A pergunta desta semana foi enviada para nós pela Julia Pellegrini, pelo Instagram. Quem responde é Gardinalle Bezerra de Souza, psicóloga e orientadora educacional do Ensino Médio do Colégio Master, de Fortaleza (CE)
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“Quero fazer Medicina, mas queria ter um plano B. Só não sei como escolher”
A escolha de uma carreira deve ser baseada em alguns fatores. Ter vários conhecimentos é fundamental para decidir. O conhecimento de si mesmo, suas habilidades, interesses, motivações, características pessoais e valores são peças fundamentais para que o jovem tenha clareza de quem ele é e do que ele quer para o futuro.
Sabemos que a medicina é uma das profissões mais valorizadas pela sociedade e ao mesmo tempo muito gratificante, pois os profissionais médicos desempenham um papel fundamental na manutenção da saúde e bem-estar das pessoas e são altamente respeitados por isso. Além disso, o setor de saúde está em constante crescimento e há sempre demanda por profissionais qualificados em todo o país. No entanto, é importante lembrar que a medicina é uma carreira muito exigente e requer muito comprometimento e dedicação.
Quanto ao plano B, é importante lembrar que ter um plano alternativo pode ser útil em algumas situações, como a mudança de interesses ou de circunstâncias de vida. No entanto, quando se trata de uma carreira tão exigente como a medicina, ter um plano B pode ser um obstáculo para alcançar o sucesso. A medicina exige um alto nível de dedicação e esforço, e aqueles que estão sempre pensando em um plano alternativo podem ter dificuldades em manter o foco e a determinação necessários para ter sucesso na profissão.
Sempre pergunto aos meus alunos, principalmente àqueles que escolheram fazer medicina, se eles vão fazer o vestibular para passar ou até passar. A pergunta parece confusa, mas o objetivo é levar esse jovem a refletir se no caso de um resultado negativo para medicina e uma aprovação em enfermagem, odontologia, fisioterapia (clique nas profissões para conhecer um pouco mais sobre elas), por exemplo, eles pulariam para o “plano B” simplesmente pelo fato de não quererem passar mais um ano no cursinho, ou pela sensação de estarem “perdendo tempo”.
Esta provocação se faz necessária, pois a escolha profissional é, provavelmente, a primeira grande decisão da vida de uma pessoa. Por isso, é tão importante o jovem entrar em contato com seus motivos internos e externos, facilitando uma decisão mais clara e consciente de si e dos fatores que interferem na sua tomada de decisão.
Essa escolha muitas vezes pode gerar conflitos, favorecendo dúvidas e o desejo de ter sempre uma segunda ou terceira opção para o caso da primeira falhar. Mas vale ressaltar que quando estamos falando de sonhos eles não aparecem com o dia e hora que serão realizados. Cabe a cada um ter clareza dos seu propósito e seguir firme na luta para alcançá-lo, tendo a consciência de que o processo é difícil, mas necessário para chegarmos lá.
Em resumo, a medicina é uma carreira exigente, mas altamente gratificante e oferece muitas oportunidades de carreira. Para aqueles que são apaixonados por ajudar as pessoas e estão dispostos a se dedicar a uma carreira de longo prazo, a medicina pode ser uma excelente escolha. Ter um plano B pode ser útil em algumas situações, mas para aqueles que estão comprometidos com a medicina, é importante manter o foco e a determinação necessários para alcançar o sucesso na profissão.
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