O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode até não ter uma lista de livros obrigatórios, mas isso não significa que o exame deixa de cobrar literatura. Pelo contrário! Quem fez o exame este ano deparou-se com muitas questões sobre livros, especialmente de autores brasileiros e (pasmem) contemporâneos.
+ 5 livros contemporâneos que caem nos vestibulares
É isso mesmo, apesar de valorizar autores clássicos e consagrados como Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade, o Enem têm aberto cada vez mais espaço para novos escritores brasileiros. Suas obras tratam de temas urgentes da sociedade brasileira – da escravidão às violências sofridas pelas mulheres.
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Redemoinho em dia quente, de Jarid Arraes
Primeiro livro de contos da escritora de cordéis, Jarid Arraes, Redemoinho em dia quente narra histórias de diversas mulheres da região do Cariri, Ceará. O conto “Mais iluminada que outras” apareceu em um trecho do Enem 2023 que questionava sobre os recursos expressivos usados pela autora.
Torto Arado, de Itamar Vieira Jr
Não é a toa que “Torto Arado” tornou-se um best-seller da literatura contemporânea. Com uma linguagem acessível e narrativa cativante, o livro coloca em pauta o Brasil de ontem e de hoje ao debater os resquícios da escravidão. Além de fazer parte da lista de obras obrigatórias da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o livro de Itamar Vieira Jr caiu no Enem 2023. A questão apresentava um trecho do livro e pedia que o candidato o interpretasse.
Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
Vencedora do Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira, a escritora Conceição Evaristo certamente tornou-se a queridinha dos vestibulares. Ela, que já fazia parte da lista de obras obrigatórias da Unicamp com o livro “Olhos d’água”, foi anunciada nesta semana também para a lista da Fuvest, com o “Canção para ninar menino grande”. Já no Enem 2023, o livro cobrado da autora foi “Ponciá Vicêncio”. O trecho trazido na prova falava sobre a preservação da cultura africana dos escravizados por meio da oralidade.
Rakushisha, de Adriana Lisboa
Quem deparou-se com o excerto do livro “Rakushisha” no Enem 2023 talvez não tenha ideia do enredo surpreendente da obra. O trecho selecionado pelo exame fala sobre a causalidade – ou não – dos grandes amores. Esse, no entanto, é apenas um dos temas do livro de Adriana Lisboa, autora celebrada da literatura brasileira. Em “Rakushisha” ela conta a história de Haruki, desenhista carioca de origem nipônica, que resolve passar um tempo na terra dos seus antepassados. De saída do Brasil, ele conhece uma mulher no metrô do Rio de Janeiro e resolve convidá-la para se juntar a ele na viagem.
Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso
Livro mais antigo – entre muitas aspas – dessa lista, “Crônica da casa assassinada” foi publicado pela primeira vez em 1959. Ele conta a história de uma família mineira em decadência, mas ainda respeitada pela comunidade local – especialmente pelo grande casarão onde vivem e que os enche de orgulho. Das intrigas familiares aos paralelos com a história do país, o livro foi cobrado no Enem 2023 em uma questão de teor histórico, que pedia dos candidatos interpretação mas também conhecimentos sobre a sociedade brasileira da época.
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