Orientação profissional: “Será que biotecnologia é uma área promissora?”
Indústria de alimentos, desenvolvimento de remédios, criação de novos materiais: a lista de atuação da biotecnologia é imensa. Eis aí uma carreira versátil
Com essa pergunta, enviada para nós pela @giulia.0liveira no Instagram, inauguramos nossa nova coluna de conselhos e de orientação profissional. Quem responde a dúvida desta semana é Ana Carolina Viegas Carmo Han, Doutora em Biotecnologia pela UFSCar e Coordenadora Pedagógica – Fundamental Séries Finais e Ensino Médio no Colégio Rio Branco Unidade Higienópolis.
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Será que biotecnologia é uma área promissora?
“A escolha profissional talvez seja uma das decisões mais difíceis que fazemos no começo de nossas vidas e muitas perguntas surgem nesse momento: o que mais gosto de fazer? Como me identifico com essa carreira? Minha escolha me trará felicidade a longo prazo? Essa profissão tem um grande mercado de atuação e pode me dar retorno financeiro?
Neste contexto, uma das áreas mais promissoras é a biotecnologia. Isso porque a pessoa formada em biotecnologia pode atuar no campo das pesquisas científicas – mas também em áreas como a engenharia genética, a biologia molecular, a engenharia bioquímica, a microbiologia, a nanotecnologia e a genética. É uma infinidade de opções!
A profissão também tem impactos reais na sociedade, porque se baseia na aplicação de tecnologias fundamentadas em organismos vivos. Isso possibilita, por exemplo, a criação de produtos ou a solução de problemas que melhorem a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. Ou seja, o campo de atuação inclui indústrias de alimentos, desenvolvimento e produção de fármacos, produção de vacinas e bioprodutos diversos, desenvolvimento de novos materiais e bioprocessos para diferentes indústrias, produção de energia, desenvolvimento de tratamentos ou diagnósticos precoces, entre outros.
Do ponto de vista prático, a formação do biotecnólogo pode ser feita pela graduação, que dura entre 4 ou 5 anos, em instituições públicas ou privadas, bem como pelo ingresso em pós-graduações “lato sensu” ou “stricto sensu”.
E, por fim, ao decidir seguir com a formação em biotecnologia, para que essa escolha seja assertiva, o candidato deve priorizar itens como o cruzamento de seus objetivos de carreira versus currículo do curso, a estrutura física e laboratórios da instituição de ensino bem como as possibilidades de empregabilidade em diferentes espaços geográficos.”
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