Continua após publicidade Estudo Confira 20 dicas de livros para gabaritar em história Doutores e especialistas em educação indicam obras essenciais para enfrentar os vestibulares Por Ernani Fagundes Atualizado em 16 Maio 2017, 13h34 - Publicado em 7 Maio 2012, 15h36 (/) 1/20 Consultoria: Júlio Pimentel Pinto (USP), Gildo Magalhães (USP) e Pedro Paulo Funari (Unicamp). Conteúdo original publicado na revista Aventuras na História em fevereiro de 2011 ()2/20 Para entender o período das guerras e as décadas seguintes. O historiador Hobsbawn se propõe a apresentar um testemunho sobre o século 20 em sua mais famosa obra. ()3/20 O historiador britânico soube sistematizar com clareza como a Revolução Industrial, entre o fim do século 18 e início do 20, mudou o mundo em que vivemos. ()4/20 Os fundamentos do nazismo não surgiram só do pensamento de Hitler. Foi a vontade de uma nação quase inteira, que buscava uma saída para a sua crise do capitalismo. ()5/20 No século passado, o Brasil viveu o complexo de vira-lata quase sempre em relação aos EUA. Nesse livro, quatro autores experientes desmitificam os estereótipos criados em torno deles. ()6/20 A invenção da filosofia. É unanimidade que o que define o homem das demais espécies é sua capacidade de pensar. Esse clássico explora em detalhes a cultura micênica (anterior aos gregos) e a crise que gerou o universo espiritual e conceitual da pólis, a cidade-estado grega. ()7/20 Essa obra, de 1966, mostra a evolução do homem da Pré-História até a queda do Império Romano por meio de descobertas arqueológicas. Em linguagem leve, faz um passeio pela selvageria do Paleolítico, a barbárie do Neolítico, a Idade do Cobre, a revolução urbana da Mesopotânia até o declínio e a queda do mundo antigo. ()8/20 Nessa famosa obra de Freyre, é retratado o desenvolvimento do país, especialmente o do Nordeste, durante o período colonial. As fazendas de cana-de-açucar e a relação dos moradores da casa grande e da senzala servem de cenário para o antropólogo falar do paternalismo inscrustado na formação da sociedade brasileira. ()9/20 Monarca tropical. Com leitura agradável e consistente, esse premiado ensaio biográfico sobre dom Pedro II revela fatos poucos explorados sobre a vida do monarca, expondo as viagens dele pelo mundo como um turista curioso, seus gosto pela fotografia e pelas inovações da ciência. ()10/20 Terra à vista! Lançado na época da comemoração dos 500 anos do Descobrimento, esse best-seller escrito pelo jornalista é a obra inaugural da nova fase de sucesso da historiografia nacional. Conta em minúncias a viagem de Pedro Álvares Cabral, desde Portugal até a Índia. Leitura agradável e fascinante. ()11/20 Os últimos 50 anos. Já passou muita água debaixo da ponte desde que Jânio Quadros renunciou e deixou a cadeira para o vice, João Goulart. Mas o estudante deve continuar atento aos fatos de 50 anos atrás. A presidente Dilma Rouseff, por exemplo, foi presa pela didatura que se instalou em 1964. Nessa obra é possível entender o contexto que levou o país ao período mais sombrio da história. ()12/20 É um lviro bem-humorado que reúne anos de investigação jornalística de Laurentino Gomes. E uma obra séria, que encantou milhares de leitores. Ele retrata a fuga da família real portuguesa para o Brasil diante da ameaça concreta de uma invasão napoleônica de Portugal. Do mesmo autor de 1822, muito usado em questões de vestibulares também. ()13/20 Cultura Brasileira. Escrito em 1936, o livro ainda hoje é uma referência para entender a formação da cultura brasileira. A obra é considerada uma das fundadoras da nossa moderna historiografia por desmistificar a cultura de personalismo ibérico na identidade brasileira. ()14/20 É o indicado mais semelhante a um livro didático e muito adotado por professores em sala de aula. Mas difere deles pela visão crítica e concisa do célebre historiador Boris Fausto. Ele aborda 500 anos de história do Brasil com absoluta clareza e sem cair em superficialidades, um defeito dos livros didáticos mais antigos. ()15/20 Roma exerce fascínio sobre a civilização ocidental porque é desse povo que estruturamos a base de nossa cultura. A paulistana aborda esse legado principalmente na contribuição do direito romano para as nossas leis e na formação das línguas modernas derivadas do latim, entre elas o português. Fala das instituições republicanas, do apogeu do Senado, da ascensão do poder imperial e militar e da decadência provocada por corrupção, crise de costumes e inflação. ()16/20 O uruguaio faz uma crítica ao imperialismo americano e europeu, denunciando a exploração desenfreada dos recursos dos países latino-americanos. É um livro fundamentado na ideologia marxista, uma das escolas mais prestigiadas nas universidades públicas brasileiras. ()17/20 Quais as diferenças entre as cidades medievais e as atuais? A resposta é dada pelo historiador francês por meio da comparação entre a França antiga e a atual. A análise é feita sob quatro pontos de vista: inovação, segurança, poder e beleza. O autor é conhecido por defender a ideia de que a Idade Média não era necessariamente uma época de trevas. ()18/20 Quando o marechal Deodoro da Fonseca derrubou o ministério na manhã de 15 de novembro de 1889, nem sequer ele aventava a hipótese do fim da monarquia. Mas a queda ocorreu e, a partir daí, na visão do historiador José Murilo de Carvalho, era preciso formar as almas dos novos brasileiros republicanos. ()19/20 Redigido em forma de diálogo, o livro tem o desafio de explicar os fatos que envolveram a Revolução Francesa à neta de 14 anos do autor. Apesar de pregar os princípios da liberdade, igualdade e fraternidade, o país ainda tem dificuldades em relação à igualdade da mulher e às diferenças sociais. ()20/20 Publicado em 1933, esse clássico influenciou gerações inteiras de professores e ainda produz muitas interpretações críticas nas questões dos vestibulares sobre a maneira como vemos o período colonial e a época do Império. Tem um viés intelectual marxista, cujo pensamento tem sido revisto. Mas continua muito recomendado. () Publicidade Mais lidasbibliografiaDicas de estudoobrasreferencia Publicidade