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TRI: como identificar questões fáceis, médias e difíceis no Enem

Nada de perder tempo quebrando a cabeça com uma questão complexa. Confira dicas para diferenciá-las das mais simples

Por Redação
8 nov 2024, 10h35

Uma das maiores recomendações de professores em relação à estratégia de prova para o Enem é resolver as questões mais fáceis primeiro e deixar as mais difíceis para o final. Isso porque o exame usa o TRI (Teoria de Resposta ao Item) para dar nota aos candidatos e, em resumo, esse sistema privilegia a coerência na hora dos acertos. Para o TRI, um candidato que acerta perguntas mais difíceis e erra as mais fáceis, provavelmente chutou. Por isso, sua nota pode ser penalizada. Mas, afinal, como saber se uma questão do Enem é fácil, média ou difícil?

Aqui você entende melhor como funciona o TRI.

Classificando uma questão em fácil, média ou difícil

Embora seja algo relativo, há um padrão que ajuda a determinar quais questões tendem a ser mais fáceis.

Thiago Braga, autor do Sistema de Ensino pH, explica que quanto menos informações o aluno tiver em uma questão — ou seja, textos menores ou menos dados —, maior a tendência de a questão ser mais fácil. Questões com texto curto e poucas indicações numéricas geralmente também indicam um caminho para uma questão mais simples.

“Outro ponto importante, especialmente nas áreas de Ciências da Natureza, mas aplicável a todas as disciplinas, é que, quando o texto é curto e as alternativas também são concisas, isso pode ser um indicativo de que a questão tem um grau de dificuldade menor”, explica o professor. 

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+ 5 dicas para ir bem na prova de exatas do Enem

Braga ressalta que isso não se trata de uma regra absoluta; é perfeitamente possível que uma questão com poucos dados, texto pequeno e alternativas curtas seja mais difícil. No entanto, a tendência é que uma questão assim seja menos desafiadora, pois o candidato terá menos informações para processar e, consequentemente, o processo de identificação dos pontos-chave tende a ser mais fácil.

“Esse é um ponto importante quando se trata de questões interpretativas, que estão presentes em todas as áreas da prova. Portanto, a identificação de questões com menor complexidade segue essa linha de raciocínio.”

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Ricardo Marcio, Coordenador do Curso Pré-Vestibular do Colégio Oficina do Estudante, também sugere uma estratégia para definir o nível de dificuldade.

A ideia é, a cada questão, fazer uma leitura e tentar compreender rapidamente o contexto. Se o estudante se enrolar neste momento, é melhor pular e seguir para a próxima, continuando essa seleção de questões de acordo com o nível de segurança que sente em cada uma.

“É muito particular o nível de dificuldade de cada candidato, então a melhor estratégia é manter o ritmo cadenciado”, explica, justificando que assim o aluno vai “percebendo quais questões ele consegue ler e já resolver, e quais ele sente que precisa deixar para voltar e repensar com calma”.

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O ideal é não passar 10 ou 15 minutos em uma única pergunta; as perguntas do Enem são projetadas para serem rápidas. É o famoso ‘bateu o olho, leu, resolveu’. Se perceber que a questão vai exigir mais tempo, o melhor é pular e ir para a próxima. Esse ciclo vai dando um fluxo de resolução, e é importante deixar um tempinho para voltar depois para aquelas que ficaram para trás.

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