Startup: tudo que você precisa saber está aqui
Interessado por esse universo? Aqui você encontra tudo o que precisa para começar a se inteirar
Startup, unicórnio, IPOgrifo, incubadora, aceleradora. Esses nomes surgiram no mundo corporativo atropelando alguns desavisados — e desinteressados, que, quando se deram conta, estavam por aí, usando essas nomenclaturas sem entender integralmente seus significados.
Ah, mas qual o problema? Ou melhor, qual a complexidade no significado de uma startup que deixa esse uso, descompromissado por assim dizer, tão grotesco?
A questão não está nas pessoas que, eventualmente, mencionem as startups, mas sim, naqueles profissionais que desejam desenvolver uma ou precisem lidar com elas.
Eles sim, precisam entender o termo, sua abrangência, oportunidades, desafios, fraquezas e forças. Uma verdadeira análise SWOT da startup. Esse é o seu caso? Então, veja neste conteúdo:
- o que é uma startup?
- por que elas são importantes?
- como é o seu funcionamento?
- quais são seus principais segmentos?
- qual cultura predomina em suas gestões?
- como trabalhar em uma startup?
- como é o mercado de startups nas regiões do Brasil?
- como criar uma startup?
- quais os principais vocabulários, livros e referências de sucesso?
Boa leitura!
1. O que é uma startup?
Startup é um modelo de negócio inovador, repetível e escalável, ou seja, pode ser copiado e expandido conforme demanda, sem prejuízo na qualidade dos serviços ou resultados financeiros.
Seu fator de inovação permite que ela atue em um mercado incerto, ou seja, onde ainda não exista público-alvo, ou que o mesmo esteja satisfeito com as principais marcas e soluções atuais.
O termo startup já era utilizado nos EUA para denominar empresas que estavam desenvolvendo um novo produto ou serviço, mas, ganhou destaque na Era Digital e a chamada Bolha da Internet entre 1996 e 2001.
A partir de então, startup eram um agrupamento de pessoas desenvolvendo uma ideia diferente, inovadora, que abriria um novo mercado ou concorreria com as opções atuais, porém, com uma oferta mais eficiente e moderna.
2. Por que startups são importantes?
Para que o produto ou serviço de uma startup tenha força competitiva no mercado, precisa superar as características das ofertas atuais, mas sem que isso represente um acréscimo elevado no investimento dos clientes.
Para isso, elas usam sua estrutura compacta de forma eficiente, e, principalmente, com muita tecnologia que possa otimizar processos e reduzir custos.
Nesse sentido, as startups trazem novidades para os consumidores e também aumentam a competitividade nos mercados, fazendo com que grandes empresas tenham que repensar seus processos, investir em tecnologia e remodelar suas estratégias.
3. Como funciona uma startup?
Startup são negócios recém chegados ao mercado, e portanto, possuem estruturas dinâmicas, processos maleáveis e ausência de burocracias, o que é muito diferente de uma empresa convencional.
Mas, apesar da sua flexibilidade, as etapas fundamentais do negócio são bem determinadas e permitem que a escalada do negócio possa transcorrer sem percalços, mitigando falhas e custos desnecessários.
Vale lembrar suas principais características para entender seu funcionamento:
3.1 Inovação
As startups usam novas tecnologias em seus processos para trazer mais eficiência ao negócio e também reduzir custos com quadro de funcionários, por exemplo.
Assim, usam soluções de automação e outras tecnologias para garantir a execução de todas as etapas produtivas, mas, sem que isso demande grande investimento estrutural.
3.2 Escalabilidade
A escalabilidade está relacionada ao potencial de crescimento da produção sem que isso altere seu modelo e preceitos de negócio, ou seja, a forma como ele cria valor para seu item de venda.
3.3 Replicabilidade
A replicabilidade é a capacidade de aumentar a produção da forma ilimitada sem que isso altere as características dos produtos ou serviços prestados.
3.4 Incerteza de mercado
O foco de uma startup está na inovação, e, isso, por si só, significa ter uma solução que precisa ser apresentada em um mercado que ainda não existe ou possui produtos consolidados.
Essas características fazem com que o modelo de negócio de uma startup, ou seja, a estratégia que agrega valor ao seus produtos e serviços, tenha um potencial de rentabilidade maior.
4. Como é a cultura em uma startup
Sem dúvidas, uma das características mais marcantes e comentadas sobre as startups é a sua cultura organizacional, e isso proporciona alguns ganhos para o ambiente de inovação.
4.1 Troca de informações
A estrutura enxuta composta por profissionais com poder de resolução e sintonia para o trabalho em equipe garante que a troca de informações seja contínua e relevante.
Isso também proporciona a perpetuação e manutenção do conhecimento na startup por mais tempo.
4.2 Aprendizado contínuo
O Fast fail fast learning, filosofia Agile e outras formas de gerenciar o desenvolvimento também favorecem o ambiente inovador e de aprendizado contínuo das startups, fazendo com que os erros sejam cometidos no início e corrigidos rapidamente para que a experiência integre as soluções do negócio.
4.3 Descontração
É claro que a ausência de burocracia, espaços e momentos de descontração, necessários para otimizar a produtividade, também marcam a cultura da startup, mas, como mencionamos, esse clima também favorece o fortalecimento de seus diferenciais.
Se imaginou trabalhando em uma startup com esse tipo de cultura?
5. Como eu posso trabalhar em uma startup?
Inovar o mercado em um ambiente de trabalho descontraído e livre de burocracias é muito atraente, não é mesmo? Mas, não se engane, não é qualquer profissional que se adapta a esse estilo.
Para isso, é preciso ter algumas características e objetivos profissionais específicos. Para ajudar a entender esse perfil, vamos usar o artigo do professor e empreendedor Jeffrey Bussgang na Harvard Business Review de 2017.
De acordo com seu conteúdo, algumas habilidades e atitudes profissionais são determinantes para a adaptação ao modelo das startups, como:
- saber lidar com as incertezas do mercado, considerando que, qualquer avanço no desenvolvimento de inovações é um passo no desconhecido. Por incrível que pareça, isso exige um equilíbrio emocional muito grande porque outras dúvidas e oscilações surgem a todo momento;
- não se conformar com os limites impostos no processo, fazendo com que cada novo desafio seja questionado, hipóteses sejam levantadas, soluções estudadas e aplicadas para a evolução contínua do trabalho;
- ter uma postura de empreendedor, sabendo que sua contribuição no trabalho corresponde a uma grande parcela do sucesso ou fracasso do negócio. Isso inclui a resiliência e o sangue nos olhos.
Com essas características agregadas aos conhecimentos técnicos, um profissional se adaptará muito mais facilmente aos diferentes segmentos e modelos de negócio das startups.
6. Segmentos de startups
As startups podem ser classificadas por seu porte, momento de mercado ou segmentos em que atuam, como as health tech, empresas que desenvolvem soluções inovadoras na área da saúde. Vejamos as principais delas;
- Fintechs: startups com foco na inovação dos serviços financeiros, como remessa de dinheiro e gestão de finanças pessoais;
- Healthtechs: desenvolvem tecnologias com o foco no setor da saúde, como programas para a gestão de leitos nos hospitais públicos;
- Insuretechs: usam a tecnologia para otimizar a gestão de seguros, como o processamento de sinistros, comparação de planos, entre outros;
- Proptechs: promovem a inovação da gestão imobiliária por meio do desenvolvimento de soluções que facilitam os procedimentos de propriedade, diminuem a necessidade de impressão de papéis etc;
- Lifestyle techs: são startups que desenvolvem soluções para melhorar o estilo de vida de um grupo de pessoas, como aplicativos que ajudam a organizar partidas de futebol amadoras ou indicam os melhores lugares para surfar na região;
- Buyable startup: são negócios que nascem e são desenvolvidos para, no futuro próximo, serem ofertados para outras gigantes do setor;
- Social startup: são startups que desenvolvem soluções que focam na promoção da qualidade para comunidades locais, grupos de indivíduos marginalizados ou outro tema que exija intervenção governamental ou da iniciativa privada;
- Legaltech: startups que inovam no mercado jurídico;
- HRtech: a sigla HR refere-se a Human Recruitment, portanto, criam soluções para a área de seleção de candidatos para as empresas, digitalizando etapas dos processos e usando a tecnologia para encontrar os profissionais mais adequados para as vagas, por exemplo;
- Adtech: startups que desenvolvem, por exemplo, tecnologias para a otimização da convergência de mídias, distribuição de anúncios e análise do público-alvo das campanhas;
- Agrotech: startups que voltam suas inovações para o mercado do agronegócio;
- Edtech: focam na área de educação, promovendo soluções que aumentam o acesso ao ensino, melhoram a qualidade do aprendizado, dentre outras;
- Martech: são as empresas focadas no setor de marketing, especialmente o digital, trazendo o uso do Big Data, bots e demais ferramentas para a otimização de seus processos.
Essas são algumas abordagens das startups na atualidade, e, muitas delas tiveram sucesso no mercado brasileiro. Quer conhecer algumas?
7. Exemplos de startups famosas?
Existem muitos exemplos de sucesso de startups no Brasil e no mundo que se destacam por cultivar sua filosofia de inovação contínua.
7.1 Nubank
Fintech brasileira considerada um unicórnio com foco na desbancarização, ou seja, a desvinculação de produtos financeiros das grandes instituições financeiras, como é o caso da oferta do cartão de crédito, financiamentos e investimentos.
7.2 iFood
A iFood é uma startup líder em operações na Amética Latina quando o assunto é entrega de alimentos por meio da sua plataforma.
Na plataforma, os usuários têm acesso aos cardápios de seus parceiros, podem fazer pedidos de alimentos, pagar e acompanhar a logística de entrega.
7.3 QuintoAndar
Essa proptech brasileira foi fundada em 2012 e seu foco principal é na simplificação dos trâmites para alocação de um imóvel. Ele dispensa a necessidade de um fiador, permite que os proprietários façam anúncios sobre seus bens e fechem contratos por meio de assinatura digital.
7.4 Loggi
A startup desenvolveu uma solução que permite que seus usuários encontrem o motoboy mais preparado e disponível para atender as demandas de seus usuários, que pode ser a entrega de documentos importantes ou o envio de produtos comprados em um e-commerce local, por exemplo.
8. Maiores centros mundiais de inovação
É verdade que todo dia alguém começa a inovar, e que isso acontece em qualquer lugar do mundo, mas, algumas regiões concentram mais startups e iniciativas de inovação do que outras.
Isso acontece pela proximidade com universidades de tecnologia, pólos industriais, por incentivos fiscais dos governos locais etc.
8.1 Vale do Silício
Localizado na Califórnia, e, provavelmente, o mais conhecido pólo de inovação, o Vale do Silício é o endereço de algumas empresas gigantes que começaram como startups, como é o caso da Yahoo!, Google e Apple.
Além delas, empresas como Intel e NVIDIA também estão estabelecidas no Vale do Silício, e, juntas, atraem uma infinidade de startups que desenvolvem soluções para surpreenderem o mercado, serem auxiliares para a tecnologia das gigantes do setor ou desejam vender sua solução para as grandes empresas.
8.2 Shenzhen (China)
A indústria tecnológica da China não está relacionada apenas aos eletrônicos, como muitas pessoas ainda teimam em fazer essa associação.
Existem milhares de estudos e projetos em desenvolvimento de robôs, inteligência artificial e outras soluções de programação que podem promover verdadeiras revoluções em diferentes mercados.
8.3 Tel Aviv
Chamada por alguns de Vale do Silício do Oriente Médio, a cidade de Tel Aviv é um pólo de desenvolvimento tecnológico que já atraiu grandes empresas como General Eletrics e Cisco, que instalaram centros de pesquisas em seus arredores.
A região não possui muito potencial para desenvolvimento produtivo convencional, por isso, os israelenses focaram no fomento à tecnologia e atualmente, fazem com que o país seja o segundo com mais startups listadas na NASDAQ.
9. Regiões Brasileiras que mais concentram Startups
No Brasil também existem algumas regiões de maior desenvolvimento de startups. Entre elas, podemos destacar:
- São Paulo
São Paulo é um estado com largo desenvolvimento tecnológico, e, por isso, seus pólos são espalhados por todo seu território. É possível destacar, por exemplo, São José dos Campos, já que a cidade abriga importantes empresas da área da aviação, como é o caso da Embraer.
Com isso, startups estabelecem no local para terem proximidade com suas principais consumidoras de suas tecnologias voltadas para a aviação.
Também ganham destaque no estado de São Paulo iniciativas para o desenvolvimento de tecnologias para o setor automotivo, energético, ecommerce, comunicação e têxtil.
De acordo com a lista feita pelo Governo do Estado de São Paulo em 2019, são 13 parques tecnológicos já credenciados no estado e 9 com credenciamento provisório.
- Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro também tem diversas regiões e cidades que fomentam o desenvolvimento tecnológico. Suas iniciativas têm um caráter bem tradicional, com forte ligação com as universidades de tecnologia locais.
Os áreas de maior desenvolvimento e foco no Rio de Janeiro são soluções tecnologias para o meio ambiente, biotecnologia, biodiversidade, tecnologia da informação, energia e comunicação.
- Belo Horizonte
O famoso San Pedro Valley é um trocadilho com o nome de um bairro onde algumas startups surgiram, foram incubadas ou fomentadas por programas do governo local, chamado Seed.
Uma leva interessante de startups surgiu na região, como é o caso da Mélliuz que oferece cashback e a Sympla, que modernizou a forma de vender ingressos para os mais diversos eventos.
- Florianópolis
Chamada de Ilha do Silício, Florianópolis também tem destaque nacional pela contribuição de suas startups para soluções tecnológicas para setores da saúde, economia e energia.
Seu projeto de maior destaque, o Sapiens, foi criado em 2006 e tornou-se um dos três principais centros de referência tecnológica no país.
Essa mesma força e potencial pode ser percebida em Recife, Itajubá, Campinas, Santa Rita do Sapucaí, algumas delas, com um foco maior em eletrônica, aviônicos ou soluções digitais.
10. É possível começar uma startup sem ter dinheiro?
Mas, se em vez de trabalhar, seu foco for criar uma startup, então, você precisa fazer outras perguntas, inclusive, se é necessário ter um aporte inicial, certo? Então, vamos as respostas.
10.1 Onde surgem as ideias para startup?
As ideias inovadoras surgem quando uma necessidade, dor ou limitação das pessoas ou de um negócio é percebida e analisada. A investigação de suas raízes, porque as soluções atuais são falhas também ajudam nesse processo.
Porém, é importante ressaltar que, além de uma boa ideia, é preciso ter um plano que torne sua execução factível. Um dos pilares da inovação é fazer melhor do que o produto ou serviço atual, mas, o custo também é relevante.
Ou seja, além de solucionar, fazer melhor do que a solução atual, a ideia também precisa trazer uma relação econômica atrativa para investidores, e, claro, consumidores finais.
10.2 Quais as principais etapas para criar uma startup?
Resumidamente, podemos listar as etapas, como:
- Elaborar uma ideia que solucione problemas atuais, de forma inteligente, tecnológica e econômica;
- Agregar valor a ideia incluindo diferenciais criativos e práticos para potencializar a resolução desses problemas;
- Pensar a ajustar as ideias para que elas possam ser escaláveis;
- Fazer o uso da tecnologia para desenvolver a ideia, mas também, gerenciar a organização da startup fazendo com que ela fique mais ágil;
- Criar projetos bem definidos para a execução da ideia, com objetivos, responsáveis e prazos;
- Fazer o planejamento econômico do negócio, e, claro, do empreendedor também;
- Buscar crowdfunding;
- Reunir uma equipe que consiga absorver a filosofia do negócio, seja talentosa e comprometida com os resultados.
10.3 Quais os fatores mais importantes para o crescimento de uma startup?
Depois da ideia e a conclusão das etapas para a criação da sua startup, é preciso focar nos elementos que vão fortalecê-la, certo?
Por isso, fazer networking com empresas relacionadas, outros empreendedores e especialistas na área é fundamental. Isso permite criar conexões, parcerias e a ampliação da rede de contatos que podem ajudar a alçar voos maiores.
A gestão da startup também é essencial, com destaque para a revisão das metas e planejamentos realizados para saber se a empresa está indo na direção certa ou se ajustes de rota precisam ser realizados.
A resiliência também é um fator importante para o crescimento da empresa, afinal de contas, o cenário de incertezas do mercado que a startup se insere é desafiador, não é mesmo?
11. Como é o financiamento das startups?
Mas, e se o empreendedor não tem o capital necessário para dar início ao seu projeto, ou, nem mesmo, a infraestrutura e equipe? Nesses casos, o financiamento da startup, uso de incubadoras ou acelerados são os caminhos mais utilizados.
11.1 O que é uma incubadora?
Incubadoras são projetos para estimular o empreendedorismo, surgimento e fortalecimento de startups no mercado. Normalmente são ligadas aos centros acadêmicos locais, e, isso proporciona uma troca de conhecimento muito valiosa para os participantes.
A interação entre as startups incubadas é muito incentivada, muitas vezes pelo ambiente aberto em que todas elas se instalam para compartilhar a infraestrutura, inclusive.
O apoio se estende aos custos tradicionais de uma empresa no início de suas operações, como internet, recepção, endereço de correspondência, mobiliário etc.
Cursos de gestão, finanças e outras temáticas comuns para um negócio e que não sejam o carro-chefe da startup também podem ser oferecidos pela incubadora.
11.2 O que é uma aceleradora?
As aceleradoras de startups podem ser consideradas o segundo estágio depois da incubação. Os princípios são os mesmos, mas agora, a ideia é fortalecer e fazer com que a empresa ganhe mercado com mais rapidez.
Assim, a metodologia e forma de gestão mudam, a presença de outros empreendedores já consolidados no mercado para mentorar e orientar é mais frequente.
12. Como é definido o valor de mercado de uma startup?
Para conseguir que uma startup seja incubada e depois acelerada, é preciso passar por seleções com outros interessados, e, aí, o valor de mercado que o negócio pode chegar pode ser muito importante.
A definição do valor de mercado de um negócio é chamado de valuation, e, quando acontece com as empresas tradicionais, leva em conta seu volume de vendas, nível de endividamento, patrimônio atual, fluxo de caixa, etc.
Para uma startup, além desses critérios, são considerados outros elementos subjetivos, como:
- plano de negócio bem desenvolvido;
- nível operacional e complexidade da inovação proposta;
- tamanho de mercado que a startup contemplaria ou contempla;
- parcerias que ela já possui ou pode realizar;
- valores, cultura organizacional;
Com isso, é possível considerar o valor básico e o potencial de mercado que uma startup possui. Os cálculos da valuation também podem ser realizados com alguns métodos como a soma de seus ativos e o lucro líquido, a estimativa de valor que um empreendedor precisaria investir para começar o negócio do zero e venture capital, que é uma análise mais complexa e normalmente utilizada para startups mais desenvolvidas.
13. Vocabulário das startups
Se o nome Venture Capital (VC) causou estranheza, saiba que o universo das startups possui um vocabulário particular, repleto de termos em inglês e muitas siglas. Algumas delas, são:
- pivotar: termo que vem do inglês pivot, ou, mudar. No caso das startups, está relacionado a revisão do cenário, mudança da perspectiva para identificar oportunidades e, se for o caso, alterar seu foco;
- MVP: sigla em inglês para Mínimo Produto viável, que é o item de venda com suas funcionalidades mais básicas a serem oferecidas ao mercado;
- B2B: relação de venda, de empresa para empresa;
- B2C: relação de venda, de empresa para consumidor final;
- investidor-anjo: pessoa física que possui capital e interesse em investir nas startups;
- lean startup: uma forma de enxugar a estrutura da startup e fazer com que ela trabalhe no máximo da eficiência de seus recursos, físicos e humanos;
- KPI: indicadores de performance que são utilizados para estabelecer metas do negócio;
- open innovation: são programas de grandes empresas que visam a aquisição de produtos e serviços das startups;
- outsourcing: é o processo de terceirização de parte do processo de um negócio;
- pitch: um discurso de venda que pode ser utilizado para apresentar a ideia de uma startup;
- stakeholders: são os fornecedores, acionistas, governo, clientes, sócios e demais envolvidos no negócio que influenciam suas decisões;
- venture capital: capital de risco sem retorno certo;
São muitos termos, as fintechs, inclusive, têm até um glossário próprio que você pode acessar aqui.
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