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Coronavírus: como grandes líderes estão lidando com a pandemia

Por meio da inteligência emocional, eles podem ajudar a buscar soluções viáveis e acalmar o medo geral

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 29 set 2020, 15h54 - Publicado em 13 abr 2020, 11h10
 (Pixabay/Reprodução)
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou estado de pandemia para o coronavírus e desde então não se escuta falar em outra coisa. Em um momento delicado, a sociedade olha para as lideranças em busca de respostas. O posicionamento de grandes líderes tem tido um foco: trabalhar a inteligência emocional.

Como os líderes estão lidando com o coronavírus

Inteligência emocional é o nome que se dá ao conjunto de competências relacionadas a lidar com emoções. Mais especificamente, a como (e o quanto) se percebe, processa, compreende e tem habilidade de gerenciá-las. Em cenário crítico como da pandemia do coronavírus, as pessoas podem ser tomadas pelo medo e ter reações exageradas, e até mesmo inapropriadas. Nesse sentido, os líderes trabalham como uma peça fundamental para acalmar os ânimos e colocar a situação em perspectiva.

Exemplos de personalidades que usaram a competência durante esse crise foram Bill Gates, fundador da Microsoft, e Elon Musk, CEO da Tesla Motor. Apesar de terem abordagens muito diferentes sobre o assunto, o objetivo dos dois é o mesmo: trabalhar as emoções de outros sobre o assunto, de forma a acalmá-los.

Elon, por exemplo, declarou que o pânico em relação ao coronavírus era “idiota”, afirmando que acidentes de carro matam muito mais do que a doença. Contudo, observando a preocupação de seus funcionários com o assunto, o executivo permitiu que os colaboradores que se sentissem desconfortáveis fizessem home office e deu conselhos sobre como se proteger. É um exemplo de liderança que colocou de lado sua opinião pessoal e levou em consideração os sentimentos das pessoas próximas, além de seguir recomendações de órgãos da área, ainda que acreditasse não ser necessário.

Já Bill Gates, que hoje se dedica exclusivamente a seu trabalho filantrópico na Fundação Gates, entendeu a preocupação da sociedade como algo que precisava ser respondido com ações pontuais. Engajado com questões humanitárias, muitas ligadas à saúde, e consciente do seu poder de influência, o bilionário escreveu um artigo sobre como responder ao coronavírus, preocupado com possíveis contaminações.

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Além disso, por meio da Fundação, ele e a esposa Melinda destinaram 100 milhões de dólares para combater o coronavírus e acrescentou mais 5 milhões para desenvolver testes domésticos que serão fornecidos por agências públicas de saúde e transmitirão dados para proporcionar uma resposta rápida a confirmações. A inteligência emocional de Gates veio de oferecer ferramentas que pudessem acalmar a preocupação das pessoas e resolver pontualmente a situação de crise.

Mas não é necessário ter milhões de dólares para investir em soluções para ser uma liderança que usa a inteligência emocional para resolver questões de crise. O CEO da Apple, Tim Cook, por exemplo, divulgou uma série medidas que a empresa adotou para evitar que o vírus se espalhe. A companhia fechou temporariamente diversas unidades, cancelou o lançamento de um novo modelo de celular e adotou o home office para seus funcionários, além de também doar dinheiro para a prevenção.

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Liderança empática e medidas que ajudam

Companhias menores também trabalham buscando soluções para a situação. O site de vagas e recrutamento Glassdoor realizou um levantamento sobre como empresas e funcionários estão respondendo à pandemia do coronavírus. Os colaboradores reportaram e elogiaram medidas adotadas pela empresa que envolvem comunicação transparente e ações de proteção à saúde. Atitudes como disponibilizar máscaras cirúrgicas, spray desinfetante, luvas de vinil, lenços e medir a temperatura dos funcionários duas vezes por dia foram bem vistas.

Ter uma equipe de recursos humanos acompanhando de perto pessoas que viajaram antes da pandemia ou tiveram contato com algum viajante tranquilizou os colaboradores por mostrar que a companhia está levando a sério a questão, segundo as avaliações postadas na plataforma. Fornecer flexibilidade nas formas de trabalho (incluindo a possibilidade de home office) sem comprometer o rendimento financeiro foi outra atitude que fez a diferença para os funcionários.

Por meio dos exemplos citados, é possível perceber como uma liderança empática que usa a inteligência emocional para lidar com situações de estresse pode colaborar com o bem-estar geral e promover atitudes de reconforto em tempos de crise.

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Este texto foi originalmente publicado no portal Na Prática, parceiro do Guia do Estudante.

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