respeito dos tópicos abordados”.

A conexão com os professores e colegas de classe, que já passaram por experiências profissionais bacanas, é uma ótima oportunidade de networking. “Todos estarão inseridos em segmentos semelhantes no mercado de trabalho, e um contato estabelecido hoje pode proporcionar diversas oportunidades durante a sua jornada”, aponta a universidade.

Outra motivação é um aumento no salário, como explica o post: “além de serem preferidos pela maioria das empresas, a remuneração também é diferenciada em diversos concursos públicos. O mercado está muito carente de mão-de-obra qualificada, e quem é especialista em algum assunto já está em ampla vantagem em relação aos demais”.

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