Preparação para o TOEFL: conheça simulados e ferramentas gratuitas
Em vez de gastar alguns dólares a mais, é possível recorrer a simulados online e outras técnicas que não custam nada
O exame de proficiência TOEFL (Test of English as a Foreign Language) já é velho conhecido dos processos de application. Em termos mais exatos, são mais de cinquenta anos de história, iniciados em 1964, com as primeiras provas ministradas. Na época, o TOEFL consistia em um teste de gramática, vocabulário e compreensão com questões de múltipla escolha. Seções como o speaking e o listening, presentes na versão atual, eram um sonho distante.
Hoje em dia, o exame de proficiência em inglês conta com quatro partes essenciais: reading, speaking, listening e writing, em ordem de apresentação no teste. Em vez de avaliar componentes mais básicos, o exame se debruça sobre mais fatores ainda. Um bom exemplo vem do recurso da gravação da voz do candidato, possível graças ao uso de computadores. Por esse meio, os examinadores podem verificar a capacidade de síntese de um tema, a segurança do estudante ao se expressar e a fluência com que fala.
Não é à toa que a preparação para o TOEFL exija tanta dedicação. A própria empresa que organiza o teste, aplicado mundialmente, disponibiliza recursos para quem deseja treinar. Livros imensos, com instruções básicas e exemplos de perguntas da prova, são comuns. Por outro lado, a internet oferece uma saída para quem deseja praticar com exercícios, mas não tem o dinheiro necessário para bancar os livros oficiais.
Em vez de gastar alguns dólares a mais, é possível recorrer a simulados online e outras técnicas que não custam nada. Confira alguns dos testes e ferramentas disponíveis e de acesso livre que ajudam na preparação para o TOEFL.
Simulado oficial ETS
Depois de pagar os cerca de 200 dólares pelo teste, nada mais justo do que ter acesso a ferramentas de preparação para o TOEFL. Mesmo que a ETS liste uma série de recursos pagos pelo site — como é o caso dos livros, mencionados acima, e que podem custar por volta de 50 dólares –, há também opções gratuitas.
Entram para a lista de recursos o Interactive Sampler, que, como o nome sugere, oferece uma versão interativa do teste. Nesse caso, em seções como o speaking, em vez de gravar a sua própria voz e enviá-la a alguém, é possível ouvir exemplos de respostas. Uma vantagem dessa ferramenta gratuita é, justamente, a possibilidade de acessar respostas que obtiveram notas de nível baixo, médio e alto.
Outro ponto positivo do Interactive Sampler é o layout, que mostra como é, de verdade, o teste. Por exemplo, nas seções de reading, o trecho a ser analisado aparece em destaque, com uma seta apontando para o parágrafo — assim como a versão real do TOEFL.
Já o Quick Prep, também disponibilizado pela ETS, reúne alguns exemplos de cada seção, listados em um PDF. Há ainda áudios para questões de speaking e listening, que dão uma ideia do que se pode esperar no teste. Tais ferramentas são valiosas, já que as questões seguem sempre um padrão parecido quanto a estruturas e temáticas.
EduSynch
A ferramenta apresenta testes gratuitos e adaptados para quem deseja se preparar para o TOEFL. O estudante pode fazer uma prova simulada e, ao obter seus resultados, entender em quais partes deve focar seus esforços. Através do EduSynch, é possível também obter feedback de professores especializados.
Estão disponíveis versões do Edusynch para computador e celular e, logo após o cadastro, o estudante tem acesso ao equivalente a 40 horas de prática, e cerca de 1400 questões do reading e do listening. Já na versão gratuita, o recurso adapta o teste a quem o faz: apontando onde estão os pontos fracos e oferecendo também projeções para a nota do teste.
Formas de simular o speaking na preparação para o TOEFL
Já deu para notar que, em matéria de speaking, as ferramentas tendem a ser pagas. Uma alternativa simples e efetiva para praticar, nesse caso, é procurar listas de temas disponíveis na internet. A partir de tais temas, que podem incluir perguntas como “quem é seu melhor amigo e por quê?” até questões mais comparativas, o próprio aluno pode gravar sua fala e relembrar estruturas-chave para as frases.
Em vez de falar livremente sobre os assuntos, o caminho ideal é cronometrar tudo, com base no tempo do TOEFL (de 45 a 60 segundos de duração). Depois de gravar, o estudante pode ouvir as próprias respostas para se autoavaliar e também verificar sua evolução ao longo dos áudios. Para quem quer treinar também as anotações para a prova, é possível deixar um papel à parte para escrever pontos principais das questões, tendo sempre o cronômetro em vista.
Este texto foi originalmente publicado no portal Estudar Fora, da Fundação Estudar, parceira do Guia do Estudante.
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