Jovem teme que o home office atrapalhe a carreira, aponta pesquisa
Geração Z no Brasil receia que a falta de contato presencial com colegas mais experientes afete o aprendizado e o desenvolvimento profissional
O LinkedIn, rede social com foco em carreira, divulgou uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais brasileiros sobre o futuro do trabalho. A Geração Z (16 – 24 anos) demonstrou apreensão em relação aos impactos do home office.
Segundo o levantamento, 70% dos profissionais da Geração Z acreditam que trabalhar remotamente pode impactar o crescimento de carreira. O principal motivo é a falta do contato presencial com colegas mais experientes, o que é uma ótima oportunidade para aprender.
Apesar disso, 38% dos jovens de 15 a 24 anos ainda preferem o modelo híbrido de trabalho – parte do tempo em casa e a outra parte na empresa; ainda assim, 27% disseram que preferem trabalhar exclusivamente em home office.
Na pandemia
A pesquisa ainda aponta que 72% desses jovens profissionais sentem que a pandemia prejudicou o aprendizado de habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills. Dentre elas, os jovens julgam que as mais importantes e que justificariam a volta ao escritório são: comunicação (62%), inteligência emocional (48%), aprendizado contínuo (30%), resolução de problemas (30%) e adaptabilidade (28%).
Com relação à obrigatoriedade da vacinação, 87% consideram importante que as empresas exijam a comprovação da vacina contra a covid-19 na volta aos escritórios e 86% responderam que a continuidade das medidas de saúde e segurança contra o coronavírus no ambiente de trabalho é essencial.
A pesquisa “Futuro do Trabalho” contou com 1.000 respondentes que trabalhavam no escritório antes da pandemia e que tiveram que exercer suas funções de casa em algum momento por conta dos protocolos de saúde e segurança para conter a propagação da Covid-19 no Brasil.
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