Podcast Marca Texto analisa ‘Marília de Dirceu’, de Tomás Antônio Gonzaga
Livro é estreante na lista de obras obrigatórias da Fuvest – e é cercado por boatos históricos
Imagine que enquanto a antiga Ouro Preto pegava fogo em plena Inconfidência Mineira, um dos supostos revolucionários, Tomás Antônio Gonzaga, resolveu fazer uma pequena pausa e… escrever versos de amor. Nas páginas de seu mais famoso livro, “Marília de Dirceu“, o poeta árcade contou a história de um pastor apaixonado, que por forças maiores acabou apartado do seu grande amor.
A obra virou uma febre absoluta, não só na época, mas em muitas décadas que sucederam a vida e morte do autor. Uma das razões, talvez, fosse o quê biográfico por trás daquela história: muitos especularam que Gonzaga, na verdade, seria Dirceu, e Maria Doroteia Joaquina, jovem por quem ele se apaixonou, teria sido eternizada como Marília.
O fato é que o livro tornou-se clássico da literatura brasileira – tanto que foi parar na lista de obras obrigatórias da Fuvest, o vestibular da USP.
Neste episódio, o professor do Curso Anglo, Eduardo Calbucci, ajuda a desvendar o contexto histórico, os aspectos formais e relativiza alguns boatos que cercam o célebre livro do Arcadismo.
MARCA TEXTO: OUTROS EPISÓDIOS DA LISTA DA FUVEST
João Guimarães Rosa – Campo Geral
Gregório de Matos – Poemas Escolhidos
Machado de Assis – Quincas Borba
Carlos Drummond de Andrade – Alguma Poesia
Cecília Meireles – Romanceiro de Inconfidência
‘Nós Matamos o Cão Tinhoso’ – Luis Bernardo Honwana
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