Continua após publicidade Estudo Saiba mais sobre o zika vírus Entenda como acontece a transmissão e quais são os sintomas do vírus, que tem ligação direta com casos de microcefalia no país Por Ana Carla Bermúdez Atualizado em 16 Maio 2017, 13h38 - Publicado em 9 dez 2015, 23h37 (/) 1/10 Você certamente já deve ter ouvido falar do zika vírus, que foi identificado no Brasil pela primeira vez em abril de 2015. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a ligação do vírus a casos de microcefalia. Ela também está analisando uma possível relação do vírus com outra doença, a síndrome de Guillain-Barré. Saiba mais sobre a origem, a transmissão e os sintomas do zika a seguir. (Imagem: Thinkstock) ()2/10 O zika vírus é um arbovírus, isto é, um vírus que é transmitido por insetos, que é conhecido pela sigla ZIKV. O vírus foi isolado pela primeira vez em 1947, em uma floresta. Acredita-se que ele tenha chegado ao Brasil em 2014, durante a Copa do Mundo. (Imagem: Wikimedia Commons) ()3/10 No Brasil, o zika vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya. A infecção acontece quando a fêmea do mosquito pica uma pessoa com o vírus e depois, para se alimentar novamente, pica outra que não tem o vírus. (Imagem: Thinkstock) ()4/10 A literatura afirma que mais de 80% das pessoas infectadas com o zika vírus não desenvolvem nenhum sintoma. No entanto, as manifestações clínicas que podem ocorrer são: febre, manchas no corpo (como mostra a foto) e dores na articulação. Caso a pessoa infectada seja uma mulher grávida, o zika pode atacar o bebê. As hipóteses são de que ele invade a placenta, entrando na corrente sanguínea do feto e assim chegando diretamente ao seu cérebro, causando nele uma má-formação. (Imagem: Wikimedia Commons) ()5/10 Ainda não existe vacina contra o zika vírus. Até agora, a melhor forma de prevenção é eliminar os focos do mosquito Aedes, que se reproduz em recipientes com água parada acumulada. Também podem ser utilizados repelentes e telas de proteção para evitar o contato com o mosquito. (Imagem: Thinkstock) ()6/10 O tratamento é feito apenas com analgésicos e antialérgicos para aliviar os sintomas. (Imagem: Thinkstock) ()7/10 Ainda não se sabe ao certo todos os detalhes da doença e quais riscos ela pode trazer permanentemente para a saúde. Grande parte das infecções pelo zika não aparentam causar mais do que um mal-estar por algumas semanas. No entanto, algumas consequências mais graves, como a ocorrência de microcefalia em fetos e da síndrome de Guillain-Barré, já foram registradas. (Imagem: Thinkstock) ()8/10 A microcefalia é uma condição neurológica que leva a um déficit no crescimento do cérebro durante a gestação. Em 90% dos casos, ela pode causar distúrbios neurológicos como a epilepsia, problemas de visão e de audição e até retardo mental. A imagem mostra duas tomografias da cabeça lado a lado - a da esquerda é considerada normal e a esquerda é de um paciente com microcefalia. (Imagem: Wikimedia Commons) ()9/10 A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica autoimune que provoca fraqueza muscular generalizada e até paralisia muscular. Ela acontece porque o sistema de defesa passa a destruir a camada de gordura das células do sistema nervoso periférico, por onde as informações nervosas são transmitidas. Assim, o indivíduo pode perder movimentos musculares e também a sensibilidade com a pele, dor ou calor. (Imagem: Thinkstock) ()10/10 Já foram registradas outras duas epidemias do zika vírus: na Micronésia, em 2007, e na Polinésia Francesa, em 2013. A imagem (com dados de 2013) mostra, em vermelho, os países onde o vírus foi encontrado isolado em humanos, e em rosa onde anticorpos contra o vírus foram demonstrados em humanos. (Imagem: Wikimedia Commons) () Publicidade A ASSINATURA ABRIL FICOU AINDA MAIS COMPLETA! Acesso ao acervo de Veja, Quatro Rodas, Claudia, Super e outros títulos Abril, além do conteúdo digital completo. ASSINE A PARTIR DE R$5,99! Mais lidasBrasilepidemiaguillain-barrémicrocefaliasurtozika Publicidade