Cãobatentes de guerra
Os cães são os melhores amigos do homem até nos momentos mais difíceis! Durante os períodos de guerras, muitas vezes esses animais fizeram não só companhia durante os longos e solitários dias de batalha, como também ajudaram os soldados durante as missões.
O uso de cães em conflitos é antigo. Já no Império Romano, em 101, o Exército de Roma foi surpreendido por cachorros de armadura do povo teutônicos na batalha de Vercellae. Acabaram ganhando e adotando os animais dos inimigos. Napoleão Bonaparte chegou a usá-los como guarda (e, contam as histórias, teria sido salvo pelo cachorro de um pescador ao cair no mar, em 1815, enquanto tentava fugir da ilha de Elba). Na Primeira Guerra, eles serviram para puxar carga, carregar mensagens e buscar soldados feridos no front, mas sua função principal era apenas a de mascote. Foi só durante a Segunda Guerra que começaram a se formar grupos especializados em treinamento de cães, com o estabelecimento do K-9 Corps (“regimento canino”) no Exército americano, em março de 1942.
Mas a história muitas vezes não é como nos filmes de sessão da tarde com cachorros que terminam em final feliz. Os pobrezinhos eram muitas vezes abandonados ou usados como cobaias para testes de medicamentos em situações de emergência. Na Segunda Guerra Mundial, o Exército Vermelho soviético usou animais para carregarem bombas e explodirem veículos alemães.
Para saber mais sobre o assunto, confira essa reportagem da Aventuras na História que conta um pouco das peripécias caninas e de outros animais em conflitos militares ao longo dos séculos.