A literatura portuguesa teve início no século XII, com o trovadorismo. A poesia é o ponto forte desse movimento, em que estão presentes as cantigas de amor. Após essa fase, entram em cena os grandes autores portugueses. As obras de Gil Vicente, como o Auto da Barca do Inferno, são referências. O teatro vicentino é composto de autos – peças divertidas, sobre assuntos religiosos ou profanos – e farsas – peças cômicas curtas, sobre temas do cotidiano.
Outro autor central é Luís Vaz de Camões, que escreveu o grande poema épico Os Lusíadas (1572). Ele é considerado o criador da linguagem clássica portuguesa.
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No romantismo português, destaca-se o dramaturgo, poeta e romancista Almeida Garrett, um inovador da escrita e da composição literária do século XIX. Garret é considerado o iniciador da prosa moderna em Portugal.
Eça de Queirós, o principal autor realista, integrou a Geração de 70, movimento que revolucionou as letras portuguesas. Entre suas obras, estão O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio e Os Maias.
O modernismo português tem como figura central o poeta Fernando Pessoa, conhecido não apenas pelas composições que assinava com o próprio nome, como também pelas obras de seus heterônimos, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Pessoa foi um dos responsáveis, ao lado de Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, entre outros, pela criação da revista Orpheu, marco do movimento modernista em Portugal.
Mais recentemente, o grande nome da literatura portuguesa é José Saramago. Seu primeiro livro, Terra do Pecado, foi lançado em 1947. Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1998.