A gente aprende lendo: como contornar verbos defectivos
Veja alguns exemplos
Você já sabe que ler com frequência nos faz descobrir um novo universo de palavras e verbos – e também nos ajuda a começar a desconfiar de erros de gramática e ortografia! Um desses erros que percebemos é a conjugação de verbos defectivos. Lembra das aulas de português? Vamos lá.
>> 4 passos para iniciar sua preparação para as provas de redação
>> 3 fatos sobre a vírgula que você precisa saber
Recordando: são defectivos os verbos que não possuem todas as variantes de conjugação, em uma das pessoas (eu, tu, ele etc), modos (indicativo, subjuntivo, imperativo…) e tempos (presente, pretérito…).
O fato de nunca ter lido determinada flexão nos faz duvidar se ele está mesmo escrito da forma certa e, nesse caso, substituir o verbo ou utilizá-lo de outra forma. A maior quantidade de verbos defectivos é da terceira conjugação (ir). Veja alguns exemplos:
Colorir – Não existe na primeira pessoa do indicativo, “eu coloro”. Como contornar: “Quando estou colorindo…”, “Gosto de colorir, e quando faço isso eu me distraio”, “No meu ofício de colorir, gosto….”
Abolir – Idem, não existe “eu abolo”. Como contornar: “Quando decido abolir algo da minha rotina…”
Carpir – Idem, não existe “eu carpo”. Como contornar: “Quando carpe, o sertanejo…” “Quem carpe sabe o quanto é cansativo…”
Falir – Não existe no presente do indicativo para eu, tu, ele/ela, eles/elas. Como contornar: “A falência dela…”, Mesmo quando faliu, ele…”, “Eu, já falido, decidi me mobilizar…”
Reaver – Idem para eu, tu, ele/ela, eles/elas. Não existe “eu reavo” ou “ele reave”, por exemplo. Como contornar: “Eu busco reaver…”, “Para reaver, ela decide…”, “Quando eu quero reaver…”.
Leia também:
– Entenda a estrutura da dissertação (e veja como planejar a sua)
– O passo a passo para uma redação nota 10