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Cinco carreiras na área de saneamento que têm tudo para crescer

A previsão de especialistas é que milhares de empregos sejam gerados no setor nos próximos anos!

Por Taís Ilhéu
Atualizado em 29 set 2020, 16h58 - Publicado em 16 ago 2020, 10h45
 (Agência Brasil/EBC/Reprodução)
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Aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro em julho, o novo marco do saneamento básico gerou discussões sobre privatizações, retomada econômica e acesso ao serviço no Brasil nos últimos meses. O ponto central do projeto é expandir o acesso à água potável e ao esgoto tratado para 99% e 90% da população, respectivamente. Isso envolveria um projeto de privatização do setor, hoje administrado pelo Estado em 94% dos municípios brasileiros. Segundo apoiadores do projeto, a tendência é que essa mudança aumente também os investimentos na área.

A possível expansão de investimentos no setor tem tudo a ver com você, estudante, que ainda tem dúvidas sobre qual carreira escolher! Em entrevista ao Jornal da USP, o professor Rudinei Toneto, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, explicou que o novo marco deve gerar empregos tanto no período de desenvolvimento das novas redes de tratamento de água e esgoto quanto depois da construção, na manutenção, atendimento e administração delas. A estimativa do Ministério da Economia é que 700 mil empregos sejam gerados nos próximos 14 anos –  a janela ideal para quem entra na universidade agora e se forma nos próximos anos. 

Por isso, selecionamos cinco carreiras na área do saneamento para quem já quer começar a se preparar! Confira:

Engenheiro ambiental e sanitarista

Esse é, por excelência, o engenheiro da área de saneamento. Atuando nesse setor, ele é responsável por acompanhar projeção, construção e operação dos sistemas de saneamento básico – ou seja, o profissional terá empregos tanto durante a implementação do novo marco de saneamento quanto depois, quando ele já estiver consolidado e as redes de saneamento, expandidas. 

Para se tornar um engenheiro ambiental e sanitarista é necessário ter graduação nesse curso (que em algumas universidades aparece somente como Engenharia Ambiental ou Engenharia Sanitária). Por último, uma informação interessante: o profissional geralmente é muito ligado a questões de sustentabilidade, já que trabalha também de forma a implementar projetos com impacto negativo mínimo – ou até positivo – na natureza 

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Engenheiro Civil

Todo processo de construção demanda atividades como licenciamento, desenho da obra e acompanhamento do projeto – que envolve desde análise sobre o tipo do solo até a escolha dos materiais que serão usados da fundação ao acabamento. Em toda obra, essas tarefas são executadas pelos engenheiros civis, e por isso eles estão também entre os profissionais que serão muito requisitados no processo de implementação do novo marco do saneamento, em especial neste primeiro momento de expansão das redes. Para se tornar engenheiro civil é necessário, é claro, a graduação em Engenharia Civil. 

Técnico em saneamento básico

Essa é uma alternativa para quem quer trabalhar em uma área correlata à Engenharia Ambiental mas busca uma formação mais curta. Na prática, o técnico em saneamento básico executa tarefas parecidas (embora por vezes mais operacionais) que o engenheiro sanitarista – ele também atua na construção e supervisiona a instalação de redes de tratamento de esgoto e água. A formação necessária é o curso Tecnólogo em Saneamento Básico, com duração de três anos. 

Especialista em hidroquímica 

Esses especialistas conhecem a fundo as propriedades químicas da água e sua interação com outros elementos. Por isso, em redes de tratamento de água e esgoto, são responsáveis por estudar as condições da água e do solo para fornecer laudos, levantamentos técnicos e elaborar planos e projetos que garantam o tratamento e devolução eficazes da água. Embora essa possa ser também uma função executada pelo engenheiro sanitarista, muitos químicos e geólogos se especializam em hidroquímica ou saneamento ambiental para atuarem como especialistas na área. 

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Assistente Social

Ficou animado com as boas perspectivas para esse mercado de trabalho mas não se interessa nem um pouco pelas exatas ou biológicas? Saiba que muitos profissionais das ciências humanas também podem encontrar oportunidades na área! Um deles é o assistente social. Isso mesmo, você não leu errado. Idealmente, os assistentes sociais também devem se envolver com questões ligadas ao saneamento básico, mas ao contrário dos outros profissionais que citamos antes, eles atuam longe das estações de tratamento e em contato direto com a população. 

Por meio de informativos, visitas domiciliares, pesquisas socioeconômicas, reuniões com moradores e outras atividades, eles devem promover um trabalho educativo e de conscientização sobre saneamento. Para atuar como assistente social, é necessário não só graduar-se em Serviço Social como também registrar-se no Conselho Regional de Serviço Social.

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