A faculdade não serve apenas para preparar você para o mercado de trabalho: ela também é a porta de entrada para quem deseja seguir a carreira acadêmica, desenvolvendo pesquisas e atuando como professor universitário.
Se você tem algum interesse em seguir esse caminho, ou se apenas quiser se aprofundar em algum tema de pesquisa, vale a pena considerar uma iniciação científica.
Trata-se de um programa voltado a alunos de graduação que permite desenvolver ou participar de um projeto de pesquisa em qualquer área do conhecimento, sempre com a orientação de um pesquisador experiente vinculado à sua universidade.
O estudante pode fazer sua pesquisa com ou sem o auxílio de bolsas de fomento, como aquelas oferecidas pela FAPESP, CNPq ou CAPES.
A iniciação geralmente dura um ano, e é preciso entregar um relatório parcial após seis meses e outro, final, após doze meses de pesquisa.
Estimativas mostram que quem faz iniciação tem uma probabilidade 2,2 vezes maior de concluir um mestrado do que aqueles que não participam desse tipo de atividade.
E isso faz sentido, já que permite ao aluno ter um contato bem maior com o mundo acadêmico e práticas de pesquisa. Dessa maneira, você já vai descobrir logo se realmente curte fazer isso e, se quiser fazer um mestrado depois de se formar, poderá começar com mais experiência – o que é sempre bom.
O Jornal da Universidade de São Paulo (USP) publicou um infográfico que explica de um jeito bem simples como a iniciação científica funciona. Veja abaixo!
E para quem se interessou e ainda está está no colégio, algumas universidades oferecem um programa de pré-iniciação científica. Veja neste link.