5 histórias de quem mudou de carreira – e curtiu
Eles tomaram coragem de traçar um novo caminho e servem de exemplo para quem está em dúvida do que fazer
Aqui no GUIA DO ESTUDANTE estamos sempre querendo ajudar você a escolher uma profissão que faça sentido com seus gostos e suas habilidades. Sabemos que não é uma tarefa fácil: são mais de duas centenas de carreiras só entre as listadas no nosso site. É difícil pensar que, ao escolher uma faculdade, vamos passar o resto da vida fazendo uma mesma coisa. Mas temos uma boa notícia: o curso universitário está longe de selar sua rotina, muito menos seu destino.
O Na Prática, parceiro do Guia, reuniu histórias de pessoas que fizeram tudo para ir para uma direção, mas acabaram se descobrindo em outra ao longo do caminho – e são felizes. Elas mostram que um curso universitário abre uma porta, mas não fecha outras, e é sempre possível repensar a nossa trajetória. Contamos um pouquinho de cada uma aqui, mas você pode saber mais clicando nos links.
Tem a história de Juliana Scapucin, que se formou em Publicidade e Propaganda, fez pós em design gráfico e abriu uma marca própria de roupas. Depois de anos trabalhando com comunicação, inclusive como designer na Capricho, ela decidiu empreender. Aprendeu corte e costura e administra sozinha o negócio. E o design? Fica na criação das estampas.
O publicitário Bruno Costoli deixou uma grande agência para virar humorista. Ele se incomodava com as longas horas de trabalho como redator e a ausência de planejamento. Nas primeiras férias que conseguiu tirar, depois de quatro anos trabalhando, decidiu mudar. Estudou teatro, entrevistou humoristas, começou a levar a sério (mas não tanto! rs) os stand ups que fazia em BH e viu que dava para ter uma vida bem diferente. Mais livre, ainda que intensa, e tão criativa quanto.
Formado em Administração, Pedro Salgueiro Telles saiu das planilhas para o mundo do cinema. Como um especialista em investimentos, guardou dinheiro e investigou as perspectivas do novo mercado. Foram dois anos de planejamento antes antes de pedir demissão. Um ano depois, comemorou seu primeiro longa metragem como segundo assistente de direção. Apesar da insegurança de ser freelancer, ele diz que é mais difícil viver na dúvida, em cima do muro, do que se arriscar num novo caminho.
Foi o que fez Joice Toyota. Como tinha muita facilidade com matemática, ela foi incentivada a fazer Engenharia. Especializou-se em elétrica mesmo sem saber muito sobre o mercado de trabalho. Foi dentro de uma consultoria que descobriu que gostava mais de pessoas que de números e precisava mudar. Recebeu um convite para trabalhar no setor público e encontrou um grande propósito: ampliar o impacto positivo de suas ações. Mas Joice ainda faria uma outra mudança: empreender para recrutar jovens para trabalhar no setor público.
Assim como Joice, Daniela Barone Soares abriu mão de salários mais altos para trabalhar em algo em que acredita. Formada em economia pela Unicamp com pós-graduação em Harvard, ela disse não a uma proposta para trabalhar no cobiçado mercado financeiro de Londres. Decidiu abrir uma ONG que ajuda a arrecadar e gerenciar doações filantrópicas. Ela diz que conhecer o que realmente nos motiva, e traduzir isso em pré-requisitos para o novo caminho, é fundamental ao pensar nesse tipo de mudança.
Quer mais inspirações? O Na Prática tem também um e-book com 14 histórias de pessoas que mudaram de carreira depois de formadas.
Este texto foi originalmente publicado no portal Estudar Fora, da Fundação Estudar, parceira do Guia do Estudante.