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Oceanógrafo não trabalha apenas com os oceanos, determina lei federal

Terceira reportagem especial em comemoração à Semana da Água fala da Oceanografia, profissão que desde 2008 é regulamentada por lei federal

Por por Bruno Aragaki
24 mar 2010, 17h20 • Atualizado em 16 Maio 2017, 13h33
  • Oceanógrafo não trabalha apenas com os oceanos, determina lei federal

    por Bruno Aragaki

      

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    Parece pegadinha de vestibular: o oceanógrafo é o profissional responsável por gerenciar e estudar as águas oceânicas, certo? Nem tanto. “O formado em Oceanografia pode, também, trabalhar com questões relativas a rios e lagos”, explica Maria do Socorro Saraiva Pinheiro, coordenadora do curso na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

     

    Apesar dos ares de “profissão nova”, a Oceanografia existe como curso superior no país desde 1971, quando se abriu a primeira turma de “Oceanologia” na gaúcha Fundação Universidade do Rio Grande.

    – Guia de profissões: Oceanografia

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    – Teste de profissões: Oceanografia é a sua praia?

    Mas foi só há dois anos que a atividade foi regulamentada por lei federal. “Em 31 de julho de 2008, o presidente Lula assinou lei que diz, entre outras coisas, que é de competência do oceanógrafo exercer atividades relacionadas não só a questões marítimas, mas também de águas interiores, ou seja, água doce”, diz Pinheiro, referindo-se à lei 11.760.

     

    Com a regulamentação da atividade, aumentou consideravelmente a procura de profissionais com o diploma de Oceanografia, além de ter crescido a oferta de cursos. “A graduação é muito ampla, o aluno estuda fenômenos relativos a água em todo seu trajeto: nos mares, evaporada, na forma de nuvens até chegar a chuva”, explica Pinheiro.

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    MAS AFINAL, O QUE FAZ O OCEANÓGRAFO?

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    Um dos principais campos de trabalho para o oceanógrafo é relacionado ao meio-ambiente aquático. “Ele pode trabalhar com projetos de conservação de peixes ou outros animais marinhos, ou dar consultoria em produções de frutos do mar”, diz a professora.

     

    A expansão do potencial petrolífero brasileiro também aumenta o campo de atuação do oceanógrafo. “Nossas reservas estão no mar, e de mar a gente entende”, diz a professora.

     

    E se trabalhar na praia e em contato com a natureza soa como a profissão dos sonhos de qualquer um, aí vai um aviso: o curso, de cinco anos, tem bastante matemática, física e geologia. O salários, no entanto, costumam não deixar a desejar. “Um oceanógrafo físico, que estuda correntes marítimas, massas e ondas, por exemplo, costuma ter salários na casa dos R$ 8 000”, segundo a professora.

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