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Desmistificando currículo: recrutadora explica erros e acertos

Saiba como preencher a apresentação, formação acadêmica e histórico profissional

Por Redação do Guia do Estudante
4 Maio 2021, 06h00

Este texto foi originalmente publicado no portal Na Prática, parceiro do Guia do Estudante.

Não é uma tarefa simples Fazer um currículo do zero. Afinal, há diversas seções a serem preenchidas e um pequeno erro, aliás, pode ser o suficiente para desqualificar o candidato ante a concorrência. Por isso, é importante ter atenção ao preenchimento do documento.

Com tantas informações a serem acrescentadas – ou mesmo excluídas – o interessante é buscar pelo feedback e orientação de um profissional. Sabendo que isso nem sempre é possível, o Na Prática convidou Juliana Sano, recrutadora que já participou de processos seletivos de empresas como Kraft Heinz, Raízen, Localiza, BHG e mesmo da própria Fundação Estudar.

O objetivo, assim, é desmistificar as seções do currículo e auxiliar no preenchimento mais adequado – e que provavelmente gerará mais retornos. “Vou explicar o processo que utilizo para avaliar currículos reais, pontuando os feedbacks mais críticos que, em geral, as empresas não costumam evidenciar aos candidatos”, adianta Juliana.

Para isso, a recrutadora irá desmistificar as seguintes lacunas: apresentação, formação acadêmica e histórico profissional. Assista ao vídeo a seguir e continue a leitura.

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Desmistificando as seções do currículo

 

Seção 1: Apresentação

É no momento de apresentação que o candidato deve demonstrar seusobjetivose interesses. Para um curriculum vitae padrão, deve contar com uma ou duas frases que resumem o tipo de oportunidade que você está procurando. Em cadastros online, porém, é possível que sejam destinados campos específicos para inserir essas informações.

É o caso do exemplo analisado por Juliana (confira abaixo). Nele, o candidato indicou o interesse em muitas áreas de atuação. Isso, segundo a recrutadora, não é o mais recomendado.

Imagem de um currículo
(Na Prática/Reprodução)
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“pode parecer falta de foco e até certo desespero, fazendo parecer que o candidato não sabe o que quer. O ideal seria focar em poucas áreas, Mais relacionadas com a sua experiência e formação”, explica.

Outro ponto de atenção que a recrutadora destaca está no endereço dee-mail. Pois é, acontece que apelidos ou conotações informais podem ser malvistas. “Pois transmite a impressão de pouco profissionalismo. O ideal é disponibilizar ao recrutador um e-mail simples, de preferência com o seu nome – permitindo uma fácil identificação e até evitando erros no envio.”

Seção 2: Formação acadêmica


Ainda desmitificando as seções de um currículo, outro tópico que pode gerar confusões é a formação acadêmica. No vídeo acima, Juliana mostra o exemplo de um cv de um estudante universitáriosem experiências profissionais.

Ela reforça, porém, que o candidato poderia ter sinalizado a participação em centro ou diretório acadêmico, atlética ou a realização de umainiciação científica, por exemplo. “É importante acrescentar essas atividades, pois mostra que ele é participativo e já desenvolveu atividades e trabalho em grupo.”

Já no caso abaixo, o candidato optou por inserir também informações sobre suas vivências escolares. Não é obrigatório, porém também pode ser interessante. No nosso exemplo, o candidato apresenta experiências como representante discente e destaques acadêmicos do ensino Médio e Fundamental.

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Imagem de um currículo
(Na Prática/Reprodução)

Seção 3: Histórico profissional


Mais uma seção do currículo que é desmistificada por Juliana é o histórico profissional. Para começar, ela afirma que é umerrocomum de profissionais colocarem separadamente os cargos que ocupou na mesma empresa. “Para não ocupar muito espaço, sobretudo para quem já tem um histórico profissional mais longo, recomendo colocar o último cargo e o tempo total na empresa, desde o primeiro cargo”, esclarece.

Outro fato recorrente, segundo ela, é o caso de candidatos eminício de carreirae, por vezes, ainda sem experiência profissional. Novamente, a recrutadora reforça a importância de acrescentar as atividades extracurriculares realizadas.

“É muito importante colocar essas experiências no currículo, já que ela mostra aos recrutadores que você está 100% do seu tempo se desenvolvendo, que aproveita e cria oportunidades de onde você está para aprender cada vez mais”, acrescenta.

Imagem de um currículo
(Na Prática/Reprodução)
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Já neste currículo, o candidato colocou os destaques e resultados positivos que teve no estágio. É mencionado um prêmio de excelência recebido da empresa em que atuou, além de deixar bastante claro (e em números) quais resultados ajudou a alcançar.

“Os números são bons, pois conseguem dar uma dimensão mais exata dos resultados. Então, quando for possível expressar os resultados da sua experiência profissional em termos numéricos, eu recomendo.”

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