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As dicas de estudo do jovem aprovado em seis vestibulares de medicina

Carlos desenvolveu uma estratégia própria de estudos que lhe rendeu cinco notas maiores de 900 na redação do Enem

Por Taís Ilhéu
Atualizado em 24 out 2023, 16h37 - Publicado em 23 out 2023, 17h48

“Primeiro, me conta a sua história”. É isso que Carlos Filipe Ribeiro de Matos, aprovado seis universidades públicas de Medicina, responde quando vestibulandos o procuram nas redes sociais buscando ajuda. Questiona também se o estudante é de escola pública ou particular e se trabalha. Em qual universidade pretende passar e se faz cursinho preparatório. Pode não ser a resposta esperada por muitos, que imaginam existir uma fórmula para passar no vestibular – algo como um caminho das pedras que levaria qualquer um até a universidade. Carlos Filipe, que fez seis edições do Enem e frequentou cursinhos por três anos antes de ser aprovado, sabe por experiência própria que não é bem assim.

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O jovem contou ao GUIA DO ESTUDANTE que não acredita em estratégias “mágicas” para aprovação, e que precisou de uma bela dose de autoconhecimento para organizar os estudos de acordo com seus pontos fortes e fracos. Por isso, quando o pedem dicas pelo Instagram ou Tiktok (onde reúne milhares de seguidores), ele ensina a lição mais preciosa que aprendeu nos últimos anos: o estudo precisa refletir a realidade do aluno.

Conheça a estratégia adotada por Carlos, saiba como ele tirou mais de 900 pontos cinco vezes no Enem e suas dicas para criar uma rotina de estudos personalizada.

1. Mergulhe no que você não domina

Já ouviu a expressão em inglês “baby steps”? A tradução literal para o português seria “passos de bebê”, mas em um sentido mais figurado significa avançar aos poucos em uma tarefa. Um degrau de cada vez. É isso que Carlos fez em relação às disciplinas que tinha mais dificuldade enquanto se preparava para os vestibulares. Em vez de atribuir o mesmo peso à geografia, história, biologia e todas as outras matérias, ele dividiu seu tempo levando em conta o seu desempenho em cada uma delas. A prioridade ficou por conta da temida matemática.

Decidiu que dedicaria mais tempo a essa matéria e caminharia aos poucos, acompanhando as aulas do cursinho e vendo apenas um assunto por semana, de forma que pudesse se aprofundar. A escolha exigiu também uma dose de maturidade para focar mesmo nos conteúdos que não gostava tanto: “eu estudava o que precisava, e não o que eu queria”.

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2. E acelere no que tem facilidade

Por outro lado, o estudante aproveitou para acelerar nos conteúdos que já tinha certo domínio. Biologia era um deles. “Zoologia, que era uma matéria que eu me identificava e era bom, eu peguei uma lista de 100 exercícios e acertei 97. Então realmente eu já era muito bom, não precisava rever a matéria toda”. Assim, ao passo que via um conteúdo de matemática por semana, conseguia estudar três de biologia. O mesmo acontecia com geografia e química, por exemplo.

Isso fez com que o estudante terminasse algumas disciplinas com mais antecedência no ano, meses antes dos vestibulares. No tempo “extra”, aproveitou para fazer revisões e focar ainda mais em seus pontos fracos.

3. Simule seus conhecimentos

Os anos em que Carlos passou no cursinho exigiram esforço e alguns sacrifícios. Um deles foram os longos finais de semana de festas e momentos em família que o estudante trocou pelos estudos. A regra era fazer pelo menos um simulado por final de semana e, na segunda-feira seguinte, corrigir todas as questões – dando uma atenção especial para as que havia errado.

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Além de testar os conhecimentos, os simulados também são importantes para desenvolver a tão famosa estratégia de prova, mensurando o tempo gasto por questão e a melhor ordem para respondê-las.

4. Crie seu modelo de redação

Sem polêmica: o conselho de Carlos não é copiar modelos de redação prontos e nem usar o mesmo texto para qualquer tema. A estratégia do estudante para a redação passa, antes, por um conhecimento do modelo de texto exigido pela banca, e a preparação para se adequar bem a ele. Quer um exemplo prático? O Enem pede que os candidatos elaborem um texto dissertativo-argumentativo dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão com proposta de intervenção. Ele também pontua os candidatos com base em critérios como repertório sociocultural – referências que apoiem a argumentação – e uso de conectivos.

Para não perder pontos em nenhuma dessas exigências e não desperdiçar tempo de prova pensando em como estruturar o texto do zero, Carlos já tinha em mente uma estrutura de dissertação que sempre reproduzia. Iniciava o texto com uma citação e depois a relacionava com a realidade tratada no tema. Também tinha seus conectivos preferidos para ligar um parágrafo ao outro e para concluir o texto.

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“Eu tinha um uma ordem para fazer cada coisa, então não precisava ficar pensando muito no que iria escrever”, explica. A estratégia rendeu bons resultados. O estudante tirou mais de 900 pontos na redação em cinco edições consecutivas do Enem, alcançando 980 na última delas.

5. Conheça pensadores e aprofunde o repertório

Nem só de uma boa estrutura se faz uma redação de sucesso. Para alcançar as altíssimas notas, Carlos praticou incansavelmente, e adotava um caminho diferente para aprofundar seu repertório. Todas as vezes que escrevia redações sobre determinado tema, buscava aprender sobre pensadores, artistas e produções culturais que haviam abordado o assunto. Assim, no final do ano, já conhecia uma infinidade de referências que poderia citar em seus textos.

“Eu não tentava decorar conceitos, tentava aprender os conceitos. Estudava os temas de acordo com quem falava sobre eles”, afirma.

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As dicas de estudo do jovem aprovado em seis vestibulares de medicina
Carlos desenvolveu uma estratégia própria de estudos que lhe rendeu cinco notas maiores de 900 na redação do Enem

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