da redação Estudantes de Medicina das universidades particulares na mira do Ministério da Educação (MEC) poderão terminar o curso na mesma instituição em que começaram. Segundo a Secretaria de Educação Superior, o processo de descredenciamento dos cursos anunciado nesta quarta-feira (7) pode proibir a universidade de abrir novas turmas e aceitar transferências. Mas o curso pode prosseguir até a formatura de quem já está estudando.
– MEC quer descredenciar Medicina em uma universidade e diminuir vagas em outras oito
O corte das vagas em cursos particulares de Medicina deverá chegar a 370. A medida afeta as seguintes instituições: Universidade Marília (São Paulo, menos 50 vagas); Universidade Severino Sombra (Rio de Janeiro, menos 80 vagas); Universidade Iguaçu (campus Itaperuna, Rio de Janeiro, menos 140 vagas); Faculdades Integradas Aparício Carvalho (Rondônia, menos 40 vagas).
No caso do Centro Universitário de Volta Redonda (RJ), da Faculdade de Medicina do Planalto Central (DF) e da Universidade de Ribeirão Preto (SP), foi aberto um processo para redução de vagas, mas ainda não há definição sobre o número.
A Universidade Iguaçu, em Nova Iguaçu, deverá encerrar suas atividades, segundo portaria publicada hoje. Mas ainda cabe defesa à instituição.
A decisão do MEC foi tomada depois do prazo de dois semestres para que a instituição cumprisse medidas necessárias para melhoria da qualidade da oferta de ensino. A comissão de especialistas que auxilia o ministério no processo de supervisão concluiu que a instituição não promoveu as mudanças necessárias. Essa comissão é presidida pelo ex-ministro da Saúde Adib Jatene.
FALTA DE LEITOS
Duas universidades em Rondônia também deverão diminuir número de vagas em cursos de Medicina. As instituições não têm leitos suficientes para a formação prática dos futuros médicos.
As Faculdades Integradas Aparício Carvalho deverão limitar a 40 as vagas ofertadas anualmente. A restrição é a mesma curso para a Faculdade São Lucas (RO). A redução tem caráter cautelar e terá validade até a conclusão do processo de reconhecimento do curso. A medida foi adotada após a verificação da oferta de estágios de prática médica em situação precária.
As informações são da Agência Brasil e da Assessoria de imprensa da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC.
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