Veja o que ainda dá tempo de fazer para se dar bem no vestibular na Unicamp
Revisar provas antigas e se ligar nos assuntos da atualidade são as duas dicas de professores para os dias que antecedem o vestibular da Universidade Estadual de Campinas
por Paulo Gama
Neste domingo, dia 15, 51.213 mil candidatos disputam 3.320 mil vagas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para você se preparar nesses quatro dias que restam até a data do exame, o professor Paulo Lima, coordenador pedagógico do CPV, dá algumas dicas. “A atitude de última hora que mais vale a pena é olhar provas passadas para conhecer a estrutura do exame”, afirma.
A prova é elaborada, tradicionalmente, em torno de uma temática única, com 12 questões dissertativas – de nível médio ou fácil – e uma redação. Por conta disso, Paulo Lima diz que o vestibulando deve estar atento a dois pontos específicos quando for conferir provas passadas. O primeiro ponto são os temas abordados pelo exame. “Eles são sempre relacionados a atualidades, então uma conversa com o professor de geografia nesses dias antes da prova pode ser uma boa pedida para refrescar alguns assuntos”, diz.
O segundo ponto é o formato de resposta exigido pela prova. “Por conta da dificuldade das questões, a correção é rigorosa e o aluno deve ser preciso no que escrever”, afirma o coordenador. Ele sugere que o aluno leve algumas questões respondidas a professores, para que eles avaliem se a resposta se enquadra no padrão pedido.
Sobre o tema que a prova de domingo deve abordar, o coordenador faz duas apostas: “É muito difícil fazer previsões, mas diria que a questão da privacidade na sociedade atual ou a do petróleo podem ser utilizadas”, arrisca.
O fato da prova ser monotemática pode dar uma ajuda ao vestibulando: “É legal que ele fique atento aos enunciados das questões enquanto estiver resolvendo a prova, pois alguns argumentos para a redação podem sair das próprias perguntas do exame”, afirma.
Outra dica para a hora da redação é não inventar na escolha do formato, já que a Unicamp permite que o aluno opte entre dissertação, narração e carta. “Não vale a pena mudar, o melhor é seguir o que treinou durante o ano, o que deixa o aluno mais tranquilo”, conclui.
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