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Estudo

Terremotos no Nepal: lembre o que causa abalos sísmicos

Entenda o que causou o desastre no Nepal e relembre quais são os fatores que podem provocar terremotos

Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h47 - Publicado em 26 Maio 2015, 00h14

No dia 25 de abril, uma série de terremotos atingiu o Nepal, país asiático localizado na região dos Himalaias. Um dos tremores foi o mais forte a atingir o país em 81 anos, chegando à magnitude de 7,8 graus na escala Richter. Mais de 8 mil pessoas morreram e várias construções desabaram, incluindo templos e museus. (Imagem: Getty Images) — 1/11 No dia 25 de abril, uma série de terremotos atingiu o Nepal, país asiático localizado na região dos Himalaias. Um dos tremores foi o mais forte a atingir o país em 81 anos, chegando à magnitude de 7,8 graus na escala Richter. Mais de 8 mil pessoas morreram e várias construções desabaram, incluindo templos e museus. (Imagem: Getty Images) (Getty Images/Reprodução)

A crosta terrestre é formada por placas tectônicas ou litosféricas que estão em constante movimento, podendo se afastar ou se aproximar, gerando assim zonas de divergência ou de convergência. (Imagem: Thinkstock) — 2/11 A crosta terrestre é formada por placas tectônicas ou litosféricas que estão em constante movimento, podendo se afastar ou se aproximar, gerando assim zonas de divergência ou de convergência. (Imagem: Thinkstock) ()

O Nepal está localizado em uma região de encontro de duas placas tectônicas, a Eurasiana e a Indiana. Devido ao movimento dessas placas, o país está extremamente suscetível a abalos sísmicos. (Imagem: Thinkstock) — 3/11 O Nepal está localizado em uma região de encontro de duas placas tectônicas, a Eurasiana e a Indiana. Devido ao movimento dessas placas, o país está extremamente suscetível a abalos sísmicos. (Imagem: Thinkstock) ()

As placas Eurasiana e Indiana se movimentam no sentido de aproximação. Atualmente, elas convergem em um ritmo de 4 a 5 centímetros por ano. (Imagem: Thinkstock) — 4/11 As placas Eurasiana e Indiana se movimentam no sentido de aproximação. Atualmente, elas convergem em um ritmo de 4 a 5 centímetros por ano. (Imagem: Thinkstock) ()

A convergência das placas gerou uma região montanhosa que possui, inclusive, a maior montanha da Terra: o Monte Everest. Conforme essas placas se aproximam, o Monte Everest e as montanhas ao seu redor se erguem, causando vários tremores. (Imagem: Getty Images) — 5/11 A convergência das placas gerou uma região montanhosa que possui, inclusive, a maior montanha da Terra: o Monte Everest. Conforme essas placas se aproximam, o Monte Everest e as montanhas ao seu redor se erguem, causando vários tremores. (Imagem: Getty Images) ()

A série de terremotos que teve início em abril de 2015 no Nepal foi especialmente devastadora pois, além da alta magnitude, o foco dos tremores ocorreu bem próximo da superfície, a apenas 10 ou 15 quilômetros de profundidade. (Imagem: Getty Images) — 6/11 A série de terremotos que teve início em abril de 2015 no Nepal foi especialmente devastadora pois, além da alta magnitude, o foco dos tremores ocorreu bem próximo da superfície, a apenas 10 ou 15 quilômetros de profundidade. (Imagem: Getty Images) ()

Além do encontro ou afastamento de placas tectônicas, atividades vulcânicas e falhas geológicas também podem causar abalos sísmicos. (Imagem: Thinkstock) — 7/11 Além do encontro ou afastamento de placas tectônicas, atividades vulcânicas e falhas geológicas também podem causar abalos sísmicos. (Imagem: Thinkstock) ()

8/11 Quando o foco de um terremoto se localiza abaixo do oceano enormes ondas podem ser formadas, causando assim um fenômeno chamado de tsunami ou maremoto. Em 2004, um dos maiores tsunamis da história atingiu a Indonésia, deixando cerca de 130 mil mortos. A imagem compara o país logo após o desastre e dez anos depois, em 2014. (Imagem: Getty Images) ()

Milhares de tremores ocorrem diariamente no mundo, mas eles geralmente têm baixa intensidade e um foco muito profundo. Dessa maneira, eles acabam não sendo percebidos na superfície. (Imagem: Thinkstock) — 9/11 Milhares de tremores ocorrem diariamente no mundo, mas eles geralmente têm baixa intensidade e um foco muito profundo. Dessa maneira, eles acabam não sendo percebidos na superfície. (Imagem: Thinkstock) ()

Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Turquia, Haiti e Chile são alguns dos lugares mais atingidos por terremotos no mundo, pois estão localizados nos limites de placas tectônicas. (Imagem: cortesia da NASA) — 10/11 Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Turquia, Haiti e Chile são alguns dos lugares mais atingidos por terremotos no mundo, pois estão localizados nos limites de placas tectônicas. (Imagem: cortesia da NASA) ()

Não é certo dizer que não podem acontecer terremotos no Brasil. Apesar de se encontrar no centro da placa Sul-americana, o país já registrou abalos sísmicos devido a falhas geológicas. No entanto, os tremores costumam ser pouco intensos — a maior parte deles não ultrapassou de 4 graus na escala Richter. (Imagem: cortesia do U.S. Geological Survey) — 11/11 Não é certo dizer que não podem acontecer terremotos no Brasil. Apesar de se encontrar no centro da placa Sul-americana, o país já registrou abalos sísmicos devido a falhas geológicas. No entanto, os tremores costumam ser pouco intensos — a maior parte deles não ultrapassou de 4 graus na escala Richter. (Imagem: cortesia do U.S. Geological Survey) ()

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