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1/13 Foto: Getty Images () 2/13 Durante todo o século 19, depois de se tornar independente do domínio turco em 1829, a Grécia foi invadida por expedições arqueológicas de várias partes do mundo, que voltavam sua atenção a locais como os ginásios antigos usados nos primeiros Jogos Olímpicos. Nesse embalo, o barão Pierre de Coubertin, um pedagogo e historiador francês apaixonado por esportes (embora não os praticasse), propôs em 1894 a retomada dos Jogos Olímpicos, que deveriam ser realizados de quatro em anos. Na foto, o Comitê Olímpico em 1896, na Grécia. Crédito: Getty Images () 3/13 A ideia foi aceita e logo foi criado um Comitê Olímpico Internacional, que marcou para 1896, em Atenas, a primeira edição dos jogos modernos. Participaram 13 países com 245 atletas no total, todos homens. O Brasil não foi - nossa estreia só aconteceria em 1920 em Antuérpia, na Bélgica. Na foto: cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Atenas. Crédito: Getty Images () 4/13 A entrega de medalhas de ouro só começou na Olimpíada de 1904 em Saint Louis, nos Estados Unidos. Essa é considerada uma das mais mal organizadas da história: as disputas duraram quase cinco meses e ficaram marcadas por um episódio grotesco. O corredor norte-americano Fred Lorz chegou em primeiro lugar na maratona, mas logo foi desclassificado. Depois de correr os primeiros 10 quilômetros, ele pegou carona em um carro que o levou até perto do estádio. De lá voltou à corrida como se nada tivesse acontecido. Na foto: medalhas de ouro dos Jogos Olímpicos do México em 1968. Crédito: Getty Images () 5/13 Se na Antiguidade a época dos Jogos Olímpicos era sagrada e as guerras tinham uma trégua, no século 20 a paz não reinaria durante os jogos. A edição de 1916, que seria realizada em Berlim, foi cancelada por causa da Primeira Guerra. O mesmo aconteceu durante a Segunda Guerra, em 1940 e 1944. A edição de 1920 na Antuérpia (Bélgica), não foi cancelada, mas os países derrotados na guerra não foram convidados: Áustria, Alemanha, Bulgária, Hungria e Turquia. Aproximadamente 2500 atletas competiram e, desses, cerca de um terço havia estado no front anos antes. Essa foi a primeira edição com a participação do Brasil. Na foto: uma partida de tênis nos Jogos de 1920. Crédito: Getty Images () 6/13 Em Berlim, Adolf Hitler quis mostrar a superioridade ariana no esporte, mas os negros americanos roubam a cena e ganharam várias medalhas. Há um mito de que Adolf Hitler teria se recusado a cumprimentá-los. Na foto: Hitler faz a saudação nazista na abertura do evento. Crédito: Getty Images () 7/13 Quando o atleta negro Cornelius Johnson venceu o salto em altura, o chanceler nazista se retirou antes da premiação. Os incidentes teriam resultado em uma advertência do führer pelo Comitê Olímpico Internacional. Na foto: visão geral de multidão nas ruas de Berlim durante os Jogos Olímpicos. Crédito: Getty Images () 8/13 As Olimpíadas de 1960 aconteceram em Roma em plena Guerra Fria. Nessa época, a Alemanha estava dividida, mas as duas nações decidiram competir juntas. A bandeira que as representava era a dos cinco anéis Olímpicos e seus hinos foram substituídos pela música Ode à Alegria, parte da 9ª sinfonia de Beethoven. Na foto: atleta termina corrida de 1500 metros. Crédito: Getty Images () 9/13 O maior trauma olímpico aconteceu em 1972. Terroristas palestinos da organização Setembro Negro invadiram os alojamentos da delegação de Israel na Vila Olímpica de Munique, na Alemanha, mataram dois atletas e fizeram nove reféns. Eles exigiam a libertação de 234 palestinos presos em Israel, além de um avião para a fuga. Num resgate fracassado, mais 14 pessoas morreram. Para especialistas, o Setembro Negro é fruto de uma época de recrudescimento dos atritos entre Israel e os países árabes, após a Guerra dos Seis Dias. Em 1967, o Exército israelense ocupou a Faixa de Gaza na Jordânia e partes da Síria e do Egito, onde viviam 1 milhão de palestinos. Clique no Leia mais para saber detalhes do atentado. Na foto: um dos oito terroristas na sacada da Vila Olímpica enquanto o sequestro ocorria. Crédito: Getty Images () 10/13 Em 1980, os atletas americanos não participaram dos jogos de Moscou, em protesto à invasão soviética ao Afeganistão em 1979. A resposta veio logo: os soviéticos não iriam aos jogos de Los Angeles, em 1984. Em Seul, Coréia do Sul, quatro anos depois, as superpotências voltariam a competir. Foto: Getty Images () 11/13 Em Atlanta, nos Estados Unidos, a grandiosidade ganha terreno, com 10 mil atletas na edição de 100 anos dos jogos modernos. Um atentado a bomba no Centennial Olympic Park, a poucos metros da vila olímpica, matou duas pessoas e gerou críticas ao país por não ter conseguido evitá-lo. Alguns anos depois, o americano Eric Robert Rudolph, simpatizante de milícias extremistas e movimentos religiosos hostis ao governo federal, admitiu ser culpado pelo ataque e foi condenado à prisão perpétua. Na foto: cerimônia de abertura. Crédito: Getty Images () 12/13 Na edição dos Jogos realizada em Pequim, o Tibete, ao sul da China, ganhou destaque com os protestos realizados durante o evento por monges e simpatizantes pela independência da região. A China repreendeu o movimento com violência, o que rendeu ameaças (não cumpridas) de boicotes econômicos por parte de outros países. Crédito: Getty Images () 13/13 Em 1896, corredores e ciclistas usavam cocaína, efedrina e estricnina em forma de pequenas esferas, chamadas de bolinhas, para ficarem mais rápidos. Na época, o doping não era proibido, embora fosse malvisto. Após a Segunda Guerra, jovens soldados que viraram atletas disseminaram o uso de anfetaminas e esteroides anabolizantes. A primeira era usada no front para diminuir a fome, a sede e o cansaço. Já a segunda era usada no pós-guerra para recuperar a massa muscular de prisioneiros desnutridos. Na foto: pessoas caminham no estádio olímpico de Atenas durante os jogos de 1896. Crédito: Getty Images ()
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