Tem proposta nova de redação no blog! Desta vez, o tema é A persistência do racismo na sociedade brasileira. Você pode enviar o seu texto até o próximo domingo (17).
Mulher participa da Marcha das Mulheres Negras em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Para participar, você deverá criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta da semana e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir entre 50 e 250 correções gratuitas semanalmente.
Ao longo da semana seguinte, o blog publicará algumas das correções. Lembrando: toda semana teremos proposta nova e exemplos de redações corrigidas.
>> 3 erros comuns nas redações
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana em curso! Ou seja, para os textos enviados até domingo (17), a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
Veja as instruções do tema da semana:
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A persistência do racismo na sociedade brasileira. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pela escravidão africana na época do tráfico transatlântico de escravos. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira> Acesso em: 11 jan. 2016
TEXTO II
Anos de escravidão, lutas por liberdade e ainda hoje a população negra sofre com o preconceito e a falta de respeito por suas tradições. (…). A destruição de terreiros, ofensas, invasões e manifestação de ódio e intolerância mostram o retrocesso de parte da sociedade brasileira que teima em contestar a diversidade cultural de um país formado da intensa mistura de etnias. (…) ”Toda riqueza cultural das tradições afro-brasileiras não é mostrada porque não temos espaço na mídia para exibir o que os povos de terreiro têm de melhor”, pontua Pontes. O militante e iniciado no Candomblé ressalta também o infeliz hábito dos meios de comunicação brasileiros de reproduzir imagens ruins que não condizem com o que de fato acontece dentro dos terreiros. Mais do que isso, nas poucas vezes em que o debate relacionado ao universo cultural afro-brasileiro chega à grande mídia, o que se vê são produções carregadas de estereótipos, e o povo negro sendo alvo de piadas e desrespeito. (…) “Para mudar essa realidade, temos que combater a raiz da intolerância, que para mim é o racismo. Historicamente, a sociedade negou a cultura, religião e identidade do negro para negar a sua humanidade e justificar até mesmo a escravidão”, alerta Marina Duarte de Souza, jornalista e produtora cultural.
Disponível em: <https://negrobelchior.cartacapital.com.br/sobre-preconceito-e-intolerancia-religiosa/> Acesso em 11 jan. 2016
TEXTO III
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que 93 milhões de pessoas se autodeclaram brancas, o que representa total de 46,1% da população. Segundo a Pnad 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 45% dos brasileiros se declaram pardos, e 8,1% da população se diz preta.
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/09/18/ibge-n-de-auto declarados-pretos-e-pardos-sobe-e-negros-sao-45-no-pais.htm> Acesso em 11 jan. 2016
TEXTO IV
Disponível em: <https://www.juniao.com.br/> Acesso em 15 jan. 2016
TEXTO V
Há uma máxima que diz que todo brasileiro tem o pezinho na África. Mas alguns têm bem mais do que isso. “Têm o pé, a perna, a alma, o coração. Um estudo mostrou que, numa determinada época, havia aqui um europeu para cada africano. Isso mostra que também fomos colonizados por eles, tanto que vemos a presença muito forte da África na nossa culinária, na nossa música, no nosso vocabulário e até na nossa cor”, ressalta o jornalista Carlos Alberto Jr., diretor de um projeto que tenta detectar as origens africanas de 150 brasileiros.
Disponível em: <https://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/cinema/2015/08/09 /noticia_cinema,170467/serie-documental-submete-150-brasileiros-a-testes-de-dna-para-descobri.shtm> Acesso em: 11 jan. 2016