O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal forma de ingresso ao ensino superior. Desde 2009, ele passou a ser usado para a entrada em instituições de ensino superior públicas. A seguir mostramos alguns marcos importantes do exame.
1998 – Criação
A primeira edição do Enem contou com 115.575 participantes. A nota só podia ser usada em duas instituições de educação superior. No primeiro momento, a prova serviu mais como uma espécie de autoavaliação do aluno.
2000 – Junção polêmica
Algumas universidades começaram a usar a nota do Enem como complemento nos seus vestibulares. Como a pontuação no exame era somada ao desempenho no vestibular da faculdade, a nota final do estudante tinha um aumento.
2001 – Isenção
O MEC começou a conceder isenção da taxa de inscrição aos estudantes da rede pública. Isso resultou em um aumento significativo do número de inscritos na prova. No ano seguinte, o Enem registrou 1.829.170 inscritos.
2004 – ProUni
O recém-criado Programa Universidade para Todos começou a usar a nota do Enem para concessão de bolsas de estudos integrais e parciais aos participantes.
2009 – Novo Enem
Com a criação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Enem muda para o formato usado até hoje (180 questões e uma redação), com objetivo de substituir o vestibular das federais. Mas a edição acaba sendo marcada pelo vazamento da prova, que precisou ser cancelada e remarcada para dois meses depois do escândalo.
2010 – Fies
Os resultados do Enem passam a ser adotados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além disso, nesse ano o Inep começou a coletar dados sobre deficiência ou condição especial dos inscritos.
2020 – Enem Digital
Aconteceu a primeira edição da modalidade digital do exame. O exame-piloto teve 96 mil candidatos inscritos, mas a abstenção chegou a 68%. O MEC prevê que a aplicação do Enem se torne 100% digital até 2026.