Proposta de redação: Transfobia em debate no Brasil
GE distribuirá 10 correções gratuitamente; envie seu texto até 27 de agosto
Chegou proposta nova de redação no blog! O tema é “Transfobia em debate no Brasil”. Você pode enviar o seu texto até o próximo domingo (27).
Para participar, você deverá criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir 10 correções gratuitas por proposta.
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana em curso! Ou seja, para os textos enviados até domingo (27), a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
Veja as instruções do tema da semana:
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Transfobia em debate no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A liberdade sexual e de gênero e as novas configurações que surgem na sociedade a partir desse contexto podem provocar dúvidas entre aqueles que têm menos intimidade com o tema. Seja por desconhecimento ou por preconceito deliberado, homens e mulheres transexuais são vítimas de discriminação, diariamente.
Aline Marques nasceu em um corpo masculino, mas tinha identificação pelo universo feminino. Hoje, aos 37 anos e integrante do projeto Transcidadania em São Paulo, luta para ser respeitada como mulher e pelos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
[…]
Além de ser vítima de ódio e discriminação, os transexuais ainda são desconhecidos por boa parte da população. E a falta de conhecimento impede que transexuais sejam tratados da maneira adequada, mesmo nos casos em que há respeito por parte do interlocutor.
A gestora pública Ana Paula Benete, que trabalha com ações de inserção profissional de mulheres trans no Distrito Federal, esclarece que uma mulher transexual é “alguém que nasce como homem (sexo biológico), mas se reconhece como mulher”.
A falta de conhecimento se deve em parte ao tratamento que a grande mídia dá aos transexuais, defende a universitária pernambucana Maria Clara Araújo, jovem que se tornou um símbolo nas redes sociais da luta pelos direitos dessa população
Disponível em: https://www.ebc.com.br/trans Acesso em 11 agosto 2017.
TEXTO II
343 LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) foram assassinados no Brasil em 2016. Nunca antes na história desse país registraram-se tantas mortes, nos 37 anos que o Grupo Gay da Bahia (GGB) coleta e divulga tais homicídios. A cada 25 horas um LGBT é barbaramente assassinado vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais. Matam-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte contra os LGBT. Tais mortes crescem assustadoramente: de 130 homicídios em 2000, saltou para 260 em 2010 e para 343 em 2016. Durante o governo FHC mataram-se em média 127 LGBT por ano; no governo Lula 163 e no governo Dilma/Temer, 325. Segundo o antropólogo Luiz Mott, responsável pelo site Quem a homofobia matou hoje, “tais números alarmantes são apenas a ponta de um iceberg de violência e sangue, pois não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, tais números são sempre subnotificados já que nosso banco de dados se baseia em notícias publicadas na mídia, internet e informações pessoais. A falta de estatísticas oficiais, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, é prova da incompetência e homofobia governamental, já que a Presidenta Dilma prometeu aprovar, mas mandou arquivar o projeto de lei de criminalização e equiparação da homofobia ao racismo.”
Disponível em: https://homofobiamata.files.wordpress.com/2017/01/relatc3b3rio-2016-ps.pdf Acesso em 11 agosto 2017.
TEXTO III
Mapa de assassinatos de trans e travestis no Brasil
Disponível em: https://www.otempo.com.br/capa/brasil/brasil-j%C3%A1-tem-61-transexuais-e-travestis-assassinados-em-2017-1.1477509 Acesso em 11 agosto 2017